*Gatilho para ansiedade, deixei marcado com [*]
_________________________________________Era dia de viajarem, dia do aniversário de Louis, e véspera de natal. Estavam a caminho do aeroporto, olhando todas as decorações que haviam na rua.
- Amor, você sabia que quando eu era criança, eu sempre achei que todas as luzes eram para mim, pro meu aniversário – Louis falava rindo.
- Mentira? Ai que fofo – Harry fez um biquinho de quem tinha amado aquilo – E aproveitando o assunto, abre o porta luvas, seu presente de aniversário está ali.
Louis abriu e se deparou com um embrulho, que logo foi rasgado, e tirou de lá uma chave.
- Nossa uma chave, eu amei, obrigado? – Louis torcia o nariz.
- Que idiota, mas se você quiser saber da onde ela, abre o papel que tem no embrulho, que você amassou – Harry riu enquanto dirigia.
Louis pegou o papel de presente amassado e achou um papelzinho branco lá, que agora também estava amassado. O abriu, e começou a lê-lo.
“ A chave da nossa casa, agora uma casa de verdade, e não um apartamento. Quem sabe a Eroda não ganha um irmão ou uma irmã. Com todo amor, H.”
Louis se voltou para Harry com a boca aberta, e Styles aproveitou o sinal vermelho e olhou para o namorado também, mostrando um sorriso tímido.
- Eu não acredito que você fez isso... isso é... isso é... porra Hazz eu te amo muito... não acredito que você comprou uma casa... uma casa para nós – Louis sorria, e beijava o namorado, só se afastando quando o sinal abriu.
Obviamente Tomlinson queria saber mais sobre aquilo, e como seriam as coisas, mas Harry não falou nada, dando a desculpa de que era surpresa.
...
Já estavam dentro do avião e Louis ainda falava sobre aquilo, arrancando risadas do maior, e foi só quando o avião decolou que ele ficou quieto.
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Não tinha passado muito tempo, quando Harry apertou forte o braço de Louis. Quando o garoto foi perguntar o que estava acontecendo, Styles começou a puxar ar para os pulmões, como se estivesse sufocando.
Logo as lagrimas vieram, e o pânico se tornou presente, e a sensação de solidão, e de que o lugar diminuía só aumentava.
Louis segurou os dois lados de sua cabeça, e o fez olhar para si, o auxiliando a respirar, sempre dizendo que estava tudo bem, e que ele estava ali.
Demorou poucos minutos para Harry se acalmar, pois agora já conseguia ter noção do que fazer durante uma crise.
Estava abraçado a Louis do jeito que podia quando falou a primeira vez.
- Tem alguém olhando? – Perguntou com a voz embargada.
- Não amor, ninguém nem viu – Louis respondeu olhando por cima do banco, vendo metade do avião olhar para o lado deles.
Harry se sentia extremamente desconfortável quando isso acontecia em lugares públicos, e o menor sabia, então preferiu mentir para deixar o namorado mais tranquilo, o que funcionou, pois Harry soltou um suspiro de alivio, e dormiu pouco tempo depois.
[*]
Mas claro que Louis não pregou os olhos, aproveitando que era de manhã para olhar pela janelinha.
O natal foi bom, na medida do possível.
Claro que teve um momento em que todos se lamentaram por Johanna não estar presente, mas na maior parte do tempo tentaram não pensar nisso, e aproveitaram a noite. Anne tinha comprado presentes para todos, o que acabou ajudando com a distração.
Quando trocaram os presentes, Louis fez um bico enorme ao entregar o dele para Harry, pois achava injusto Styles dar uma casa, e ele uma coleção de anéis, mas o maior garantia que aquilo era mais que perfeito.
Na hora de Harry entregar o dele, apenas falou que só daria o presente na virada do ano, o que fez Louis reclamar pelo resto da noite, e pelo resto da semana também.
Já era dia 31 de dezembro, e todos estavam na praia, esperando pelos fogos de artifícios que indicariam a virada do ano.
Harry e Louis estavam mais afastados de todo mundo, pois o maior queria assim. Ficaram abraçadinhos durante toda a contagem regressiva, e quando deu meia noite se beijaram, óbvio.
Porém Louis queria saber do bendito presente que ele tinha para receber, e apressou Harry a dar.
- Lou, faz dois anos que você me beijou pela primeira vez nessa mesma praia, e eu nunca esqueci daquele dia – Harry tremia tanto que mal conseguia tirar o que queria do bolso – Eu penso nisso a tanto tempo amor, que eu queria que fosse o momento perfeito para falar, que no caso é agora, para distrair dos fogos.
Louis arregalou os olhos e abriu a boca quando viu Harry se ajoelhar em sua frente, abrindo uma caixinha que continha dois anéis dentro.
- Lou... amor, você quer se casar comigo? – Harry sorria de orelha a orelha.
- Seu filho da puta, claro que eu quero – e Tomlinson se jogou por cima do namorado.
Harry começou a rir, e Louis a beijar todo o rosto do garoto, os dois ainda estavam jogados na areia. Quando levantaram Harry colocou a anel no dedo do menor, esse que fez a mesma coisa com Harry.
Não se desgrudavam nem por um segundo, ambos sorrindo grande. Quando voltaram para perto de suas famílias foi uma gritaria, pois Louis ficava falando que estava noivo, todas as mulheres choraram, e Robin e Dan parabenizaram os rapazes.
...
Estavam deitados em um dos quartos da casa que haviam alugado, prontos para dormirem, mas Harry resolveu ler um dos poemas de Charlie Bukowski antes.
“ subindo seu rio amarelo
uma mulher contou a um homem, assim que ele desceu de um avião, que eu estava morto. uma revista publicou, a notícia de que eu tinha morrido, e mais alguém disse, que eles ouviram sobre o meu, falecimento, e que então alguém, escreveu um artigo e disse, nosso Rimbaud nosso Villion está, morto. ao mesmo tempo um velho, parceiro de bebida publicou, um texto afirmando que eu, já não podia mais escrever. um verdadeiro trabalho de Judas. eles não podem esperar que eu me vá, esses cretinos. bem, escuto o, concerto de piano número um, de Tchaikovski e, o locutor anuncia que a 5° e a 10° sinfonias de Mahler, virão a seguir desde, Amsterdã, e as garrafas de cerveja se, espalham sobre o chão e as cinzas, dos meus cigarros, cobrem minhas cuecas de, algodão e minha barriga, mandei, todas as minhas namoradas, pro inferno, e mesmo isto, é um poema muito melhor do que, qualquer coisa que esses coveiros, possam escrever.”
- Amsterdã, nós vamos nos casar em Amsterdã.
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Notas da autora: esse foi o último cap. e acho que nao irei escrever um epílogo, então esse é o fim (desculpa qualquer decepção).Acho que minha ficha ainda não caiu, ainda não consigo levar a sério o fato de que eu tenho uma fanfic publicada e concluída.
Obrigada a todos que leram, vcs tem um lugar no meu coração <3
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you promised [larry stylinson]
Fanfic"Ele me resguardou de tudo o que não está aqui" Louis e Harry precisam passar um tempo longe um do outro por conta de suas profissões, mas o recente namoro vai aguentar a distância?