YoungS - Primavera

"Início De Verão"

                  †Sammuell†

      Totalmente diferentes eles acordaram naquela manhã, Sammuell, estava totalmente pensativo, enquanto aos outros, todos separados. Perceberam quê se unir para salvar alguém foi um tremendo erro.
      Eles estavam em dormitórios diferentes, todos separados por uma única culpa, talvez, esse fossem seus destinos, viverem exilados naquele sombrio internato. Os outros alunos do instituto eram mesquinhos e ricos, algo comparável a mimados, os seus sorrisos forçados era perceptíveis de longe, odiavam pobres, principalmente o dedo podre do grupo, o idiota e venerado - Simão.
      Naquela manhã ensolarada de primavera, Sammuell saiu do seu dormitório, e andou corredores a frente, afim de ir ao banheiro. O corredor estava um pouco vago, e apagado, como um sentimento de tristeza, aquele clima iria marcar o ano inteiro ou uma boa parte dele. Ao chegar ao banheiro, Sammuell tem a grande sorte de se encontrar com Simão, o mimado filho do chefe de polícia. Os dois se encararam friamente, Sammuell parou em frente ao espelho, apoiou seus cotovelos em uma pia fria e frágil, ligou a torneira para molhar o rosto. Em um momento inesperado, Simão olha discretamente para Sammuell, observa por segundos, e diz - Você deve ser de outra cidade, não é? Novato. - Sammuell, pegou um papel toalha e enxugou o rosto, e virou as costas, ignorando o quê Simão estaria a perguntar. Logo, Simão se virou para Sammuell e novamente voltou a perguntar - Por que não responde, novato? Tens fome?
     Sammuell, parou na porta e se virou, encarou novamente Simão, e lhe fez sua primeira pergunta.
     - Quer a resposta? Então lá vai! Você é da mesma ralé quê seu pai, um gordo preconceituoso. Por culpa de pessoas assim, que eu estou nesse maldito internato, nesse excremento de lugar, nessa pocilga! Então, não se dirija a mim como um de você! Fresco.
     - Já imaginava... Você é um daqueles mendigos quê meu pai resgatou na floresta, como é ser um favelado? - Logo após Simão fechar a boca, Sammuell o atacou  encurralando ele na parede, e com toda raiva disse - Você, bastardo! Nunca fale da minha família! Esses favelados são as únicas pessoas quê me aceitaram quando eu mais precisei, ao contrário de você, mesquinho, quê só tem amigos porque tem status e dinheiro! Quando isso acabar, quero ver pra onde vai correr. - Sammuell solta o novato e em seguida cospe no chão do banheiro, dando o sinal de nojo. Simão, logo após que foi solto dá um grito de desgosto e dar um soco na parede.
       Sammuell seguiu até o teto do instituto, onde tinha uma grande e ampla vista, tirou um cigarro do bolso e usou uma lupa para servir como acendendor, mirou para o sol e esperou até que se acendesse, depois começou a fumar. Mas, uma voz familiar saiu dos fundilhos, se tratava de Juan.
      - Olha quem vemos aqui! Se não é você, Victor.
      - O que você quer? Além de ferrar com tudo. - Perguntou Sammuell, sem menos encarar Juan.
       - Eu quero o mesmo quê você, Victor, ser livre! Sabe como vim parar aqui? Porque aqui tem o melhor ensino, as melhores coisas, uma galera super acolhedora e gentil.

       - Super acolhedora e gentil? Qualé! E o que você sabe sobre "liberdade"? Você também é um passarinho preso, e você está sozinho aqui, saiba disso. - Disse Sammuell, apagando o cigarro no muro.
       - Não sabia quê podíamos fumar aqui, pelo quê eu sei, é totalmente proibido.  - Sammuell se aproximou de Juan, e encarou fixamente nos seus olhos, deu um sorrisinho de canto e falou - Você conhece bem as regras, né Juan? Me responde uma coisa? Transar no dormitório é proibido também? Tô muito afim de gozar, me acalmar, sabe?
      - Você é um idiota Sammuell, saiba disso! Piadista de merda! Estragou tudo. Você ferrou com tudo.
      - Você quê ferrou com tudo Juan, você causou meus problemas, você jogou fora todas as oportunidades de ficar com ela, mas falar bosta para os policiais, cagando o relacionamento de alguém. Isso te faz missionário de Cristo? Você não passa de um herege. - Sammuell desceu as escadarias, Juan continuou parado e  odiado.
       Sammuell andou até o pátio, e se deparou com todos em fila, lhe encarando, parecia uma certa "reunião" ou comunicado. Thalles, Grazy e Carly poderão ser avistados de longe, e todos de encaravam como se não soubessem o quê estava realmente prestes a acontecer. Sammuell andou rapidamente e entrou em uma fila aleatória, o mesmo fez Juan após chegar, ficando atrás de Sammuell.
    Juan, se aproximou de Sammuell, e cochichando, falou - Eu disse, Sammuell, quem está sozinho aqui é você. Você vai ver.
      - Como assim? Do que você está falando? - Perguntou Sammuell.
      - Você não sabe das novas regras? sarnento. É início de verão, e sabe o quê rola aqui? Pelo que me contaram,  o mundo lá fora está acabando, e agora o instituto valoriza a "moral", se você conquistar um bom status aqui dentro, terá grandes benefícios em Europe Garnier, como; festas, drogas, sexo. Algo quê todo adolescente clichê gosta. Mas se você continuar na mesmice, você vai ser excluído da sociedade, um indigente, e terá quê comer as sobras da alta sociedade aqui dentro. Bem vindo ao verão, Sammuell e sua galerinha, você está sozinho nessa guerra.
      As próximas estações já estava sendo vistas, o frio na barriga estava aparente, naquele instante, partir daquele começo de verão, você estava sozinho em Europe Garnier, e a única pessoa que podia está te dando apoio, estão por sua própria conta e risco, em uma cidade estranha, em um instituto corrupto. Ou você encara o futuro como uma possibilidade, ou deixe quê ele o domine por inteiro.
       - E se fizéssemos uma aliança quê beneficiária a todos? - Perguntou Sammuell, para Juan.
        - Seria uma Elite, ou, como eles chamam aqui Youngs, quê é sinônimo de Jovens quê são ligados à brigas por território.
         - Então é isso quê vamos nos tornar, seremos Youngs, e vamos ferrar com tudo aqui. Agora eu quê digo; bem vindos ao verão.
    

      Contínua...

Próximo livro ~  YoungS - Verão