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POV SARAH

Fecho os olhos esperando o disparo. Mas nada acontece, não comigo. Abro os olhos e sinto o sangue escorrer pelo meu rosto. Arregalo os olhos ao vê-lo morto em minha frente. Um tiro havia atingido a cabeça Alessandro.

Mas o quê...

— Sarah?– Arthur se aproxima.— Você está bem?

— Estou! Como soube a hora certa para entrar?

— Eu já estava aqui dentro. Não sou burro o suficiente para te deixar sozinha. Mas corri para cá quando ouvi os gritos da Juliette.

Juliette!

Corro em sua direção. Ela está pálida e fraca. Ela fechava seus olhos com força.

— Juliette...– chamo e ela abre os olhos.

— Sarah!– chora.

Desamarro as cordas de seus pés e mãos, que já estavam com hematomas roxos.

— Meu amor!– toco seu rosto e ela me abraça.— Me desculpe!– sinto lágrimas escorrerem por meu rosto.— É culpa minha!

— Não, não!– acaricia meus cabelos.

— Eu te amo!– digo em seu ouvido.— Não aguentaria te perder!

— Eu também não aguentaria ficar sem você.– ela sorri e me beija.

A beijo até nos deixar sem fôlego.

— Vamos?– Arthur chama.

— Sim! Vamos passar no hospital primeiro. Quero ter certeza de que está tudo bem com você.– ela assente e eu a ajudo a levantar.

Ela olha para o corpo de Alessandro, já coberto por um plástico, e esconde seu rosto em meu peito.

Acabou!

(...)

— Meu Deus!– Pocah grita e abraça Juliette
Tínhamos acabado de voltar do hospital. Felizmente estava tudo bem com Juliette, tirando o fato de ela não ter comido direito.

Decidi levá-la para minha casa. Lá, eu cuidaria dela.

— Cuidado, Pocah! Não a sufoque!

— Calada!– Pocah me fulmina com o olhar e Juliette tenta segurar o riso.— Meu Deus, Ju! Está tudo bem? Aquele monstro te machucou?– Juliette nega com a cabeça.

— Vou levá-la lá pra cima. Ela precisa dscansar.– Pocah assente e antes deixa um beijo na bochecha de Juliette, que sorri, sussurrando um "eu te amo".

Subo as escadas com ela. Entro no quarto e ela se deita na cama. Me deito ao seu lado e acaricio seus cabelos.

— O que foi, meu amor?– pergunto.
Ela suspira.

— Por um momento achei que ia te perder.

Sorrio e beijo seus lábios.

— Você não vai se livrar de mim tão fácil!– ela sorri.

— Eu não quero me livrar de você.– diz.

Beijo seus lábios e começo a tirar lentamente seu vestido.

(...)

Semanas depois...

Entrelaço meus dedos aos de Juliette. O vento batia em seu rosto e seus cabelos voavam. Sorrio com as lembranças de quando a conheci. A primeira vez que ela entrou na minha sala.

— Pense mais um pouco e sua cabeça começará a sair fumaça!– Juliette ri.

Mostro a língua para ela.

— Tão infantil!– revira os olhos, rindo.

— Eu te amo!– digo e paro.

Ela sorri, ficando corada.

— Eu também te amo!

Respiro fundo. Ela continua andando, mas a puxo, fazendo com que seu pequeno corpo se debatesse contra o meu.

— Eu não sei ser romântica – suspiro.— Então, vou ser direta. Casa comigo?– ela arregala os olhos e logo sua risada alta atinge meus ouvidos.

— Essa era para ser a parte fofa! Você se ajoelharia e diria diversas palavras bonitas.– ri.
— Sem contar que tiraria do bolso uma caixinha de veludo, com um anel e depois do sim, você me beijaria.

— Eu não sei ser romântica.– passo a mão pelos cabelos nervosamente.

Olho uma ramificação de flores e sorrio.

— Venha!

Ando até as flores que estavam ramificadas em uma árvore. Pego um ramo e formo uma coroa de flores desajeitada, mas valia a pena.

Juliette me olha confusa, mas logo sorri.

— Bom, eu não tenho um anel...

— Seu amor já é o suficiente.

Sorrio.

— Então, vamos lá!– limpo a garganta.— Juliette Freire, você aceitaria passar o resto dos seus dias comigo? Aceita ser a minha mulher? Minha esposa?– rio.— Aceita se casar comigo?– coloco a coroa de flores em sua cabeça.

Ela ri e coloca o dedo no queixo pensativa.

— Olha, eu...– não deixo que ela termine e a puxo para um beijo.

Passo minhas mãos por sua cintura e a aperto com força. Me afasto dela, cortando o beijo. Ela me encara ainda ofegante.

— Não me distraia!– resmunga rindo.

— E então...

— É sim!– sorrio.— Vai ser sempre sim pra você.– ela sorri.

Agarro sua cintura mais uma vez e a beijo com todo meu amor.

Ela é a mulher da minha vida. A mulher que quero passar o resto dos meus dias e não tenho dúvidas que irão ser os melhores dias da minha vida. É com ela que quero construir a minha família. É com ela que quero acordar pela manhã.

É ela que eu quero para sempre.

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N/A : Voltarei com o epílogo e acabamos :( espero que tenham gostado... Amo vocês💛

Uma delegada em minha vida- SARIETTEOnde histórias criam vida. Descubra agora