Anthony's point of view.
Depois que eu acordei, decidi não chamar o Junior. Fiquei pensando sobre o meu sonho. Será que Malia pode estar correndo perigo?
Ouvi a porta se abrindo... Levei um susto ao ver aquela máscara ridícula.
- Olá garotos. Como estão? - disse um dos jovens mascarados. Não parecia ser o mesmo cara que havia nos contado a história.
- bom, vocês não me conhecem... Deixe eu me apresentar. Meu nome é Guzman, e aquele cara... É meu pai. - disse o jovem tirando a máscara.
- qual o nome de vocês? - disse ele se aproximando de mim.
- teu amiguinho morreu? - disse ele olhando pra Junior.
- n-n não, ele tá dormindo. - eu disse gaguejando? Porque eu disse gaguejando.
- você é gago? - disse ele olhando pra mim curioso.
- não, eu não sou gago. - eu disse tentando ficar calmo.
- então você tá nervoso? Calma eu sou de boa. - disse ele pegando um branquinho que havia ali e se sentando.
Ele tinha cara de mentiroso.
- meu pai ele... Ele não é fácil de lidar. Se ele quer uma coisa ele tem que ter essa coisa. Eu quero pedir perdão pelas atitudes dele, é que ele perdeu minha mãe a pouco tempo e.... - quando ele ia terminar de falar, o pai do garoto entra no quarto.
- Guzman, oque você tá fazendo aqui? E sem máscara! - disse o mais velho bravo, quase perdendo a voz de tanto que ele gritou.
- desculpa p-p pai eu... - disse o garoto sendo interrompido pelo pai.
- eu nada. Sai. - disse ele apontado a mão pra porta do quarto.
O garoto sem pensar duas vezes saiu do quarto com a cabeça baixa. Ele estava com um semblante triste no rosto.
Quando eu percebi, o pai psicopata do garoto estava com um taco de beisebol nas mãos. Ele deu uma tão forte em minha cabeça, que cheguei a ver estrelas. Não enxergava nada, só conseguia ouvir a conversa do pai e do filho.
- eu já falei, você não pode ficar aqui. É muito perigoso pra você, se te pegarem eu não sei oque faço. - disse o pai do garoto, no qual eu não conseguia ver se estava triste ou bravo com o filho.
- eu sei pai, eu vou vazar daqui. - disso o garoto com a voz trêmula.
Depois disso eu não vi mais nada... Desmaiei ali mesmo.
Malia's point of view.
Depois que o psicopata foi embora, eu tentei dormir... Porém falhei miseravelmente. Eu pensava em cada palavra que ele disse.. Estavam todas em minha mente. Sophie estava em um sono pesado enquanto ouvia música nos fones que o psicopata havia deixado
Ouvi a porta se abrindo, revelando o psicopata subindo as escadas do sótão. Me afastei um pouco por impulso.
- Oi princesa. - disse o psicopata olhando fixamente em meus olhos.
- O-o oi, tudo bem? - tentei manter minhas palavras firmes, porém gaguejei que nem boba.
- Tá nervosa princesa. - ele disse sentado no chão perto de mim.
- n-n não, imagina. - eu disse engolindo a seco.
Ele se aproximou mais ainda de mim. Ele foi colocando a mão dele sobre a minha coxa, e subindo cada vez mais. Eu afastei a mão dele de mim e comecei a sentir uma lágrima rolando em meu rosto.
- Oh princesa, achei que você gostava de mim também. - disse o psicopata dissimulado tristeza.
- e-e eu. - eu disse sentindo uma lágrima cair em minha bocheca.
Ele se aproximou mais de mim... Dessa vez ele foi colocando a mão dele sobre meu peito. Ele era forte e segurou forte em minhas mãos, me deixando sem forças para resistir. Ele começou a tirar minha blusa, e eu só sentia minhas lágrimas caírem. Não sei de onde veio a minha força nessa hora, só sei que dei uma cabeçada nele tão forte que fez ele quase cair. Porém não fui rápida o bastante pra fugir dali. Ele pegou em meu braço e me jogou no chão... Eu não conseguia gritar pra chamar Sophie, minha voz havia sumido.
- p-p-p- por favor, me deixa em paz. - eu disse chorando sem parar. SEM PARAR MESMO.
- oh bonequinha, eu não posso. Se eu quero alguma coisa, eu tenho que ter alguma coisa. - disse ele aproximando os lábios dele dos meus.
Eu estava sem forças pra lutar, eu tentava virar o rosto, porém eu falhava. Senti ele tentando tirar toda minha roupa... Mas graças a Deus, Sophie havia acordado e havia visto oque estava acontecendo.
Só sei que quando ele me ajudou a levantar, ela estava em cima dele, tentando manter ele no chão. Infelizmente ele foi mais forte. Ele se levantou do chão e desceu as escadas. Pensamos em fugir já que ele deixou a porta aberta, porém o mesmo voltou com um taco de beisebol nas mãos. Já imaginávamos oque ele ia fazer.
Ele bateu tanto na gente, que eu achei que estávamos mortas. Como diziam os meninos, estávamos semi-mortas. Eu nunca senti tanta dor, meu Deus.
Eu estava delirando, passando mal. Era horrível isso.
((((((((((. .)))))))))))))
Eu sei, capítulo horrível.
Meu Deus, capítulo mais difícil de escrever ✍🏼
Não consigo imaginar um abuso mano (e nem quero) por isso eu resolvi que ele não tocasse de outra forma nela.Foi muito triste escrever essa cena 😢
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Rua Clark 22
Misteri / ThrillerNa cidade de Nova Orleans, há quatro jovens, cujo melhores amigos. Anthony, Sophie, Malia e Junior estudam na mesma escola, mas depois de um pequeno acidente, eles acabam caindo na Rua Clark 22 e acabam investigando aquela rua e tudo oque há nela, p...