escape

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Corro
Corro
Corro
Me falta o ar

Corro
Corro
Corro
Não posso parar

Corro
Corro
Corro
Minhas pernas estão a falhar
Já não as sinto
Ando devagar
Quase a me arrastar

Corro
Corro
Corro
Sinto o suor
Escorrendo
Sem cessar

Meu coração
Parece pular
Querer fugir
Desgarrar
De dentro do peito
Que sinto rasgar

Meus olhos aperto
Não mais me sinto esperto
Lagrimas a derramar
O meu rosto estão a molhar
Olhos a inchar

Lentidão na mente
Cabeça no ar
Paro um segundo
Tudo está a girar
Tento me estabilizar
Ainda com pernas a bambear

O inimigo está a me alcançar
Sinto que está tão próximo
Já pode em minha pele encostar
Não posso me cansar
E não pretendo parar
Meus cabelos ao rosto estão a grudar

As forças me faltam
Sinto o mundo lentamente
Se apagar
A escuridão me engole
Não há como evitar
Fui apanhada pelo inimigo?
Nisso não consigo pensar
Pois meus sentidos necessito recobrar

 TURBULENTOnde histórias criam vida. Descubra agora