Hinata ainda estava com metade do corpo dormente devido a anestesia, mas isso não a impedia de babar o primogênito que estava se esbaldando com seu leite materno. O pequeno Akage era bem agitado e até um pouco escandaloso, diferente da irmã, que passou pelo seu primeiro banho dormindo, como se ainda estivesse no conforto do ventre da mãe.— Eles são a sua cara. — Hinata falou, tocando as bochechas rosadas do pequeno, que olhava para a mãe com seus olhos esmeraldas brilhando devido ao choro recente.
Gaara segurava o dedinho do pequeno, completamente apaixonado.— Nós só teremos certeza quando a preguiçosa acordar. — Ele riu, olhando para a pequena Hi que estava embalada no berço ao lado de Hinata.
— Porque ainda não os pegou no colo? — Ela colocou Akage em seu ombro, dando batidinhas para ele arrotar.
— Mas eles parecem ser tão… frágeis. — Ele corou, vendo o bebê mostrar um sorriso banguela para ele. — Tenho medo de machucá-los, Hime.
— Não seja bobo, querido. — Ela deitou o pequeno no braço, e o elevou na altura do esposo. — Venha, pegue ele.
— Hina…
— Só o abrace, não é tão difícil. — riu — Qualquer coisa pode me devolver.
— Tudo bem… — Ele suspirou nervoso, e envolveu o bebê nos braços, do mesmo jeito que fazia quando os gêmeos dormiam em seu colo. — É tão pequeno… — Hinata sorriu encantada, e como Ino tinha dito, realmente deu a luz a um mini-kazage. — Do que está rindo?
— Nada… — riu, e fez um carinho nas madeixas do bebê, fazendo ele sorrir. — É a mesma coisa que ver você, só que gordinho e pequeno.
— Não posso negar, ele até nasceu sem sobrancelhas, assim como eu. — Eles riram. — Mas ele é perfeito. — Akage bocejou e logo em seguida franziu o cenho, fazendo um biquinho. — Ele… ele vai chorar de novo. — Gaara tentou colocá-lo de volta nos braços de Hinata, que riu, mas negou. — Você disse que eu podia devolvê-lo…
— Querido, é só balançá-lo, ele está com sono. — Ela olhou para Hi, que estava finalmente começando a acordar, já que o irmão abriu o berreiro. — Nós temos que aprender a entender o que eles querem. — Ela pegou a mais nova nos braços, rindo ao vê-la fazendo movimentos de sucção ainda com os olhos fechados. — Por exemplo, Hi está com fome agora.
— Mas você sabe mais dessas coisas que eu… — E ela estava certa, já que o pequeno começou a dormir logo que ele começou a balançá-lo. — Era sono mesmo… — Hinaga riu.
— Viu? Não foi difícil segurá-lo, e você até o colocou para dormir.
— Isso é porque eu aprendo rápido. — Ele riu, orgulhoso.
Hinata balançou a cabeça ao gargalhar baixinho, mas não podia discordar dele. Ela começou a retirar a manta de Hi, deixando-a somente com um macacão branco, e a aproximou do seu seio esquerdo, e com a mesma fome que Akage tinha, ela começou a mamar, fazendo Hinata sorrir satisfeita.
Gaara terminou de colocar o pequeno no berço, e olhou para a esposa, apaixonado demais, pois ele agora tinha duas princesas para mimar e amar. Ele se aproximou, deixou um beijo no cabelo das duas, e logo em seguida cutucou a bochecha branquinha da menina.
— Vamos, dê oi para a mamãe e para o papai, preguiçosa. — Hinata riu com o apelido que ele adotou, e a menina parou de mamar para luxar os lábios em um sorriso pequeno. — Eu acho que ela gostou de ser chamada assim…
Eles foram interrompidos por duas batidas na porta, mostrando Hiashi carregando Yato no colo, e com um Shinki completamente envergonhado e agarrado atrás do quimono do avô. Hinata sorriu, e chamou eles para se aproximarem. Shinki exitou um pouco, mas foi para o lado do pai, estendendo os braços para ser levantado.
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Learning to Love - GaaHina - EM REVISÃO
RomantizmApós a Quarta Guerra Ninja, Hinata vive se culpando pela morte precoce do seu primo, Hyuuga Neji. A inércia em seus treinos afeta não só ela, mas como sua família, que não reconhece mais a primogênita de Hiashi. Então, em uma noite em que Hinata ten...