Capítulo treze: A casa não é só minha.

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Pares de olhos me encararam curiosos

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Pares de olhos me encararam curiosos. Merda! O que ele ganha fazendo isso comigo? Como eu vou me justificar agora?

— Não. A casa não é só minha, querido. Na verdade, a casa não é minha. Ainda não nos casamos, mas se você quer deixar essa decisão em minhas mãos, elas podem ficar até o casamento. O que acha? — Ele me olhou e deu um pequeno sorriso.

— Por mim está ótimo querida. Bom, eu irei me deitar. Você vem querida? — Concordei com a cabeça e pedi licença a meninas e o segui. — Ah. Jiló informará aonde será os quartos de vocês. Boa noite. — Desejei boa noite também e o segui para o quarto dele. Entramos e eu segui direto para o banheiro tomar um banho quando sai entrei no closet e peguei um pijama fresco e o vesti.

— Bom, eu vou me ajeitar no chão. Amanhã, eu me ajeito em outro quarto. — Peguei alguns cobertores e os acomodei no chão me deitando logo em seguida fechando os olhos.

Algum tempo se passou e eu não conseguia dormir, estava quente. Muito quente. Os cobertores se tornaram quente e não aguentei me levantei e sai do quarto caminhando para a parte de trás do casarão.

Me sentei em uma das cadeiras na beirada da piscina e olhei para o céu quando notei uma movimentação na água me fazendo chegar mais perto da beirada. Me assustei quando a figura de Gael emergiu da água me assustando.

— Cristo! Que susto. — Coloquei a mão sobre o peito. Gael saiu da piscina como um Deus Grego mostrando toda sua graciosidade. — Meu Deus. Você está nú? — Me virei em pânico.

— O que foi? Estou nadando na minha piscina. Dentro da minha casa. — Ele perguntou se aproximando de mim, me fazendo umidificar os lábios nervosa. — O gato comeu sua língua? — Neguei com a cabeça fazendo ele soltar um riso debochado. — Entendi. — Ele se aproximou de mim, me fazendo recuar. Ele passou os braços envolta da minha cintura e se curvou em minha direção.

— Ok. Perto de mais. — Murmurei olhando para sua boca.

— Perto de mais? — Ele murmurou. — Você quem está perto de mais. — Olhei para ele confusa. — Eu só quero pegar a toalha, mas você está me atrapalhando. — Olhei para ele e depois virei meu rosto para trás e vi uma toalha jogada em uma espreguiçadeira.

— Ah. — Pigarreei e saí da frente dele para que pudesse pegar sua toalha. — Desculpa. Eu não vi. — Cruzei os braços sem jeito vendo—o se enxugar.

— O que você está fazendo aqui? — Ele parou na minha frente e enrolou a toalha na cintura.

— Muito quente lá dentro e também não conseguia dormir direito. — Expliquei mais ou menos.

— Ah... não consegue dormir, não é? A cabeça funcionando o tempo inteiro, mil e uma coisas passando por ela. —

— Mil e uma possibilidades. — Molhei os lábios. — Enfim. Eu acho que já vou subir. Boa noite. — Me virei para sair, mas meu braço foi puxado por Gael que juntou nossos corpos, ficando com o rosto bem perto do meu. Ele grudou os nossos lábios em um breve selinho que, com mordidinhas se tornou um beijo cheio de desejo reprimido, um beijo forte, necessitado. Ele desceu com os beijos para meu pescoço me fazendo tombar com a cabeça para trás

Um amor maior que as montanhas (DISPONÍVEL ATÉ DIA 14/12)Onde histórias criam vida. Descubra agora