Eu não trabalho mais pra você!

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Pessoal me desculpe a demora, mas to trabalhando muito essas últimas semanas! E perdoem a Marcela!
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Sai do apartamento de Beatriz cega de ódio, ver aquele idiota do Gustavo só de cueca no meio da sala dela me deixou furiosa. Eu não posso acreditar que ela fez isso comigo, ela traiu minha confiança, me enganou assim como Jaqueline fez. Vê-la sair nos braços daquele babaca me deixou irritada e ainda mais depois que Milena disse que os dois estavam se beijando nos provadores. Eu tinha decido não me precipitar, naquela manhã tinha decidido ouvi-la, mas aquela cena me deixou fora de órbita. Ela havia me engando!   Cheguei à casa de Sandro irada, contei o que tinha acontecido e ele ficou sem acreditar, pois, até então Bia era nossa aliada contra Jaqueline. Meu irmão tentou me fazer ouvi-la, mas eu não conseguia nem ao menos olhar na cara dela. Decidi tirar essa garota da minha cabeça e me livrar de Jaqueline, eu não tenho sorte no amor e preciso aceitar isso.    

Na manhã seguinte entrei na Cyber cuspindo fogo, devo ter demitido umas três pessoas incompetentes que cruzou meu dia. Peguei o telefone e liguei pra Alice pedindo que ela viesse até minha sala.    
—Alice, pegue qualquer coisa que a senhorita Mendes deixou aqui e prepare os papeis da demissão dela. — Falei ríspida e Alice me olhava confusa. — E se qualquer pessoa mencionar o nome dela aqui será demitido.  

  —Marcela, mas o nosso plano? — Alice tentava entender o que houve.    

—Qualquer pessoa que mencionar o nome da senhorita Mendes aqui será demitido, fui clara Alice? — Disse mais nervosa que o normal e Alice apenas balançou a cabeça em afirmação. — Agora me passe minha agenda.    

Alice não disse mais nada, apenas cumpriu seus deveres e não me interrompeu mais. Sinto que teria um colapso a qualquer momento, minha mente não parava de pensar em Beatriz e Gustavo, minha cabeça ficava em looping, lembrando dos dois juntos.     Os dias se passaram e eu ainda estava um poço de raiva, principalmente agora que Jaqueline parecia empenhada em reatar nosso casamento, e quando eu digo empenhada, quero dizer que ela não saia da minha cola. Isso era estranho, mas como eu estava magoada eu tinha medo de ceder, e deixar de lado o plano de me separar dela.    

—Amor, quais meninas vamos mandar para o desfile da Maria Amelia? — Jaqueline entrou em minha sala sem ao menos bater e isso me irritou.   

—Já disse que não quero você entrando aqui sem avisar! — Falei de ríspida e ela ignorou totalmente.    

Desde o ocorrido com Beatriz eu estava afogada em trabalho, eu mal ia pra casa ou comia, nem me lmbro a última vez em que vi meus pais. Eu estava péssima, a única pessoa com quem eu ainda tinha o minimo de relação era meu irmão Sandro. 

— Você anda estressada demais. — Jaqueline contornou minha mesa ese apoiou em meus ombros. — Vamos pra casa, posso te ajudar com isso. 

Ela massageava meus ombros e aquele contato estava me deixando ainda mais irritada, e eu me perguntava quando que minha vida começou a dar errado? 

— Jaqueline para! — Retirei as mãos dela do meu ombro e me afastei. 

— Só estou tentando ajudar, desde aquele ocrrido você anda muito tensa. — Jaqueline disse despreocupada e se sentou em minha cadeira. 

— Já disse que não quero falar sobre isso. — Jaqueline insistia em querer falar sobre Bia, e me dizer que não deviamos ter confiado nela. 

— Só estou querendo lhe mostrar que no fim, sempre será apenas você e eu. — Ela se levantou e beijou meu rosto. — Não esquece que o evento é amanhã a noite e precisamos ir. 

Jaqueline saiu da minha sala e me deixou sozinha com meus pensamentos. Será que ela estava certa? No final seriamos ela e eu? Respirei fundo e abri a galeria do meu celular indo rever as fotos que Bia e eu haviamos tirado na fazenda dos meus pais. Porque ela tinha que ter quebrado meu coração dessa forma? 

Hoje teriamos um evento, o desfile da grife de Maria Amelia e eu confesso que não estava empolgada, mas era necessario minha presença e o pior de tudo era bancar a esposa expemplar ao lado de Jaqueline. Pelo menos Sandro aceitou o convite e me fazia companhia equanto Jaqueline se socializava por aí. 

— Como você está maninha? — Sandro e eu tamavamos um uisque em um canto mais isolado. 

— Não sei como estou. — Ele sorriu de lado e fez um carinho em minha mão. — Eu não ando pensando nisso. 

— Você sabe que eu estou sempre aqui. — Sorri para o meu irmão e como imã meus olhos me atrairam para a pessoa que me tira de todas as órbitas, para a pessoa que me fez abrir todas as excessões, e a pessoa que partiu meu coração. 

Beatriz entrava ao lado de Maria Amelia, ela estava incrivelmente linda e meu coração batia rapidamente. Ela etava distraída e anotava algo que Maria Amelia dizia, não esperava encontra-la ali, nem ao menos sabia que ela voltou a trabalhar com ela. Sandro tocou meu ombro em compreensão e eu resolvi parar de encara-la. 

Por que diabos ela tinha que estar aqui? Ela não podia simplesmente sumir da minha vida? Mas é claro que ela estaria aqui, voltaria correndo para os braços do ex namoradinho, é isso que ela gosta, ela quer ter todos aos pés dela. Passei quase o desfile todo no bar, eu não aguentaria passar a noite olhando Beatriz, reparando de como ela estava linda aquela noite, não aguentaria minha vontade de ir lá e agarra-la até eu esquecer tudo que ela me fez. Maldita, me fez apaixonar por ela e depois destruiu meu coração. Meu irmão acabou se encontrando com Alice e me deixou sozinha com meu bom e velho uisque, Jaqueline estava conversando com alguns empresários e vi Beatriz se deslocando para o fundo da passarela atras das cortinas. Não pensei duas vezes e fui atras dela, por puro impulso. 

— Era isso que você sempre quis né? — Perguntei assim que entrei em um dos camarins. 

— Ai que susto. — Beatriz levou a mão no peito se assutando com minha voz. — O que faz aqui Marcela? 

— Sou uma das interessadas nesse evento, posso estar onde eu quiser. — Falei de forma grosseira e ela revirou os olhos. 

— Não trabalho mais pra você, não preciso ficar aqui ouvindo suas grosserias. 

— Você prefere ouvir as grosserias do seu namoradinho né? — Sorri de forma ironica. — Não esperava encontrar você aqui, mas tendo em vista que sua sogra é mulher mais importante da noite faz sentido. 

— O que quer dizer com isso? — Ela perguntou confusa. — Não estou te entendendo. 

— Como isso não era obivio pra mim, você queria apenas me usar pra subir na vida, queria me usar de escada. — O alcool agia em minhas veias e o odio que eu sentia dela me fez falar o que não devia. 

— Você é uma completa idota Marcela. — Beatriz pegou o tablet em cima da bancada e passou por mim, esbarrando em meu ombro. — Só espero que quando você descubra o que está acontecendo não seja tarde demais. 

— Não acredito em mais nada do que você diz Beatriz. — Segurei seu braço e a impedi de passar. — Você falou tanto de Jaqueline que se tornou como ela, vocês deviam ser mãe e filha. 

— Me solta Marcela! — Ela tentou se soltar, mas eu fui mais rapida a empurrando contra a bancada. — Vou ignorar seus comentario, pois sei que está alcolizada. 

— Você sabe que eu estou certa. — Estar proximo a ela me deixava fora de mim e eu sentia saudade do corpo dela no meu. 

— Se você não me soltar eu vou gritar, e eu garanto que a sua dignissima esposa não vai gostar nada disso. — Ela tentou me empurrar, mas eu fui mais rapida. 

— Eu gosto quando você grita, mas acho melhor a gente não fazer barulho. — Não esperei que ela respondesse e invadi sua boca com um beijo lacivo.

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