informações falsas.

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S/n McBride

- não consegue aceitar o fato que eu não suporto você. - ele diz me encarando.

- se me odiasse mesmo, não teria pedido pro taxista parar pra mim, por eu sei muito bem, que os taxistas não param quando tem clientes, a não ser, que o cliente peça para parar. - eu digo dando um sorrisinho de lado.

- eu só parei por que, eu queria respostas, e agora que eu já tenho, você não é mais relevante. - ele diz cínico de uma forma insuportável.

- para de falar. - eu digo ficando irritada.

- até que você é bem estressadinha, né? - ele me provoca.

- se me chamar de estressadinha mais uma vez, eu arranco sua cabeça pra fora. - eu digo e ele ergue as mãos em rendição.

- tá bom... - ele disse desviando o olhar - estressadinha. - ele diz.

- aí meu Deus, eu nem te conheço, mas já eu odeio você. - eu falo.

- eu odeio mais. - ele diz dando um sorriso sarcástico. - pera, você não respondeu minha pergunta, quem é você, qual seu nome, sua idade. - ele disse.

- tava torcendo pra você não perguntar. - eu digo ironicamente. - você não prescisa saber meu nome.

- por que você não me contaria seu nome? - ele diz.

- da pra fazer muitas coisas com um nome hoje em dia. - eu digo. - mas eu tenho 32... - eu falo.

- 32 o que? - ele pergunta.

- minha idade, eu tenho 32 anos de idade... metal. - eu digo.

- então você é uma viajante no tempo? - ele diz.

- tipo isso - eu falo - e você? eu tenho certeza que não tem 13 anos. - eu falo.

- 47. - ele diz.

- então, como você planeja empedir o fim do mundo. - eu digo encarando.

- como sabe do fim do mundo? - ele pergunta.

- bom, eu já sabia a muito tempo, mas aí naquele dia na cafeteria, que eu li sua mente, eu também descobrir que você tava tentando empedir, e decidir ajuda. - eu falo dando um sorrisinho.

- em primero lugar, não quero que você leia minha mente novamente, isso se chama falta de privacidade e segundo não presciso da sua ajuda. - ele diz sereno.

- então quem vai empedir o apocalipse, você e você? - digo sarcástica.

- só tô dizendo que não presciso de ajudar. Quer saber? tanto faz, eu deixo você me ajudar. - ele diz.

- você não tinha que deixar, eu ia ajudar você querendo ou não. - eu digo me levantando.

- pra onde tá indo? - ele pergunta.

- estamos numa biblioteca, a maior fonte de informações que conseguiríamos achar, ou podemos pesquisar na internet, que tem mais informações falsas do que verdadeiras. - eu digo.

- tá, então vamos procurar nos livros. - ele diz.

- resposta errada, não temos nada pra pesquisar. - eu falo.

- o quê? temos sim. - ele diz.

- ata, o que vamos procurar então, você tem um nome, alguma pista, de quem cause o apocalipse? - eu digo e ele não responde. - viu? isso é um quebra-cabeça, eu não temos peças suficientes, prescisamos de peças, prescisamos de pistas. - eu digo o encarando.

- eu encontrei isso no apocalipse. - disse Five tirando um olho do bolso - convenci meu irmão a se passar pelo meu pai numa clínica, mas eu descobri que esse olho nem foi fabricado ainda. - disse dando um sorriso frouxo.

- eu... - ele me interrompe.

- eu guardei isso por 34 anos, esperando fazer algum sentido quando eu voltasse para 2019. - ele diz olhando com desgosto por olho. - eu encontrei o corpo do meu irmão segurando esse olho. - ele diz ainda olhando por olho.

- Five... - eu digo e dou um abraço nele, que o mesmo demorou alguns segundos pra retribuir, senti ele passar seus braços por toda minha cintura, e esconder seu rosto na curva do meu pescoço, fiz um carinho nos seus cabelos macios, e ele me apertou mais minha cintura.

- vão pro motel. - disse um cara, sentado no chão lendo um livro, me fazendo me afastar de Five no mesmo momento.

ele me olhou e ficou sem falar nada.

- é... desculpa, eu... - eu digo mas sou interrompida.

- não, foi nada. - ele diz.

- vamos fingir que isso não aconteceu. - surgiro e ele assente com a cabeça.

- que se foda, a única pista que eu tinha, não serve de nada, eu vou beber um whisky. - ele diz saindo.

- pera, o que? Você vai mesmo se embebedar, quando o mundo tá perto de acabar? - eu pergunto e ele continua andando.

- é, eu vou, me faz esquecer meus problemas, e você deveria fazer o mesmo. - ele diz e para de andar. - se quiser posso trazer pra você também. - ele diz me olhando.

talvez eu precise disso, já faz tanto tempo que eu não chego perto de álcool, talvez eu precise esquecer meus problemas também, nem se for por pelo menos 2 horas.

- é, tanto faz. - eu respondo, e ele se teletransporta.

— espero que tenham gostado, me desculpe porqualquer erro ortográfico

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— de que estado vocês
são? sla tô curiosa.

— pqp amanhã eu tenho
aula 😭😭😭😭😭

— loma

my stressed girl - Number FiveOnde histórias criam vida. Descubra agora