FEAR - LOKI

(bônus) hot +18

LOKI

Dentro do quarto em que entramos desesperados, sedentos um pelo outro, eu e Kalista mergulhamos em um beijo que arranca minha consciência e ativa todos os meus poros. Ela me beija com vontade e desejo e me oferece um afeto impiedoso, perverso e cheio de malícia. Seus lábios arrastam nos meus e me fascinam, apenas com aqueles poucos toques, sinto meu interior borbulhar, desejando-a só para mim. Não vivemos um mero romance, um simples beijo, ou só uma fase, somos muito mais que isso. Somos eu e ela. Uma conexão única e maior.

Suas mãos possuídas por tesão e capricho passeiam por meu corpo e sua boca se instala na minha, com ânsia, buscando me sentir com mais extravagância, contra seu corpo, e ela se permite sentir meu toque, meu cheiro, minha voz, e eu a deixo explorar cada centímetro do meu corpo, assim como eu pretendia fazer com ela. Aperto sua cintura com vontade, colando-a em mim, e percebo os arrepios que eu causo em sua pele já marcada pelo noite anterior. Nossos toques misturados contaminam sua pele em um calor que a desconstrói, que se alastra em seu interior e queima entre seus seios e enrijesse seus mamilos expostos.

Escorrego meus dedos por seus braços agitados e movo minha mão até seus seios descobertos, os apertando, percebendo o suspiro que arranco de Kalista. Ela procura por mais do que eu posso lhe oferecer e a fragrância redolente e dominante do perfume que exala de sua pele, evapora em meu olfato e me faz perder a cabeça mais uma vez.

Me deixa te sentir? - Indago, sufocante, enquanto meus lábios ainda comicham com impressões de sua boca. Ela apenas me olha e sorri, recuperando o fôlego que escapou de seus pulmões. Vê-la assim, apenas minha, me rouba o resto de controle e racionalidade que eu ainda me esforçava para manter. - Eu vou fazer você implorar por mim. - Tomo sua cintura com um vigor que ameaça seu equilíbrio e sussurro em seu ouvido, aumentando o fluxo de umidade que se acumula em seu sexo quente.

- Vai me fazer implorar? Eu gosto disso. - Ela me conduz até a cama, empurrando suas mãos contra meu peitoral nu, com um olhar maldoso, provocativo. Eu sei o que ela quer e sei exatamente como dar isso a ela da melhor maneira possível. - Só não sei se irá conseguir. - Não há lucidez para refletir sobre minhas ações quando ela lança seu desafio, possuída pelo desejo e prazer. A encaro. - Por que ficou tão quieto? Eu te intimidei, amorzinho? - Ela usa um apelido carinhoso, diminuindo a minha autoridade. - Oh, Loki, você é um príncipe e logo será o rei. Você mandará em tudo e em todos... - Kalista infla os pulmões, aproxima seus joelhos de mim e os afasta em um movimento rápido enquanto eu ocupo o espaço entre suas pernas. Ela se senta em mim, se movendo lentamente em meu colo. - Menos em mim. - Ela sorri. - Acha mesmo que vou me entregar assim, tão fácil? Acha mesmo que eu vou gritar seu nome, completamente rendida? - Ela envolve meu maxilar e beija o canto da minha boca, depois me olha, sorrindo, o que me tonteia e retira minha lucidez. O fervor de seu olhar me atravessa como uma corrente elétrica e me faz experimentar o mais sublime dos sentimentos. - Eu conheço o seu jogo e sei jogá-lo.

- É o que veremos. - Freio minha boca perigosamente próxima ao seus lábios e sua respiração bafeja em minhas bochechas, arrastando consigo sua fragrância adocicada. Ela demora alguns segundos para juntar as peças e entender que o meu objetivo era vencer o seu desafio e fazê-la implorar por mim até sua última gota de suor.

Franzo o nariz e serrilho os dentes, avançando sobre ela. Ergo uma mão até seu quadril para puxá-la contra mim e ataco sua boca. Kalista sente a fúria que seu desafio causou em mim, mas não me impede. Beijo seus lábios em uma energia frenética, sentindo sua textura macia sobre minha boca, e envolvo nossas línguas. Em um movimento muito mais ágil que seus reflexos, agarro seu punho e a empurro na cama, deitando-a. Eu a domino pela primeira vez naquela noite, mas não seria a última. Seu íntimo se contrai involuntariamente e um formigamento quente sobe por seu abdômen e a faz arrepiar. Ela sabe o efeito que causo nela.