HUGH GRANT

268 20 2
                                    


BOA LEITURA...

Se tava difícil pra você, imagina para Hugh... Está em um supermercado lotado, achando que nesse horário não teria ninguém, para comprar sua cerveja, já que tem o jogo de futebol do  time de coração. 

- Merda... - Bravejou para si mesmo. Ele já não tinha o humor muito bom, imagina sendo cutucado com a realidade nua e crua... Ele ficou 2 minutos de pé, olhando a moça do caixa atender um idoso que havia esquecido a senha do cartão de débito. Chegando na vez dele, Hugh entregou as duas caixas de cervejas ao caixa e pagou. 

- Thanks... next, please... - Disse a moça que o atendeu. 

Você é a próxima e iiiiiih que azar, você perdeu seu dinheiro. Suas míseras 20 libras. 

- Deus... moça eu perdi meu dinheiro. Tem como segurar ai, vou aqui em casa. - Tenta convencer a atendente. Hugh olha para trás, apesar da pressa, procurava a chave do carro no bolso da bermuda. Ele te reconheceu e seu coração mole disse: "Poderia pagar seus pecados ajudando a jovem ali!". Ele balançou a cabeça tentando não cair na tentação. 

Ele foi e chegou perto do caixa. 

- Com licença... Que cabeça a minha... - Disse ele olhando para você. - Eu havia esquecido... não passei essas compras também... - ele olhou para o valor das compras, apenas 15 libras. Ele deu o dinheiro a moça e você em choque, o olhou. - Vamos... não podemos chegar atrasados... - Dispara pegando as compras e saiu com você. 

- Senhor, perdão... essas... compras são minhas... 

- Sim, eu sei jovem. Eu apenas te ajudei... está aqui... - Sorriu. 

Vocês ficaram se olhando. 

- Como eu posso te devolver o dinheiro? - Você boba e um pouco despenteada, fez Hugh ri.

- Todo mundo sabe meu endereço. Se quiser... pode ir lá. Agora estou ocupadíssimo, até garota. 

E foi assim que você ficou sem entender. Hugh ficou puto por ter dado tanta bola. 

- Todo mundo sabe meu endereço... Oh céus... como eu sou arrogante... - Resmungou até o carro, Audi preto e discreto. E como todo clima maluco, uma chuva forte começou a cair. Hugh olhou para trás e você estava embaixo de uma árvore. - Diós...  

Ele dirigiu até você. 

- Vem... entra. Eu te deixo em casa. - Falou e você não pensou duas vezes. Para você tudo era perto, não media esforços para andar e resolver o que tinha pra resolver. - Onde fica sua casa...? - Pergunta sem manter contato visual com você, apenas para a pista. 

- Deptford... 158 high st. - Responde ficando encolhida no banco. Você estava molhada pela chuva forte e começava a ficar muito frio. 

- Está com frio...? - indaga vendo um sim. Ele suspira e liga o aquecedor. - Melhor? - Novamente você faz um sim ele sorri sem querer. "Calma emocionado". Gritou a consciência de Hugh. após uns minutos na pista, ele estaciona em frente a seu pequenino apartamento ou diria kitnet... - Entregue. - Ele estava sempre sorrindo e Deus... era o sorriso mais lindo apesar dos dentes nada alinhados. Ele tem seu charme, apesar dos 52 anos. E nem aprecia viu, ter essa idade. Os olhos azuis estavam mais intensos e o cabelo grisalho... hmmmmmmm... 

- Vem, eu te... - você parou no meio da frase para tentar falar o inglês mais educado possível. - Digo, gostaria de entrar e tomar um chá, café ou suco... - E sua mente so dizia  "chá não, chão nao". Por quê? Porque não eram dos melhores. 

Ele pensou "por que não?"

Saiu do carro e ficou atrás de você. Sem maldade, olhou para sua bunda. "gata". 

Hugh entrou pelo corredor e lembrou muito da adolescência, ele curtia, mas ama também o luxo.  Parede de tijolo velho e uma tinta branca feia nas portas, tinha também marcas de infiltração. 

- Qual seu nome mesmo? - Ele pergunta atrás de você antes de abrir a porta do apartamento. 

- S/n senhor Grant. - Respondeu abrindo caminho para o ator passar. - Gostaria de...

Ele, Hugh Grant, olhou para sua parede na qual tinha a bandeira do Brasil.  

- Brasileira? - Ele pergunta te olhando de modo muito simpático. Você faz um sim. - Café está de ótimo gosto. - disse olhando para seu sofá cama. 

- Por favor, sente-se. 

No fundo, você estava em pânico. Enquanto a agua do café não fervia, você sentou a frente ao lado dele. Um silencio horrível de horroroso ficou naquele local. até você levantar e pegar sua bolsa e achar o dinheiro. Você o deu.

- Por favor, não precisa. Aliás, eu gosto de... ajudar... mulheres... lin... digo, em apuros. - Falou sorrindo sem jeito. 

- Aceite, irei ficar sem jeito. 

Hugh fitou seus dedos trêmulos. 

- Ok... mas... - ele pegou o dinheiro de sua mão e colocou na cômoda pequena e rústica ao lado do sofá-cama. - Eu que ficarei sem jeito. Depois veremos como mudar essa situação, mas por enquanto prefiro café. 

Ele se manteve firme e esperou o café. O primeiro gole o fez arregalar os olhos. 

- Meu Deus... - disse maravilhado, - este café é dos deuses... - Falou sem pudor. Você sentiu um prazer em saber que algo de bom sabia fazer. - De onde é este café? - Perguntou dando mais um gole. 

- Brasil... é muito bom mesmo... é difícil está longe do país de origem, entretanto, aqui eu me sinto mais segura, a única falta mesmo são as comidas! - Escutando com atenção, as horas passaram e Hugh sacou que acabou esquecendo de assistir o jogo, mas valeu a pena. 

- Bom... foi um prazer... quem sabe tome um café na minha humilde residencia... eu não sou dos melhores cozinheiros, maaas eu aprendi umas coisas. Até s/n... - Disse saindo do apartamento e lhe dando um abraço. E você por ser brasileira, deu um beijo no rosto dele. Coitado, ficou mais perdido do que um cego num tiroteio. 

Ele saiu sem eira e nem beira, entrou no carro e demorou para processar os eventos e o beijo no rosto. 

- Pelo menos ela é gata e cheirosa. - Disse para si e deu partida no carro. 


Continuaa...

Deixa o like amores! Isso me ajuda muito, fico motivada e feliz!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Deixa o like amores! Isso me ajuda muito, fico motivada e feliz!

Sugar Daddy - Volume 1.Onde histórias criam vida. Descubra agora