Quando acordei no dia seguinte, Gael não estava na cama, mas quando me sentei na cama, a porta se abriu e ele apareceu com as feições fechadas.
- Nós já estamos indo. - Anui me levantando para trocar de roupa, logo em seguida fui para o banheiro fazer o doloroso xixi matinal e escovar os dentes. Quando saí do banheiro Gael já estava na porta me esperando. Fui até ele e lhe dei um selinho. - Bom dia.
- Está sério demais comigo, o que houve? - Ele suspirou e me puxou para fora do quarto ainda calado. - Gael, você está me assustando. O que houve? - Meu coração acelerou com medo de termos regredido.
Tá que ele ainda é meio bruto e ignorante, mas está melhor do que antes quando eu não tinha recuperado minha memória. Não podemos regredir, não quando me sinto cada vez mais perto e presa nele. Cada vez mais dele.
- Eu não vou mentir, mas tenho medo do que isso possa causar. - Arregalei os olhos sentindo falta de ar.
- Não aconteceu nada com o meu pai não, certo? -
- Não! Não com o seu pai. - Antes de voltar a respirar me lembrei da Cláudia.
- É a Cláudia? - Ele negou. - Então me fala o que é Gael! - Pedi nervosa. Ele passou as mãos pelo cabelo nervoso. - Gael, eu não vou quebrar. Sou mais forte do que pensa.
- Eu sei... é só que é difícil para mim. - Ele suspirou. - A Natielly esteve na fazenda a dois dias, fez confusão, querendo falar comigo, falando que ia te matar. Os funcionários chamaram a polícia e ela está detida por invasão a propriedade privada. Agora seria uma boa hora para você dar seu depoimento, se quiser. - Anui extasiada.
- Sim, sim. Eu... marca um horário com o delegado e eu vou falar tudo. - Ele me abraçou por causa do elevador ou por causa do momento. - Me sinto desnorteada.
- Eu sei, sinto muito.
(...)
Viver... para mim sempre foi fácil saber que as coisas se acertariam uma hora ou outra, só que dessa vez nada está dando certo. Eu me sinto uma nova pessoa, uma mulher que sabe da verdade, uma mulher que sabe o que quer. Mesmo me sentindo forte, me sinto fraca... é controverso eu sei, mas a vida é assim, não é?
Sinto como se tivesse perdido minha irmã... de fato eu a perdi, mas de um jeito que eu nunca pensei. Gael está tentando me animar, mas não adianta.
Quando dizem que o amor é cego, surdo e mudo, esqueceram de colocar que ele também mata e te deixa doente. A frase doente de amor, nunca fez tanto sentido na vida. E coisas assim ninguém nunca avisa, todos te avisam que ter filhos é difícil, que filho criado trabalho dobrado, todos avisam que sair de casa dá canseira, são gastos a mais. Todos avisam que, não existe coisa melhor do que um casamento, todos avisam que o amor é tão lindo de ser vivido.
Mas ninguém avisa que, a parte mais gostosa de ter filhos são as alegrias da primeira palavra, do primeiro sorriso, do primeiro "eu te amo". Ninguém avisa que quando você sai da casa dos seus pais você consegue ter a sua liberdade, você não precisa ficar sendo atencioso toda hora, você não precisa fazer tudo na hora que querem, e quando querem. Ninguém avisa que em um casamento existem brigas, que grande parte das vezes as pessoas ficam sem conversar. Ninguém avisa que o amor tem uma parte obscura e triste.
Coisas assim ninguém avisa por que ninguém, que está de fora, acredita. E talvez esse seja o erro das pessoas, não ouvir, não querer ouvir. Esse foi o meu problema, eu não queria ouvir a minha própria intuição que estava me falando tudo desde o início e eu não queria ouvir. Ah... como me arrependo.
Depois que chegamos no nosso quarto na fazenda, caminhei até Gael e o beijei com certo desespero.
- Ou. - Gael falou assim que descolamos nossos lábios. -Você está bem? - Ele colocou a mão em minha cintura por dentro da blusa acariciando-a. - Anui tomando sua boca novamente em um beijo quente.
- Eu preciso de você dentro de mim agora. - Enquanto íamos tirando as nossas roupas, Gael me levantou pelas pernas me fazendo enrolar as pernas ao seu redor e me encostou na parede na parede mais próxima me beijando desesperado, esfregando seu membro duro na minha intimidade me fazendo gemer. Ele se afastou e rasgou meu sutiã cobrindo meu seio esquerdo com a boca e logo depois o direito, sua língua brincava com o meu mamilo me levando a loucura. Me esfreguei nele e puxei seu cabelo para trás me dando acesso ao seu pescoço onde mordi e chupei a pele exposta.
Me mexi em seu colo e logo estava no chão. Me ajoelhei em sua frente e desci sua calça até os pés junto com a cueca, masturbei seu membro por instantes antes de enfiá-lo na boca, passei minha língua pela cabeça gorda e inchada recolhendo todo o pré-gozo quando olhei para Gael o vi com os olhos fechados e os lábios comprimidos.
- Antonella. - Murmurou com a voz rouca.
Sorri mordendo o lábio e coloquei seu membro duro na boca dando leves sugadas. Sua mão agarrou meu cabelo e fodeu levemente minha boca. Sua expressão de prazer me fazia ficar molhada, então levei minha mão em meu clitóris e me toquei de acordo como ele fodia minha boca. Quando senti Gael se aproximar do seu ápice, ele me levantou do chão me dando beijos molhados pela boca e pescoço e foi descendo os beijos até se sentar no chão e lá me colocou sentada em seu rosto enquanto me lambia ferozmente me fazendo tremer. Sua língua batia em meu clitóris dando choques de prazer ao mesmo tempo que seu dedo enfiava em mim freneticamente, me segurei em seus cabelos e me esfreguei em sua língua.
- Ai meu Deus... eu vou gozar Gael... isso! Isso, continua. - Gemi revirando os olhos. Sentia sua respiração em meu monte de vênus. - Vou gozar, vou gozar. - Avisei, mas Gael se levantou e me colocou de quatro na beirada da cama.
- Não era assim que eu planejava a sua primeira vez depois de recuperar a sua memória, mas você é muito apressada senhora Malick. - Dei de ombros.
Ele se colocou atrás de mim abrindo minhas pernas e enfiou o pau bem lentamente, me torturando devagar. Quando ele já estava todo dentro de mim, começou a estocar freneticamente dando tapas em minhas nádegas. Ele colocou as mãos em volta do meu pescoço e apertou ainda bombando forte até gozarmos. Quando gozei, ele continuou por
mais alguns segundos metendo forte e rápido até que, por fim, deu uma estocada profunda enterrando tudo dentro de mim e gozou urrando de prazer.
- Eu te amo. - Ouvi ele sussurrar em meu ouvido enquanto íamos desabando lentamente na cama.
- Eu também te amo. - Foda-se tudo!
Tô atrasada, estava cuidado do cachorrinho que se machucou. Tadinho, tão pequeno é já machucado.
Enfim, mesmo atrasada estou aqui para pedir sua estrelinha e o seu compartilhamento.
Mto obrigada por tudo! Até terça guy's
💫❤
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Um amor maior que as montanhas (DISPONÍVEL ATÉ DIA 14/12)
ChickLitUm amor maior que as montanhas, traz a história de um amor que supera tudo. Acidentes, falta de memória, uma irmã completamente louca, agressões físicas e psicológicas. Antonella, se vê perdida em várias questões de sua vida com Gael, o pr...