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Quando acordamos no dia seguinte, notei que Gael não estava na cama. Dei de ombros e fui para o banheiro fazendo minhas necessidades e logo desci para a cozinha com outra roupa para tomar meu desjejum.
— Bom dia. — Cumprimentei Jiló e me sentei na mesa.
— Senhor Gael está a esperando na sala de estar com uma policial. — Anui pegando uma fruta. — Irei colocar seu desjejum na mesa senhora Malick. — Estranhei.
— Ei... calma. Eu ainda sou a Antonella, só me casei com o Gael, mas mesmo assim sou a Antonella. Sem formalidades por favor. — Ela sorriu.
— Que bom. O que a senhorita vai querer para o almoço. — Sorri estranhando.
— Jiló, você sempre decidiu o que fazer para o almoço. — Ela deu de ombros. — Só... queria fazer o almoço hoje. — Sorri. — Claro, se não te atrapalhar.
— Não vai atrapalhar, essa casa é ainda mais sua. — Sorri para ela.
— Obrigada Jiló. — Agradeci me levantando e indo para a sala de estar.
Quando cheguei na porta da sala, vi uma mulher de farda se inclinar com os peitos na cara do animal do meu marido. Tudo bem... sou um pouco ciumenta. Na verdade, eu não acredito, ele me deixa trancada nessa casa, me faz casar com ele, me bate, me humilha e der repente quer me trair com essa mulher sem classe nenhuma.
— Bom dia! — Cumprimentei alto assustando os dois.
— Bom dia querida. — Gael falou se colocando ao meu lado e deu um beijo em minha bochecha.
— Bom dia Antonella. — A mulher me cumprimentou "feliz". — Como eu estava dizendo ao Gael, o major Santos me mandou no seu lugar, pois surgiu um trabalho de última hora que só ele podia resolver. Ele me falou que tinha que pegar seu depoimento e me falou por alto o que aconteceu. Sinto muito pelo acidente. — Encarei ela antes de sorrir forçada.
— Sei... então sargento...? —
— Renato, mas pode me chamar de Daniella. —
— Ok, Daniella. Podemos começar? — Ela anuiu e pegou um gravador e um caderno e começou a anotar. — Bom, eu me lembro de chegar na fazenda e ver minha irmã e meu marido discutirem, ela falava que não aceitava perder e que ele iria ser seu, estava estranha. — Engoli em seco. — Ela me chamou para entrar no quarto em que eles estavam discutindo ela jogou muitas coisas na minha cara, falou que ia ter o que queria e o meu bebê. E depois fomos embora, eu achei que ela não ia fazer nada. Ela é a minha irmã, então entrei no carro e fui para a minha casa com ela, mas dentro do carro ela começou a ficar instabilizada. Falava que eu era a culpada de tudo, que eu tinha acabado com a vida dela, ela também dizia que se ele não ia ficar com ela não ia ficar com mais ninguém. Aí... em um momento de muita fúria, ela jogou o carro para fora da estrada e depois tudo apagou. Quando acordei no hospital, eu não me lembrava do acidente, nem do meu marido, e nem do meu bebê que morreu no acidente. — Respirei fundo tentando me controlar.
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Um amor maior que as montanhas (DISPONÍVEL ATÉ DIA 14/12)
ChickLitUm amor maior que as montanhas, traz a história de um amor que supera tudo. Acidentes, falta de memória, uma irmã completamente louca, agressões físicas e psicológicas. Antonella, se vê perdida em várias questões de sua vida com Gael, o pr...