Ao chegar no hospital Hugo é levado até a sala de emergência, as enfermeiras tentam fazer Francis ir até a enfermaria e fazer os cuidados necessários, Francis recusa, diz que está bem mas pela insistência da enfermeira ele acaba indo, enquanto está fazendo os curativos ele tenta ligar para a mãe de Hugo.
C: -Aló!?
F: -Alo Dona Chris!?
C: -Sim é ela... O que foi que ouve meu querido?
F: -Dona Chris venha para o hospital o mais rápido possível.
C: -Como assim!? O que aconteceu!?
F: -Apenas venha.
C: -Tá bom.Francis fica de um lado para o outro sem saber o que fazer, o pensamento de perder Hugo não saía de sua mente, quando chega a mãe de Hugo, ela chega perguntando o que aconteceu e onde está Hugo.
F: -Dona Chris calma...
C: -Como ficar calma? Você ai todo ferido, e meu filho? Cadê ele? Cadê Hugo?
F: -Sente-se aqui...Os dois vão até as poltronas e Francis explica tudo.
F: -Estávamos indo para a nossa casa, a senhora está sabendo do problema com o cara chamado Eduardo, não é?
C: -Como não saber!? Aquele desgraçado fez aquilo tudo com meu filho.
F: -Pois é dona Chris, durante nossa viajem até a nossa casa, Eduardo aparece em um carro e nos prende sem ter como escapar e a gente bateu em um caminhão, nosso carro capotuo, Hugo ficou desacordado, a gasolina estava vazando, se a gente não saísse de lá a tempo, nós iriamos morrer, eu tive que cortar o cinto de segurança, quando a gente saiu, não demorou muito tempo o carro explodiu e aqui estamos.
C: -Nossa, você está bem? E o Hugo? Meu Deus, ele morreu?
F: -Bem eu não tô, quero saber se Hugo está, pra poder ficar, e ele não morreu, calma.Alguns minutos depois chega o médico com uma cara não muito boa.
M: -Algum de vocês é parente de Hugo Wishyner?
C: -Sim, eu sou a mãe dele, como ele tá doutor?
F: -Sim doutor, como ele está?
M: -Tenho uma noticia ruim e uma boa... A boa é que as fraturas não foram expostas foram apenas alguns cortes e arranhões, já a ruim é que... Ele ainda está desacordado e se não acordadar logo e não reagir aos medicamentos, ele pode morrer.
C: -Meu Deus, doutor, salva o meu filho!
M: -Farei o possível.
C: -Sério doutor, já perdi meu marido a alguns meses e perder meu filho seria o fim da minha vida.
M: -Tudo bem, calma, vai dar tudo certo.O médico saí, Francis põe as mãos na nuca, o sentimento de perder Hugo, aumenta mais e mais.
F: -E agora Dona Chris? O que sera da minha vida sem o Hugo? Lutei tanto por ele, eu o amo tanto.
C: -Calma meu filho, ele não morreu e espero que não morra.Os dois se abraçam, um tempo depois Francis vai até a lachonete do hospital, chegando lá, um rapaz (Diego) vem lhe atender.
D: -Olá, o que vai querer?
F: -Duas águas sem gás por favor.
D: -Sim, aqui está, mais alguma coisa!?
F: -Por enquanto é só isso mesmo, quanto deu?
D: -Pra você é por conta da casa.Francis olha para ele com um olhar de: "O que!?" e pensa: "Em um momento desses vem um cara que trabalha na lanchonete do hospital dar em cima de você?"
F: -Sério, quanto deu?
D: -Sério, pra você é de graça.
F: -Olha, não sei o que está acontecendo aqui mas eu vou te falando uma coisa, hoje eu sofri um acidente de carro com meu NAMORADO! Eu e ele capotamos e quase fomos explodidos vivos, ele está desacordado e tem o risco de morrer, hoje foi o nosso casamento, deveria ser o momento mais feliz das nossas vidas e por causa de um filho de uma puta que uma vez sequatrou ele e hoje provocou a porra daquele acidente, a gente tá aqui, a mãe dele está na sala de espera nervosa e chorando com medo de perder o filho e eu de perder meu marido, meu amor, meu amigo, meu namorado... Então por favor, me diga, quanto deu!
D: -É-é... D-desculpa, eu não sabia, mesmo assim é por minha conta, vá, sejam felizes, espero que fique tudo bem...
F: -Eu também, obrigado.Francis sai com as duas águas sem gás e vai de encontro com Dona Chris, que estava na sala de espera, rezando para que seu filho saísse de lá com vida, o mesmo desejo de Francis.

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Clichê.
RomansaClichê, um amor clássico, de escola, a diferença é as aventuras que acontecem. Boa Leitura.