Capítulo 4: Mistério

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No dia seguinte

MALIA ( point of view)

Acordei 6:30 com e despertador tocando. Eu estava com uma dor de cabeça insuportável. Desci as escadas, indo até o banheiro fazer minhas higienes pessoais. Meus pais já estavam acordados e me deu um pouco de medo pra falar a verdade, eles não estavam acostumados a me ver sair essa hora.

- onde a senhor pensa que vai? - disse minha mãe irritada

- vou sair com meus amigos,  não é nada de mais mamãe. - disse tremendo.

- olha só sua peste, se teu pai descobri que você saiu sem avisar ele, ele me mata. Ele me matando, eu te mato, me entendeu? - disse minha mãe irritada.

- entendi mamãe, vou avisar o papai. - disse tremendo, porém confiante

Subi as escadas até o quarto do meu pai, bati três vezes, porém nem sinal de vida.

- pai? - eu disse entrando no quarto em que ele dormia.

- Ahn, quem é? - disse meu pai com a voz de bêbado.

- pai, o Senhor bebeu de novo? - disse com a voz trêmula.

- Não é da sua conta garota. Sai daqui logo, vá fazer algo que preste. - disse o mais velho

- Er.. Pai eu vou sair com meus amigos tá? Não é muito longe daqui. - disse temendo.

Meu pai da guria caiu na gargalhada, parecia louco. Ele se levantou da cama em que estava deitado e começou a ir em direção à filha.

- você ficou louca né? - disse meu pai gritando

- pai, eu prometo que não é muito longe daqu... - nessa hora ele agarrou meu braço com tanta força que acabei caindo no chão.

- Pai, eu.. - quando comecei a falar, ele me deu um baita de um tapa na minha cara. Ele me dava socos sem parar no rosto, eu só conseguia ver sangue saindo da minha boca e do meu nariz. Estava sem forças, porém não poderia deixar aquele cara acabar com o meu dia. Do meu lado havia uma faca, não sei o porque de uma faca no quarto do meu pai. Só que eu peguei aquela faca e dei na barriga dele.

- sua filha de uma... - disse meu pai sangrando.

Eu sei que naquele momento eu tirei forças de onde não tinha. Chutei ele o mais forte que eu conseguisse e sai correndo pegando a chave e trancando meu "pai" naquele quarto. Como eu sabia que minha mãe me arrebentaria se ela soubesse oque eu fiz, eu peguei um a faca e escondi em meu moletom caso ela tentasse algo.

- Mãe, meu pai permitiu eu ir. - disse quase gaguejando.

- certeza? Ele não cede tão fácil não. - disse minha mãe com um olhar desconfiado.

- Olha, se você quiser perguntar a ele, vá. Ele está no quarto, porém ele não está nem um pouco de bom humor. - eu disse confiante.

- por isso mesmo que eu desconfio de você. Vou perguntar a ele. Fique aqui peste. - disse ela se retirando do lugar.

Aproveitei o momento pra pegar a chave da porta da saída e saí correndo dali, trancando minha mãe dentro de casa. Era 7:00 e eu não tinha onde ficar. Mandei mensagem pra Sophie, mas sabia que ela estava dormindo a uma hora dessas. Fique parada em um parquinho de crianças esperando dar o horário de encontrar meus amigos.

End of Malia's point of view.

Enfim quando os quatros já estavam juntos, não esperaram nem um minuto e foram para a Rua Clark 22. Ao chegarem lá, eles se depararam com alguns jovens que estavam conversando naquela rua, porém logo que esses jovens perceberam a presença de Junior, Malia, Sophie e Anthony, eles entraram na casa em que ouviram o estrondo, ficando assim mais mistério no ar.

- ok, isso foi muito estranho. - disse Malia aos amigos.

- sério Junior, que ideia ridículo a sua. Nos colocar em perigo, por apenas uma curiosidade sua. - disse Anthony bravo.

- Curiosidade de todo mundo né Anthony. - disse Junior bravo também.

- chega os dois panacas. Bora logo. - disse Sophie.

- Bora. - disse Malia e Junior em sintonia.

Os quatros foram entrando pela rua, olhando as casas que ali haviam. Eram todas iguais, sujas, velhas e sem cor. Como ele viram aqueles jovens entrando na casa em que ouviram o estrondo, eles esperaram um pouco para entrar.

- chega. To cheio de esperar. - disse Junior se levantando e entrando na casa.

- bom, vocês sabem que ele vai ser o primeiro a morrer né? - disse Sophie

- Vamos lá, oque pode acontece de ruim. - disse Malia

- nada de mais. Só pode ter uns 50 psicopatas lá dentro esperando por nós, pra nos matar e comer nossa carne. - disse Sophie

- anda logo, eu protejo você. - disse Malia

- você? É mais o Anthony me proteger né. - disse Sophie rindo

- vamos logo. - disse Malia impaciente.

Ao entrarem na casa, encontraram tudo bagunçado, coisas jogadas pelo chão e lixos.

- Seguinte, não podemos nos separar. - cochichou Malia.

- a não ser o Junior né, que já deve estar morto. - disse Sophie.

- vira essa boca pra lá Sophie. - disse Anthony com medo.


Sophie's narration:


Andamos até a cozinha, graças a Deus não havia ninguém lá. Da cozinha  para o andar de cima, ouvimos barulhos vindo de lá. Não sabíamos onde estava Junior, então começamos a procurar. Entramos em dois quartos, porém ele não estava em nenhum! Entramos no último quarto, e nos assustamos ao ver mais corpos jogados pelo chão. Ficamos com medo de encontrar o corpo de Junior lá.

- Gente, vamos sair daqui. - Junior apareceu do nado parecendo um fantasma, um fantasma IDIOTA!

- imbecil, cê tem problema é? - eu disse dando um tapa em sua cabeça.

- vamos sair daqui, vamos. - disse Junior

Do nada a porta se fechou, e vimos o mesmo homem que havia nos dado os doces naquele dia. Ele estava acompanhado com 6 jovens. 4 meninos e 2 meninas.

- Olá crianças.... - disse o homem sem um braço...

Ixxi, oque será que vai acontecer agora?
Comecei com o ponto de vista de Malia, para que vocês saibam da história dela, que o pai era agressivo e etc...

Oque acharam do capítulo de hoje?
Desculpa se está muito curto os capítulos. Ando sem ideia.

Mas é isso gente. Até o próximo capítulo. ❤️📌

Rua Clark 22Onde histórias criam vida. Descubra agora