3 | 100000 almas

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Capítulo 3
100000 almas
Março, 2014.
Miyakonojo, província de Miyazaki.

Miyakonojo, província de Miyazaki

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🌙

Gowep, uma certa maldição, que estava bem ocupada naquele bairro miserável, observava o corpo magro e pálido de longe.

A menina, remontada por Fartem, que estava de pé perto do corpo, lhe deu uma ideia. 

Fartem estava visando seus próprios objetivos ao criar aquela pequena criatura e Gowep poderia buscar os seus também.

Via a cor da alma de cada ser vivo. A da queridinha de Fartem, era escura agora, não tinha esperanças e estava em luto pelos pais. As das pessoas ao redor estavam claras, preocupadas e ainda assim, com esperança, já a do rapaz a beira da morte tinha um tom de azul claro.

Isso queria dizer que ele tinha um objetivo não cumprido, algo que ele desejava fazer não importava o que fosse. Pessoas com essa cor estavam dispostas a qualquer coisa para atingirem suas metas.

- Que bela criança! - Gowep apontou a arma que carregava para o humano. - Tão instável quanto todos os outros! Nem hesitará em me dar o que eu quero! Tenho certeza! Obrigada, Fartem! Obrigada por deixá-lo a beira da morte para mim! É uma experiência terrível! Qualquer humano revisaria sua própria vida! E olhe só para ele! Remoendo seus objetivos egoístas que não se cumpriram!

A maldição sorriu e se aproximou do corpo fraco, erguendo sua arma.

As pessoas a sua volta se assustaram quando ele parou de respirar.

- Expansão do domínio: jardim de almas.

Ninguém ali, além do rapaz a beira da morte, foi arrastado para o domínio inato de Gowep. Um cemitério comum, colorido por lírios aranha azuis.

- Bem vindo.

- Quem é você? - O moreno na frente dela a olhou, assustado.

Estava em pé, mesmo em pele e osso, graças a generosa influência de Gowep, mas ele não olhou para o próprio corpo, estava focado demais na criatura humanoide a sua frente.

- Sou aquela que vai te oferecer o que você mais deseja.

- O que eu mais desejo? - O rapaz olhou para aquela criatura com desconfiança.

Sua aparência humana disfarçava sua verdadeira natureza muito bem, mas a maldição não conseguia fechar o sorriso diabólico que esboçava.

- Sim, mas você precisa de tempo para isso, certo? E eu posso te dar muito tempo, desde que você me dê algo que eu quero também.

- E o que você quer?

- Não muito. - Ela ergueu um dedo. - Só umas cem mil almas.

. . .

Hayato voltou a respirar com o RCP feito por um ex-enfermeiro que morava no bairro, que chegou para ajudá-lo. Os moradores não sabiam explicar o que havia acontecido com ele.

Só a menina de treze anos que estava ali no meio dos adultos tinha entendido, mas ela não estava disposta a contar nada sobre aquilo, até porquê, nem acreditariam nela.

Ela desviou os olhos do jovem que era alimentado pelos seus vizinhos, que mal tinham o que por na própria mesa, para a maldição de cabelos vermelhos que assistia tudo da elevação ao longe.

O vento movia os cabelos dela na direção onde a menina estava. A criatura segurava uma foice e encarava o jovem magro que era acudido.

A menina percebeu que sentia o cheiro daquela maldição e que ele fazia sua boca salivar.

comer, matar e amar - jujutsu kaisenOnde histórias criam vida. Descubra agora