Capítulo 6: Socos e Chutes

31 17 0
                                    

Continuation from Anthony's point of view.

- eu falei com você sua loirinha burra. - disse o homem mascarado bravo com Sophie.

- Burra é sua vó, aquela vaca. - disse Sophie tirando um sorriso diabólico do mascarado.

- parece que você gosta de apanhar não é mesmo? - disse o infeliz mascarado.

O mesmo jovem que havia batido uma vez em Sophie, se aproximou dela e socou a cara dela... De novo.

- Sophie, da pra você calar a boca e responder o cara. - disse Malia olhando firme pra Sophie.

- acho melhor você ouvir sua amiguinha! - disse o homem mascarado tirando uma faca de seu bolso.

- meu nome é Sophie... Sophie Miller. - disse Sophie aliviada e com medo ao mesmo tempo.

- bom Sophie, parece que vamos nos dar bem. Só você continuar assim. - disse o homem mascarado.

- e você! Como se chama? - disse ele apontando para Malia.

- Malia... Malia Wilson. - disse Malia com a voz falha.

- eu não perguntei seu sobrenome. - o mascarado infeliz disse.

- os dois ali, venham comigo. - disse o infeliz apontando pra mim e para o Junior.

- O-o onde nos vamos? - eu disse com medo do lugar em que iríamos.

- Eu não gosto de crianças curiosas. - disse o homem mascarado me fazendo engolir a saco.

Dois jovens vieram até a mim e Junior, ficaram atrás com as armas miradas em nossas cabeças, nos fazendo subir as grandes escadas do porão. Subimos até a sala de estar, e vimos que havia mais jovens por ali. Todos estavam armados e mascarados, oque dava medo pra cacete. Subimos mais uma escada, que nos levou até um dos quartos da casa. Havia corpos morto ali, um cheiro de enxofre. O cara mascarado, que parecia ser o "chefe" de todos ali, não estava mais conosco, apenas três jovens mascarados.

- abaixem. Acho que sei oque vou fazer com vocês. - disse um jovem com uma voz extremamente grossa, ficava apenas atrás do "chefe" deles.

Eles pegaram um taco de beisebol e começaram a bater em Junior. Obviamente eles não queriam matá-lo, queriam apenas machucar. Eles batiam tão forte, que parecia mentira o tanto de sangue saia do nariz e da boca de Junior. Eles batiam em suas pernas, em seus braços, davam socos em seu rosto... Deixando ferimentos. Não demorou muito pra minha vez chegar.

Eles começaram a socar minha cara. Senti meu sangue escorrer pelo meu nariz e pela minha boca. Sentia uma dor de cabeça que não havia explicação. Minhas pernas estavam fracas, e minhas mãos roxas de tanto que apanhei. Esses infelizes não tinham dó, batiam sem ver quem era.

- chega por hoje. Mais tarde tem mais. - disse um dos jovens se afastando de nossos corpos.

Eu só conseguia ver Junior espancado e desmaiado no chão. Minha visão estava embaçada, senti que eu estava morrendo. Não conseguia sentir minhas pernas e nem meus braços. Desmaiei ali mesmo, fraco, sem noção de onde eu estava.

Sophie's point of view.

Estávamos desesperadas, imaginando oque poderia ter acontecido com os meninos... Imaginávamos o pior, eles estavam mortos? Uma tristeza enorme tomou conta de mim.

- eles eram meus melhores amiga Mila, agora estão mortos. - eu disse sentindo as lágrimas caindo sobre meu rosto.

- Não diga isso Sophie. Vai ficar tudo bem. - disse Malia tentando me animar.

- Um monte de jovens armados, levando dois jovens burros e inocentes lá pra cima, vai ficar tudo bem Malia? Pelo amor de Deus, você consegue ser mais esperta. - disse entre choro e soluços.

Malia começou a gargalhar do meu lado. Ela ta tirando uma com a minha cara, essa babaca.

- rindo de mim pilantra? - disse entre soluços.

- não sua anta, você é muito dramática. O Junior e o Anthony sabem se virar, pode ter certeza que eles estão bem. - A idiota me disse tentando me acalmar, porém ela falhou.

- Lógico que eles não estão bem. Eles são lerdos e fracos, nunca que vão sair de lá vivos. - começei a chorar sem parar.

- aí meu Deus. Até chorando você é engraçada. - disse Malia dando mais risadas.

Ouvimos a porta abrir e levamos um susto ao ver aquelas máscaras horrorosas. Desceram seis homens, uns armados e uns com a mão solta.

- parece que alguém andou chorando! - disse um dos homens que desciam as escadas.

Engoli a seco, tranquei a respiração pra me acalmar, oque na verdade não deu muito certo. Eles desceram até a nos, miraram aquelas armas enormes pra nós.

- Olá Sophie e Malia. - continuou o homem mascarado.

- como você sabe nossos nomes? - disse Malia.... Essa menina só pode ter Alzheimer né?

- vem cá, cê é lerda ou se faz? Nos falamos nossos nomes pra eles, menina burra. - disse desviando o olhar dos homens mascarados.

- Caladas. Seguinte, o chefe mandou deixarem vocês duas aqui até seus amiguinhos acordarem. - disse o jovem mascarado.

- Mas vocês vão nos deixar vivas, certos? - eu disse tentando não demonstrar medo.

- por enquanto sim. - disse o jovem

Um deles se abaixou até nos e tampou nossas vistas com uma fita. Uma fita? Sério? Aff.

Não víamos nada além de uma fita branca grudada nos nossos "zoios". Ouvimos barulhos de pessoas subindo escadas.

Passaram mais de 25 minutos, até que ouvimos a porta se abrir e passos na escada. Os jovens mascarados tiraram as fitas de nossos zoios.

- aqui está os amiguinhos de vocês. - disse o jovem que havia tirado a fita de nossos olhos.

Rua Clark 22Onde histórias criam vida. Descubra agora