POV SARAH ANDRADETrês semanas depois....
- NÃO!- acordo com o grito de Juliette.
Ela estava suada e sua respiração irregular.
- O que houve?- ela me encara assustada.
- Me desculpe se te acordei!- passa as mãos pelos seus cabelos.
- Me diz o que aconteceu.- abraço seu corpo de lado e beijo seus cabelos.
- Apenas um pesadelo. Um pesadelo que parecia bem real.- murmura.
- Quer me contar?
- Deixe isso pra lá!- se levanta e vai para o banheiro.
Vou atrás dela e a vejo escovando os dentes. Ela me olha através do espelho e franze o cenho.
- O que foi?
Sorrio.
Se ela soubesse o quanto eu a amava. O quanto eu agradecia todos os dias por acordar e tê-la ao meu lado. Ela foi uma das poucas coisas de bom que aconteceram em minha vida.
- Nada!- dou de ombros e me aproximo dela.
Ela sorri e lava a boca, logo depois se vira pra mim.Ela sorri e lava a boca, logo depois se vira pra mim.
- Só...- suspiro.- Sabe que eu te amo, não sabe?
Ela sorri.- Eu sei! E eu também te amo!- beijo seus lábios e mordo seu lábio inferior.
Ouvimos batidas na porta e ela se afasta de mim. Pega um roupão e vai atender a porta. A sigo.
- Thaís?
- Me desculpe!- as bochechas de Thaís ficam rosadas e eu controlo uma risada.
- Não se preocupe!- Juliette sorri.
- Eu vim te chamar para irmos para biblioteca.- diz ainda envergonhada.
- Ah, claro! Só vou me trocar. Pode me esperar?
- Claro! Até mais!- Juliette assente e fecha a porta.
- Por que tem que trabalhar?- remungo e puxo sua cintura.
- Por que é preciso, amor!- ela ri.
Como eu amo o som de sua risada.
Reviro os olhos e ela me beija. Morde meu lábio inferior.
- Baby...- reeprendo.- Se continuar com isso não deixarei que saia daqui!
- E se eu não quiser sair?- ri e aperta minha bunda.
- Que se foda!- beijo seus lábios com voracidade.
Tiro seu roupão e me livro rapidamente da minha camisola.
- Eu tenho que ir trabalhar!- geme.
- Você me provocou, Juliette Freire! Por isso terá que aguentar seu castigo.
A levo até o banheiro e entramos no box. Ligo o chuveiro e a água quente cai sobre nós duas. Suas unhas arranham minhas costas e eu a prenso contra a parede.
- Sarah...- ofega.
Beijo seus lábios e os sugo com desejo.
Como amo essa mulher!
Beijo seu pescoço e o mordo em seguida. Sinto meu corpo ser empurrado e debater contra o vidro do box. Vejo Juliette me olhar com malícia e se agachar a minha frente. A olho confusa.
- Amor, o que você... MEU DEUS!- sinto sua língua em minha intimidade.
Sinto seus dedos me penetrando. Seus dedos fazem movimentos de vai e vem, assim como sua língua. Ela passa língua e o suga com força.
Enrolo seus cabelos castanhos e molhados em minha mão e empurro meu quadril querendo mais contato.
- Puta que pariu!- digo ao me derramar em sua boca.
Ela sorri e se levanta beijando meus lábios. Ela sai do box e se seca.
- E você?- digo ainda ofegante e desnorteada.
- Terminamos isso mais tarde!- sorri e caminha em direção ao closet.
Porra de mulher! Ela ainda me mata!
(...)
- Hum, é impressão minha ou você está feliz de mais?- Arthur me pergunta quando entro em minha sala.
Tinha acabado de deixar Juliette e Thaís no trabalho. Eu ainda estava pensando na sua deliciosa boca.
Rio e Arthur arqueia as sobrancelhas.
Cada dia que passa eu percebo que quero Juliette ao meu lado, que quero que ela participe de tudo em minha vida, assim como quero participar da dela.
- Já sei! Juliette Freire! Estou certo?
- Certíssimo!
Sorrio.
- Sabia!- rio.- Eu agradeço a Juliette todos os dias por ter te deixado assim.
- Babaca!- sorrio.- Quando amar uma mulher de verdade vai ficar igual à mim.
- Deus que me livre!- ele levanta as mãos.
Ouço batidas na porta e peço que entre. Rodolffo entra com alguns papéis nas mãos.
- Aqui estão os relatórios!
- Obrigado, Rodolffo!
- Bom, já vou indo!- Arthur se levanta.- Até mais!- bate no ombro de Rodolffo e sai.
- E aí Sarah?- Rodolffo se senta à minha frente.- Como vai?
- Bem e você?
- Ótimo!- sorri.- E a Juliette, como vai?
- Ótima!- o encaro.
Era nítido o interesse que ele tinha por minha Juliette.
- Bom, melhor eu ir!- se levanta.- Tenho algumas coisas para resolver. Até mais, Andrade!- se despede e sai.
Nego com a cabeça e volto a atenção ao meu trabalho.
(...)
Olho mais uma vez no relógio e a hora de finalmente buscar Juliette se aproximava. Era sempre assim. Eu queria vê-la à todo o momento.
Junto minhas coisas e pego a chave do carro e minha bolsa.
Dirijo até a biblioteca e logo estaciono do outro lado da rua. Suspiro e me aconchego no banco, a espera de Juliette.
(...)
Olho mais uma vez no relógio. Já era para Juliette ter saído.
Desencosto do capô do caro e ando até a biblioteca.
Abro a porta da biblioteca. Ninguém no balcão ou nas mesas. Ando pelos corredores de prateleiras. Paro abruptamente.
Meu corpo enrijesse. Vejo tudo ficar vermelho.
- QUE PORRA ESTÁ ACONTECENDO AQUI?- grito.
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Uma delegada em minha vida- SARIETTE
ФанфикJuliette Freire, vê sua vida virar de cabeça para baixo quando, obrigada por sua melhor amiga, vai prestar queixa contra seu ex-namorado. Ela se depera com Sarah Andrade, considerada uma das melhores delegadas de São Paulo. Para Juliette, é difícil...