Cap. XXVIII

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*Gatilho leve para ansiedade, deixei marcado com [*]
*Leiam as notas finais, irei falar sobre esse assunto.
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Harry se mexia desconfortavelmente em sua poltrona, e Louis percebeu.

- Hazz está tudo bem? – E Styles o encarou na hora.

- Que ótima ideia essa sua ein... porra... enfiar um plug no meu cu antes de uma viagem de quase cinco horas.

Harry continuava se remexendo, mas Louis percebeu que não era de desconforto, e sim para que o plug o satisfizesse de alguma forma, e ao olhar para a região de seu membro, viu que o namorado estava duro.

- Bom, eu vou no banheiro – Louis abriu caminho, dando um sorrisinho para o maior, e depois seguiu para o banheiro.

Esperou dentro da cabine até escutar duas batidinhas, abriu a porta e puxou Harry para dentro, mas o lugar mal suportava os dois, então tiveram que se apertar.

- Porra Louis, eu preciso que você me coma – Styles já abria a calça que vestia, e a empurrava para baixo.

- Não – Louis respondeu sério – Eu vou te foder com o plug, e você não pode fazer barulho baby, estamos em um avião.

Harry tirou sua camisa, para ter certeza que não a sujaria, e virou de costas, apoiando os antebraços na parede, e empinando a bunda.

Louis puxou os cabelos cacheados ao mesmo tempo em que enfiou o plug mais fundo, fazendo Styles morder o lábio para não gemer alto.

Louis tirava o brinquedo quase que por completo, e o penetrava de novo, com força, mas em movimentos lentos, o que acabava sendo uma tortura para o maior.

Como Harry já estava com o objeto fazia algum tempo, não demorou muito para ele gozar, chamando por Louis baixinho, ejaculando contra a parede do banheiro. Quando Louis retirou totalmente o plug, Harry se virou, e começou a se a joelhar, para chupar o namorado, mas foi impedido pelo mesmo.

- Não precisa Hazz, não quero que você faça isso em um banheiro de avião, deixa pra quando chegarmos em casa - Louis deu uma piscadinha, e um selinho no namorado.

Enquanto Harry se vestia, Louis limpava a parede com papel toalha, o que causou uma mini confusão entre eles, pois o banheiro era apertado demais.

Depois que tudo estavam em ordem, saíram dali fingindo que nada tinha acontecido, e receberam alguns olhares tortos no corredor.

Sentaram de volta em suas poltronas, e assistiram alguns filmes durante o voo.    

...

- Vem amor, deita aqui – Harry falou dando tapinhas na cama.  

- E tô escovand... ata, é a cadela – Louis percebeu que o namorado falava com a cachorra, e revirou os olhos.

Já fazia um mês que moravam juntos em Milão, e toda vez que Harry falava “amor” Louis achava que era para ele, mas na maioria das vezes era para Eroda. 

Esse primeiro mês que tinham vivido juntos tinha sido bem turbulento.

Styles tinha algum compromisso na maioria dos dias, e nem sempre Tomlinson podia ir junto, o que o fazia questionar o que estava fazendo ali de verdade, pois quase não exercia sua profissão de advogado, até porque Harry nunca se metia em alguma confusão ou coisa do tipo, a única função que Louis tinha que fazer era avaliar alguns documentos de propostas de emprego que o maior recebia.   

Os dois já tinham conversado, e sabiam que Louis só trabalharia de verdade quando conseguisse mais clientes, isso, claro, depois de se formar.

Ainda faltava algum tempo para isso, então por enquanto, o garoto ficava em casa na maior parte dos dias, saindo para passear com Eroda, ou fazer alguma compra, evitando que Harry se expusesse.  

Estavam em casa naquela noite, e aproveitariam que Hary não teria nada de evento, para olharem algum filme, abraçadinhos, com o animal em suas pernas.

Era a noite perfeita para eles, pois quase nunca conseguiam fazer aquilo.

- Paixão, esqueci de te falar, sábado vai ter alguma festa e eu fui convidado, e você pode ir se você quiser. 

Louis escovava os dentes, então só levantou o polegar para cima, e cuspiu a pasta na pia. Saiu do banheiro e foi se deitar também, procurando um filme para olharem.

Acabaram olhando o clássico “The Notebook”, que Harry tanto amava, e que Louis gostava só porque deixava seu namorado feliz.    

[*]

Estavam no meio do filme, quando Harry sentiu a maldita dor no coração, e a falta de ar.

Pausou o filme, e pediu para Tomlinson o abraçar, para sentir que não estava sozinho. Mas mesmo sentindo o calor do corpo do namorado, e praticando os exercícios de respiração, Harry sentia as lagrimas caírem, e um enorme pânico crescendo.  

Levou muitos minutos para o garoto se acalmar, e conseguir respirar normalmente.

Quando o menor perguntou se Styles queria conversar, ele negou com a cabeça, e continuou ali deitado no silencio, nos braços do namorado, até dormir vendo Eroda se aconchegar em suas pernas.

[*]

Claro que Louis não dormiu tão cedo, era como se quisesse estar acordado caso alguma coisa acontecesse, ainda mais agora, pois desde que eles haviam chegado Harry não tivera nenhuma crise, e eles realmente achavam que o garoto estava melhorando.

Louis acabou fazendo o que sempre fazia quando perdia o sono, leu o livro que tinha pegado do namorado.

Sim, ele já tinha lido-o milhares de vezes, mas sempre que podia relia aqueles poemas, que significavam tanto para ele.

Hoje em dia o livro estava todo marcado, com algumas páginas dobradas, e a capa danificada, mas se recusava a deixa-lo de lado, aquele tinha um valor sentimental.  

“alguma coisa
estou sem fósforos. as molas de meu sofá estouraram. roubaram minha maleta. roubaram minha tela a óleo de, dois olhos rosados. meu carro quebrou. lesmas escalam as paredes do meu banheiro. meu coração está partido. mas as ações tiveram um dia de alta, no mercado. “ 

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Notas da autora: Vim explicar uma coisinha aqui pra vcs.

Eu não quis tratar a ansiedade como algo que se "cura" dps que começa a amar alguém. Por isso o Harry ira ter crises até o final, e em nenhum momento ele vai se "curar" da ansiedade.

Espero que vcs não fiquem chateades cmg por conta disso :)

you promised [larry stylinson]Onde histórias criam vida. Descubra agora