Hugo não imaginava a situação em que Francis estava, ele ficou praticamente sem vida na hora em que soube de tudo, ele apenas subiu, foi até o quarto de sua mãe e avisou que iria sair, mas não sabia que horas voltaria e que ela não se preocupasse, ela viu no rosto de Hugo uma rosto irreconhecível, ela nunca tinha visto Hugo com aquele olhar de perdido, olhar de quem está sofrendo, ele fala para ela não se preocupar, naquele momento, era o mesmo que nada.
Hugo sai de casa, vai andando até um bar próximo a um petshop que ele conhecia bem, pois sempre que voltava da escola passava em frente e ficava namorando os filhotes de cachorro, mas sua mãe nunca deixou ele adotar nenhum, eles não teriam tempo para ele, esse era o argumento dela, mas não mudava a vontade de Hugo em ter um filhote.
Hugo foi até o bar, sentou-se num lugar afastado das outras pessoas, nessa hora lembrou da sua sala de aula, ele afastado de todos como um completo estranho.
Uma gasçonete veio lhe atender, ela tinha uma beleza admirável, usava um uniforme rosa claro com aveltal branco, tênis branco, cabelo preto com franjinha e o resto do cabelo preso em um rabo-de-cavalo bem longo, ela chegou e perguntou com uma voz soave: "o senhor vai querer alguma coisa?" ele riu e repetiu: "o senhor..." ele olhou o cardápio, olhou para a moça e perguntou o que ela achava que ele deveria pedir, ela olhou para ele e disse que deveria pedir waffles e comer e chocolate quente, era uma noite bem fria, e ela tem o costume de pedir isso em dias assim, ele sorriu para ela, e pediu exatamente o que ela disse, ela falou que traria em alguns minutos, ele acenou com a cabeça que sim e ela saiu, depois de alguns minutos a garota chega com uma bandeja, põe os waffles e chocolate quente e diz: -os marchmellows no chocolate quente são por conta da casa. E sorri, ele sorri devolta e pergunta se ela não gostaria de lhe fazer companhia, ela recusa, diz que não pode parar de trabalhar, ele diz que é uma pena e vai comer.
Ele come devagar, sem pressa para terminar, aliás aquele bar não fechava tão cedo, ele olhava as pessoas passarem em frente ao bar quando ele vê uma pessoa que parece já ter visto antes, parecia Francis e realmente era ele, de uma forma que a mãe dele descreveu na ligação, estava entrando em um beco escuro, Hugo na hora se levanta, tira o dinheiro da carteira, põe sobre a mesa e sai rápido para seguir Francis, Hugo entra no beco e não vê nenhum sinal dele, resolve entrar mais adentro do beco, quando vê alguém que deveria ser ele, estava chegando perto de um cara muito estranho, ele estava com as mãos nos bolsos do casaco, como se escondesse algo, Francis chega perto e numa batida rápida de mão Francis entrega dinheiro e recebe a droga do estranho, Hugo na hora pensa em ir até Francis e impedi-lo de destruir sua vida assim, mas quando ele menos espera recebe uma pancada na cabeça e cai no chão, fica tudo escuro, quando ele abre os olhos vê que está num lugar sujo, encima de um colchão velho, olha de um lado para o outro, mas de repente uma pessoa surge do escuro.
H: -Você...?
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Clichê.
RomanceClichê, um amor clássico, de escola, a diferença é as aventuras que acontecem. Boa Leitura.