The best parents in the ninja world

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Após dois meses da cerimônia do Hokage, Hinata estava voltando a treinar no jardim da mansão do Kazekage. Desde que o pai começou a morar com eles, ela sempre teve o apoio dele para voltar aos treinamentos, e mesmo ela não querendo voltar para as missões, ele sempre dizia que uma ninja nunca se aposentava, pois a missão que nunca tinha fim era uma só: proteger a família.

Como Gaara já tinha diminuído seu horário de trabalho há um bom tempo, ela não via mais problema em voltar a treinar. Então, quando chegaram da viagem de Konoha, ela voltou ao ritmo de treino, levando até os bebês para o jardim, que ficavam vidrados no cercado enquanto olhava os movimentos da mãe. Eles já estavam com onze meses, e já arriscavam a ficar em pé sozinhos, e Akage até deu um primeiro passo, caindo em seguida. Mas aquilo era o suficiente para mostrá-los o quanto o tempo passava rápido, e dali uns dias, eles também estariam treinando com a família.

E com os gêmeos também não era diferente. Gaara e o pai a estavam ajudando nos treinos com os dois, e o ruivo, como sempre, treinava Shinki, o prodígio. E Hinata e Hiashi treinavam Yato, que se mostrava inteligente o bastante — e muito bom de memória — usando algumas técnicas da palma de vácuo, que por poder ser usado a distância, não necessitava do Byakugan. Ele até chegou a fechar um ponto de chakra na coxa direita do avô, fazendo o mesmo chorar — literalmente, o que foi ainda mais chocante para a morena — de orgulho do neto.

Com tantas coisas acontecendo na vida da ex-Hyuuga, e pensando em como os dois homens da sua vida estavam a ajudando tanto e sem pedir nada em troca, ela queria encontrar uma forma de poder retribuí-los. Então pensou em se juntar aos gêmeos — e Mirai e Kurenai — querendo arquitetar um plano perfeito para fazer um dia só para eles. E como Kankuro ficaria a tarde no gabinete do Kazekage, ele era uma peça chave para manter o esposo e o pai — esse que teve que ir por uma "exigência do conselho" — ocupados o suficiente para se atrasarem para o almoço. E o moreno também não conseguiria estar presente no planejamento diurno da "Equipe papais" como colocou Mirai.

— Akage e Hi ainda estão dormindo, eu levarei os gêmeos para comprar alguns presentes para os dois. — Hinata falou, colocando algumas sacolas que trouxe do supermercado. — Como vocês acordaram agora, vão indo para o banheiro, já já encontro vocês lá. — Os meninos assentiram e mesmo sonolentos, foram para o banheiro. — Enquanto sua mãe começa a fazer o almoço, faça o que combinamos, certo, Mirai? — a menina sorriu e concordou. — Daqui a pouco Yato e Shinki se juntarão a você.

E como prometido, ela deu banho nos meninos e os levou junto para escolher os presentes do pai e do avô. Como era somente para presenteá-los com coisas simples, a maioria das escolhas foram acessórios, alguns ninjas, e outros do dia a dia. Mas para a surpresa de Hinata, os meninos estavam empenhados em dar algo que realmente mostrasse o quanto se importavam, e como prestavam atenção nos dois.

Os gêmeos avistaram uma cabaça de areia — feita de metal — mas que não era do tamanho da original que o pai tinha, ela mais parecia um pequeno troféu. Eles até conseguiram convencer o vendedor a esculpir a frase "amamos o papai" em sua base. Já o presente de Hiashi, eles decidiram dar o tão — ou parecido — famoso quimono que o avô usava. Hinata até riu ao lembrar que as roupas do pai ainda não tinham mudado, mesmo no calor de Suna. Mas o sorriso foi se transformando em olhos banhados em lágrimas, pois como fizeram no do pai, eles também pediram para marcar o presente do avô. E sua felicidade, e maior ainda o orgulho que sentia pelos filhos — e pelo tão mudado Hyuuga Hiashi — foi maior ainda ao escutar os pequenos responderem para costureira: "O melhor vovô." Foi o que ela escreveu na altura do peito do quimono, e com certeza o ex-líder teria aquilo como sua roupa favorita.

(...)

Após voltar das compras, eles colocaram os presentes no jardim, perto do piquenique que fariam para os dois. Faltava apenas uma hora para que Gaara chegasse em casa, e se Kankuro conseguisse segurá-lo o suficiente, teriam pelo menos mais uma hora para terminar tudo. Hinata só esperava que o esposo não brigasse com o cunhado por estar o enrolando.

Learning to Love - GaaHina - EM REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora