|Capítulo 26|

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A reação dela parecia pôr Heyoon em chamas. Ela puxou-lhe o suéter, arrancando-o, em seguida tirou-lhe também o sutiã, deixando seus seios livres. Com as palmas da mão ela os pegava, possessiva, acariciando-os e esfregando-os, os polegares provocando-lhe os mamilos até que se contraíssem. Sua boca desceu para capturar-lhe um bico de seio excitado, sugando-o, gulosa, enquanto ela gemia e se contorcia sob o corpo dela. Ela sentia-lhe as mãos deslizando por suas pernas e puxando-lhe a saia para cima. Sina achava que meia-calça era uma das peças mais desconfortáveis de roupas íntimas, perdendo apenas para o antigo espartilho, por isso seguia o costume francês de usar meias na altura das coxas.

Heyoon não sabia disso até aquele momento, mas ao perceber, ficou selvagem de desejo e ciúme. Era algo secreto e sexy que descobria sobre sua mulher. Ela nunca a olharia novamente no escritório sem pensar que, por baixo da saia, ela usava apenas um par de meias até as coxas e calcinhas finas de corte francês. Só de pensar que, quando ela cruzasse as pernas no escritório, numa mesa de conferência, no refeitório executivo, outro pessoa poderia dar uma espiada na ponta de uma meia, num pedacinho de coxa, Heyoon ardia por dentro. O que fez com que, a partir daquele momento, ela insistisse para que ela só usasse saias recatadas, até os pés, para trabalhar

Heyoon disse isso a ela, mas, para sua surpresa e irritação, Sina apenas riu.

— Ora, o que é essa mudança súbita de pensamento, Yoon? – provocou ela, ainda rindo. — Foi você que disse que eu precisava experimentar alguns estilistas como Versace, Hervé Leger e Badgley Mischka. Além do mais, como posso evitar que atualmente as saias que se usam vão da mini às longas?

— Não, acho que não pode. Mas dane-se, Sina! Eu não quero que outras pessoas saibam que minha esposa circula por aí com meias até as coxas o dia inteiro!

— Bem, eu certamente não contarei a elas, Yoon. – O pulso de Sina disparava enquanto ela a encarava. Heyoon estava com ciúme. Ela abaixou os cílios para esconder os pensamentos. — Eu não imaginava que você achasse essas meias tão censuráveis. Vou comprar meias-calças, se você preferir.

— Eu não gosto. – ela resmungou, e sua boca passou pelo traçado da boca de Sina antes que ela a beijasse profundamente mais uma vez. Seus dentes pegavam com gentileza o lábio inferior dela antes que sua boca queimasse seu rosto, suas têmporas e cabelos. — Porque senão não posso fazer isso. – ela falou, num tom profundo e calmo, no ouvido dela, a mão escorregando por baixo da calcinha, fazendo com que ela arquejasse. — Você está toda molhada, querida. Acho que você me quer. O que você acha? – Como ela não respondeu e ainda desviou a cabeça, ruborizada, Heyoon deu uma risada suave.

Em seguida, ela começou a acariciá-la, deliberadamente, com toques lânguidos, circulares, que a excitavam de uma maneira quase insuportável. Gemendo, a cabeça tomada por uma sensação de vácuo, ardente, que a sacudia, e a fazia empurrar-se contra a mão dela, querendo, precisando ser preenchida por Heyoon. Mas Heyoon se recusava a aplacar sua urgência, e com os dedos continuou a atormentá-la, levando-a à beira do clímax repetidas vezes, apenas para deixá-la insaciada.

E o tempo todo ela a beijava, sua língua mergulhando profundamente na dela, lambendo-lhe os seios e mamilos, até que ela começasse a arquejar, frenética. Ela tentava desesperadamente desabotoar-lhe a camisa e abrir-lhe o zíper das calças. Mas, para sua aflição, Heyoon tomou seus pulsos com a mão livre, agarrando-os acima de sua cabeça, de forma que ela ficou sem defesa contra ela.

— Heyoon... por favor... – ela resfolegava.

— Por favor o quê, Si?

— Faça amor comigo.

— Estou fazendo, querida.

— Não, você sabe o que eu quero dizer, o que eu quero, o que eu preciso.

— Sei? – Ela deu mais uma risada suave e depois beijou-a, sua respiração quente bafejando-lhe o rosto e os seios. Ela sugou mais uma vez os mamilos dela, lambendo-os em movimentos circulares, enquanto continuava a acariciar as dobras úmidas dela, fazendo seu coração disparar. — Você me quer dentro de você, Sina? É isso? – ela perguntou, com a voz rouca.

— Sim...sim!

— Está bem. – Ela afrouxou as calças para se libertar, tão duro e quente que nem tirou-lhe as calcinhas. Apenas empurrou a parte da frente para o lado e a penetrou. Ela gozou no mesmo minuto, gritando e se agarrando a ela sem controle, um orgasmo tão forte que Heyoon  ficou enlouquecida. Insistente, ela empurrou o membro fundo dentro dela, seguidas vezes, balançando-a mais forte e mais rápido, até sentir seu próprio clímax.

Quando tudo acabou, deu-lhe um beijo demorado, e lentamente arrumou-se, fechando as calças. Seus olhos dançavam, maliciosos, e um sorriso maroto se esboçava em sua boca, enquanto ficava ali olhando para ela, esparramada sobre a mesa de reunião.

Observou os cabelos dela emaranhados pelo rosto e seus lábios, vermelhos e inchados pelos beijos dela, o suéter e o sutiã puxados para cima, revelando seus seios nus, a saia arregaçada em volta das coxas nuas. Ela era maravilhosa, Heyoon pensou.

— Senhora Jeong Deinert, sinceramente espero que essa não seja a maneira como conduz suas reuniões. – Ela disse, preguiçosa.

— Reuniões! Ah meu Deus. – Sina olhou para o relógio, frenética, ajeitando rapidamente o sutiã e o suéter e descendo às pressas da mesa de reunião. — Tenho uma reunião em quinze minutos! Não acredito que isso aconteceu! – Com os dedos tremendo, ela penteou o cabelo, arrebatada. — Nós conversamos sobre isso, Heyoon! Que não faríamos isso...
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—Você não me deixou parar. Na verdade, se eu me lembro bem, você me implorou para continuar.

— Não devia ter feito isso. Eu não teria, se você não tivesse... se não tivesse... – ela se interrompeu, enrubescendo e mordendo o lábio inferior.

— Você adorou. Eu adorei. Faremos novamente hoje à noite.

— Não, não faremos. – ela insistiu, desejando, desesperada, ter um espelho para ver como estava sua aparência. Teria que correr até o escritório antes da reunião, para se certificar de que não parecesse que havia acabado de fazer amor louco e apaixonado sobre uma mesa de reunião. Uma mesa de reunião! Meu Deus, ela não conseguiria mais ver uma sem pensar no que ela e Heyoon haviam feito. – Não faremos – reiterou ela, obstinada.

— Faremos. – insistiu Heyoon.  — Como você viu, posso ser muito persuasiva.

Sina não sabia o que dizer. Afinal, não tinha acabado de provar que ela tinha razão ao se gabar que ela não conseguia resistir à investida sobre seu corpo e seus sentidos? Devia ter vergonha, disse a si mesma, por ser tão vulnerável. Devia ter ainda mais vergonha pela forma como as palavras dela a excitavam, a forma como seu coração disparava. Para esconder sua confusão, ela destrancou a porta da sala de reuniões e saiu pelo corredor, com Heyoon seguindo atrás.

Sina ficou completamente horrorizada quando as duas se depararam com a avó do lado de fora. Sabendo que naquele momento devia parecer evidente a qualquer um o que ela e Heyoon haviam feito, Sina abriu a boca para se desculpar. Mas, com uma mão levantada, Sophie a silenciou.

— Não, não diga nada. Assim, posso fingir que não vi vocês duas. – A voz de Sophie era ao mesmo tempo satisfeita e incomodada, mas um sorriso se esboçava nos cantos de sua boca e seus olhos brilhavam. — Mas, recém-casadas ou não, não deixem acontecer de novo no horário comercial. Ah, e Heyoon, você pode me chamar de vovó se desejar. – Com esse comentário surpreendente, Sophie prosseguiu pelo corredor, deixando Sina ali parada, boquiaberta.

— Vovó não ficou brava. – ela murmurou, atônita. — Ela não nos censurou.

— E por que diabos deveria? Afinal, você é minha esposa, A propósito eu amei o apelido que me deu, gosto de Yoon. – Heyoon deu um sorrisinho piscou e saiu deixando uma Sina sem reação.









Gays, a Fic está entrando em reta final...🥺🥺🥺🥺 maisss eu tenho três em rascunho pra publicar Heheheheh.

Bjjs no coração💖💖💖

Amo vcs😊 ( feliz pq eu comi muito bem! kkkkkkkk)

Uma Esposa Contrada 「𝑺𝒊𝒚𝒐𝒐𝒏▪︎𝑯𝒆𝒚𝒏𝒂」(G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora