violentas verdades

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Não posso te deixar pois não estou contigo
Nem ao menos tenho motivos para isso
Pude perceber que tudo ao nosso redor estava equivocado, fora de órbita
Lembra-se de quando passaste do limite pela primeira vez?
Não foi capaz de sequer respeitar a minha palavra

Podia sentir que querias o mesmo que eu entretanto, NUNCA confiaste em mim para nada
Tu nunca ousou se permitir para qualquer coisa
Optou por limitar-se e por escolha própria
Tens vergonha de admitir o que sentes
Inseriram em sua mente a ideia de que que gostar de alguém como eu, se faz desprezível

Para os outros, se estiveres ao meu lado sempre serás mal interpretada por isso
Compraste a imagem de inocente e injustiçada e a usa com a maestria que nunca se acaba

A única sorte que tens é a de possuir aparência de santidade, castidade, inocência e pureza
Por isso posso confessar que pelo menos atuas muito bem
E estas não passam de violentas verdades
Que sempre sonhei em te dizer

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