𝙶𝚛𝚊𝚖𝚊𝚍𝚘/𝚁𝚂, 22 𝚍𝚎 𝙼𝚊𝚒𝚘 𝚍𝚎 2019

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(𝚍𝚎𝚣𝚎𝚗𝚘𝚟𝚎 𝚍𝚒𝚊𝚜 𝚍𝚎𝚙𝚘𝚒𝚜)

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Estava em casa faziam duas semanas e mamãe não parava de falar de Malu, de como é uma mulher de Deus, de como Deus a usava nos louvores, como tem a voz linda. Eu estava começando a ficar interessado, mas para mim, seria errado ir à igreja por causa dela. Parecia estar traindo Deus, isso não é certo! Por isso, todas às vezes que mamãe me chamava para ir à igreja eu desconversava e ia em outra.

- Rafa, pare com isso, vamos à nossa igreja, você verá que não estou mentindo sobre Malu, seus irmãos gostam dela, Ben até já a chama de titia Malu - ela falou disfarçando o sorriso.

- Mamãe, eu não vou! – disse com firmeza - Não vou à  igreja só para conhecê-la, isso é feio.

- Está bom filhinho, não vou mais encher você. – falou e saiu, mas, pelo seu sorriso eu sabia que ela iria continuar.

Depois dessa conversa, realmente mamãe não tocou mais no assunto de ir à igreja, porém, sempre fazia questão de falar algo sobre Malu em casa. Certo dia, ela chegou do culto e sentou-se no sofá, perguntei se estava tudo bem e com a maior alegria ela respondeu que sim e começou a contar sobre o culto, de como Deus usou o ministério de louvor, de como Deus havia usado a "Malu" em específico.

Mamãe sempre tinha algo para falar dela, como é carinhosa com as crianças, com os idosos, como é gentil e bondosa, meiga e cheia de fé, como Deus é visível em sua vida. Meus irmãos sempre diziam "você deveria conhecê-la". E por alguns instantes estava mesmo cogitando conhecê-la. "Será que ela é resposta das minhas orações?" pensei. Pus-me de joelhos e orei pedindo orientação do Senhor.

Parece até que estamos no século XIXOnde histórias criam vida. Descubra agora