Amor Improbable (Real Madrid e Barcelona FC)

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Boa Leitura

—Porque eles brigaram?—encaro o capitão do time merengue que está com um copo de bebida em mãos

—Eu não sei!—ele desvia o olhar de mim

Ele está mentindo. Não sabe nem mentir!

—Como não?—enrugo a testa—Você estava lá, ao lado dele, não estava?

—Esquece Rebekah, já passou!—ele diz sem paciência e eu entendo que ele não quer mais papo—Já foi!

—Desculpa incomodar você, capitão!—digo ao ver que ele não é muito simpático

Dou as costas mas ele me chama, e sinto uma não quente em meu ombro exposto, um arrepio percorre meu corpo.

—Eu...foi mal, eu sou meio arrogante mas não é proposital!-ele sorri sem jeito e eu percebo o quão lindo seu sorriso é—O Kovacic falou algumas coisas que deixou seu pai bravo e por isso ele bateu nele!

—Ele falou o que?—pergunto—Falou da Gioh?

—Não, ele falou de você!—-Sérgio fala trincando a face, como se lembrasse de algo--Falou um monte merda e mereceu apanhar

—Falou de mim?—fico surpresa—O que ele disse?

—Não é bom você saber, nena!

Travo ao escutar o modo que ela se referiu a mim. Nena, é uma forma carinhosa de chamar alguém de bebê/amor/querida em espanhol.

Desde quando ele se tornou carinhoso de uma hora pra outra?

—Rebekah?—ele me chama e eu fixo meus olhos nele--Ta tudo bem?

—Aham, eu..eu vou falar com a Clarice!

Digo nervosa e saio de perto do capitão do time que me deixou com o coração acelerado e corpo quente, Deus eu devo ter bebido demais, eu achei o melhor amigo do meu pai um gato hoje.

Ramos está lindo, seu perfume está marcante.

"Rebekah não ache ele lindo"

Meu subconsciente grita mas eu sei que é porque estou meio embriagada e estou pensando merda. Caminho até Vini e puxo o brasileiro para a pista de dança.

—Dança comigo?—pergunto para meu novo amigo que é super legal e querido. Está tocando um reggeton e eu não ia deixar ele sozinho.

Em nenhum momento ele deu em cima de mim, isso já foi o suficiente para eu ver seu caráter, ele disse que queria ser meu amigo, e está sendo.

—Claro, Bexs!—ele sorri e o forro começa a tocar—Licença, posso dançar esse forró contigo?

—Claro, Vini!

Me aproximo dele e sua mão toca o início das minhas costas, minha mão direta repousa em seu ombro enquanto a esquerda toca sua mão direita.

—Não é malícia, mas eu vou grudar nossos corpos por causa da dança, não é nada com malícia mas é que a dan...

—Shiu menino, eu sou brasileira esqueceu?—ele ri nervoso--Sei dançar forró e pode ficar grudadinho em mim sim, você não está com segundas intenções, eu sei disso!