05. -Não sei por quanto tempo.

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Hugo, ficou muito pessimista com o que o professor acabara de lhe dizer, foi para a aula decidido que quando chegasse em casa, ligaria para Francis e não deixaria nada de mal atrapalhar o amor que ele senti por ele, ele realmente estava decidido a fazer isso.

Chegando em casa, Hugo foi até o quarto de sua mãe, chegando lá, sua mãe estava sentada na cama, para a situação em que ela estava a alguns dias atrás, ela estar sentada na cama era um grande avanço, ele perguntou se ela havia comido algo, ela disse que não e ele disse que já esperava por essa resposta, então ele comprou algo para que ela comece, enquanto ele tirava a comida da sacola, sua mãe olhou para ele pós a mão em seu braço e disse.

C: -Hugo, meu filho, eu te amo.

Hugo parou o que estava fazendo, olhou nos olhos de sua mãe, e disse.

H: -Dona Chris, minha mãe, eu também te amo.

Eles se abraçaram.

Depois do abraço, eles comeram o que Hugo havia comprado, Hugo depois de comer, arrumou as coisas, foi até seu quarto, se sentou do lado do telefone, tomou coragem e ligou.

E: -Alô, quem fala?

H: -Alô dona Elen, é Hugo, Francis está?

E: -Não, ele saiu!

H: -A senhora pode me dizer que horas ele volta?

E: -Infelizmente não sei dizer, olhe Hugo, não sei o que está acontecendo, ele chegou em casa semana passada chorando, e repetia "Quase o primeiro beijo" eu não entendi, perguntei a ele o que havia acontecido, ele olhou para mim, me assustei com o olhar que ele tinha na cara, um olhar sombrio, ele com certeza havia bebido algo, ele olhou pra mim e disse "Não queira saber, apenas saiba de uma coisa, nunca mais irei naquela escola, e se caso Hugo me ligar ou perguntar sobre mim, não diga nada! Absolutamente nada, entendeu?" eu juro que não entendo meu querido, você poderia me dizer por favor? Não aguento mais ver ele assim, ele sai, chega bêbado, e acho que ele está usando drogas também, um dia desses eu fui arrumar seu quarto, achei na sua gaveta um pacote pequeno mas que tinha uma substância estranha, não sei o que era, mas tenho certeza de era droga, meu jovem me ajude.

Hugo ficou parado segurando o telefone no ouvido, sem reação, sem saber como reagir com o que Dona Elen acabara de lhe dizer ao telefone, apenas seu corpo para, como um aparelho doméstico desligado da tomada.

E: -Alô, Hugo?! Você ainda está ai?

H: -S-sim Dona Elen, estou, mas não sei por quanto tempo.

Ele desliga o telefone sem ouvir o que Dona Elen diria, permanece sentado, digerindo a informação, lhe doeu ouvir que Francis estava tão mal, mas teria que encarar a realidade.

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