Capítulo dezenove: Eu te quero! - PART.1

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Quando chegamos a Norksty já estava amanhecendo

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Quando chegamos a Norksty já estava amanhecendo. Olhei pela janela a estrada de terra que estava cheia de costela¹. Abaixei o vidro do carro e respirei o ar puro daquele lugar.

- Aqui é tão lindo. - Comentei ainda admirada com o lugar.

- Realmente. Esse lugar é lindo. - Ele encostou o carro e saiu do mesmo- Vamos andar um pouco. Já estamos chegando no arraial. - Anui e segui ele.

- O que viemos fazer aqui Gael? - Ele respirou fundo e se sentou no capô.

- Nós viemos acampar... aqui não tem sinal de internet ou de telefone, não tem casas por perto, vamos ter que comer o que tiver e tomar banho no rio. - Sorri para ele.

- Um programa índio? - Ele anuiu. - Sua cara fazer isso. - Sorri.

- A sua também... você queria vir para cá na nossa lua de mel. - Forcei um sorriso.

- Eu não consigo me lembrar de nada-

- É normal... o psiquiatra falou que é como seu celebro está tentando se defender de um trauma. Um trauma que só você sabe. - Ele deu uma pausa olhando para o céu. - Vamos? Ainda faltam meia hora para enfim chegarmos até a pequena cidade e vinte minutos até aonde vamos ficar. Ok? - Anui.

Depois de termos passado na pequena cidade fomos em direção ao local em que ele chama de pesqueiro.

- Quem diria... o grande fazendeiro Gael Malick gosta de passar as férias acampando. - Ele me olhou e negou.

- Eu não tiro férias, mas por você eu tiro. - Revirei os olhos e olhei no banco de trás.

- Se você tem uma casa por que não ficamos lá? -

- Não teria graça. - Respondeu e continuou a dirigir.

Minutos depois ele virou o carro em direção a uma pequena e estreita entrada e estacionou o carro em uma sombra. O local era totalmente deserto, a lagoa separava os lados em dois, havia muitas árvores e muito vento, o chão era a mais pura terra vermelha, porém o mesmo estava com muitas folhas das árvores... bom, é só dá uma varrida e fica "limpo"

Gael veio para meu lado e estendeu a sua mão para mim- Vem. Eu vou te mostrar algumas coisas. - Meio hesitante peguei em sua mão. - Cuidado aonde pisa na água, isso é uma descida então tem muitos buracos e barrancos. - Ele falava enquanto íamos descendo em direção a água sob o calor gritante daquele lugar. - A lagoa tem muitos peixes e possivelmente cobras, assim como o mato também tem cobras, escorpiões, aranhas venenosas etc então toma muito cuidado, na cidadezinha não tem se quer um posto de saúde. - Concordei.

- E banheiro? - Perguntei apreensiva. Gael se virou para trás e abriu os abraços ainda segurando minha mão me fazendo ri. - E banho? - Ele repetiu o processo só que para a lagoa.

- É só uma semana. Passa rápido. - Concordei e continuamos a descer até chegar no pé da lagoa. - A noite chega bem rápido aqui e a água fica cada hora mais gelada, então tome banho cedo e calce a bota que trouxe para você, mas quando acordar no outro dia verifique se não tem nenhum bicho dentro ok? - Anui. - Ótimo. Vamos montar as coisas. - Subimos de volta depois de ficarmos ali apenas olhando a imensidão azul do céu refletido na água.

Um amor maior que as montanhas (DISPONÍVEL ATÉ DIA 14/12)Onde histórias criam vida. Descubra agora