Francis, não conseguia suportar tanto ódio no coração, Hugo realmente estava em outra, isso era o que ele pensava, mas Hugo não tirava Francis da cabeça.
O tempo passou, Levy e Hugo foram ficando mais íntimos, a mãe de Hugo já tinha conhecido ele e até ficou amiga dele, quase todos os dias Levy jantava na casa de Hugo, isso realmente estava ficando sério.
Em um dia Levy e Hugo estavam voltando para casa, a mãe de Hugo já havia o chamado para jantar, então eles foram juntos pra casa, Francis estava suspeitando, achava que havia algo a mais que amizade entre os dois, aliás, a logica da maioria das pessoas é: "se estão juntos o tempo todo, com certeza são namorados.".
Hugo e Levy estavam andando juntos na rua, indo para casa, quando em um momento de raiva Francis chega fazendo um verdadeiro interrogatório, Levy tenta interromper Francis para explicar o que estava acontecendo entre os dois, mas Francis não parava de falar, Hugo não se mexia, olhava para os olhos de Francis, quando derrepente Hugo baixa a cabeça, Francis para, olha para Hugo, Hugo levanta a cabeça olha para Levy depois para Francis, respira fundo e deixa uma lágrima cair, limpa ela bruscamente e diz.
H: -Pra que isso? Pra isso tudo? Me responde! Tu não entende que o que a gente tinha já era?
F: -Não, não era, eu te amo, por que faz isso comigo? Depois do que eu fiz por você, eu quase morri.
H: -Eu agradeço a você por ter me salvo do Eduardo, mas eu não te pedi nada, me desculpe estar falando assim com você, mas não, não pedi que fizesse nada.
F: -Não preciso que você me peça para cuidar de você, eu cuido de quem eu amo, é automático, eu te amo Hugo, por favor não me deixe.
H: -Francis, para! Para! Já está difícil eu ter que fingir que não houvi nada, você ainda vem e faz tudo ficar pior!?
F: -Eu já sei, você está com ele, né? Eu bem que desconfiei...Nessa hora Levy arregala os olhos e olha para Hugo, e resolve entrar na conversa.
L: -O-o que? Tipo, eu, Hugo, não, mesmo eu querendo, ele recusa, então eu e ele só temos uma boa amizade, aliás, Hugo, nós já estamos atrasados para o jantar.
F: -O-oque?? Jantar?? Como assim?? Eu nunca fui jantar na sua casa, e ele já está indo lá numa boa?? E sua mãe já sabe que ele vai lá??
L: -A dona Chris? A sim, ela sabe sim, aliás eu e elas somos até amigos...
F: -Como assim?! Hugo!Hugo não dizia nada, olhou na cara de Francis e saiu andando, Francis seguiu ele com o olhar, um olhar de desprezado, Levy logo vai atrás.
No caminho, eles ficam en um silêncio extremo, então, Levy resolve quebrar o silêncio.
L: -Desculpa.
H: -Pelo o que?
L: -Desculpa se eu falei algo que eu não devia.
H: -Bom, você disse uma coisa que não deveria...
L: -O que?
H: -Que você é afim de mim, deveria ter dito a mim, não a ele, logo ele!?
L: -Nossa Hugo, desculpa, desculpa mesmo, não faço mais isso.
H: -Até porque já fez né?!
L: -Nossa me desculpa Hugo, mas eu realmente gosto de você, não disse nada antes, porque eu achei tipo nada a ver eu tocar nesse assunto na situação em que você está, sua felicidade é mais importante...
H: -Nossa, é... Não sei o que dizer...
L: -Nem precisa dizer nada, eu só quero te dizer o que eu sinto, eu gosto de você como nunca gostei de ninguém, pode até ser clichê, mas é a verdade, acho que é seu jeito carinhoso e gentil com que você me trata, claro que sua aparência ajuda e muito esse teu jeitinho kawai me deixa louco, você é tudo que eu procurei.
H: -E não procura mais?
L: -Não
H: -Porque?
L: -Porque eu já achei e é você.Hugo para, cai no chão de joelhos põe as mãos no rosto e começa a chorar, Levy preocupado como ele é com Hugo, logo vai ampara-lo, ele abraça Hugo de forma que ele se sentisse aconchegado, protegido, fazendo com que ele tirasse as mãos do rosto, e o abraçasse de volta, chorando em seu ombro ele diz.
H: -Desculpa, Levy, você é uma ótima pessoa, você é lindo, gentil e simpático, com certeza vai arranjar um alguém certo, desculpa de novo, se eu posso ter te iludido de alguma forma, eu peço realmente desculpas, tá acontecendo tanta coisa na minha vida, tudo tão rápido, me apaixonei por um cara, fui sequestrado, tenho que me manter longe dele para poder mante-lo a salvo, preciso de um tempo para descarregar minha mente, ela está sobrecarregada, preciso de um momento, desculpa.
L: -Não, não, pode chora, tire isso da sua cabeça agora, você não me iludiu, é seu jeito apaixonante que me conquistou, é uma pena você não sentir o mesmo por mim.
H: -Não tento nada com você, porque vai ser como se eu estivesse lhe usando para esquecer Francis, não gosto disso...
L: -Pode me usar...Hugo olha nos olhos dele, balança a cabeça que não e olha para o chão...
H: -Você não deveria fazer isso.
L: -Isso o que?
H: -Se rebaixar...
L: -Mas eu gosto de você...
H: -Procure alguém que você ame!
L: -Mas Hugo me dá uma chance, não ligo para Francis nem para Eduardo, eu quero é você, vai, me dá uma chance...
H: -Porque Levy? Logo eu?
L: -Você sim.
H: -Sério isso?
L: -Sério, me responde por favor... Me dá uma chance??
H: -Ai meu Deus... Tudo bem, mas tenho que falar com pra minha mãe.
L: -Bom, sobre isso... É que ela já sabe... Tipo eu e ela somos bem amigos já... Ai eu contei...
H: -Nossa, mal começamos e já tem segredinho de mim com ela... Mas o que ela disse?
L: -Disse "Vai atrás, eu já percebia algo desde o dia em que você veio aqui pela primeira vez aqui lembra? Todo tímidos, mas não parava de olhar para Hugo... Por isso eu digo que vá atrás, eu não ligo do meu filho gostar de rapazes, eu ligo se ele está feliz ou não!" Eu nessa hora arranjei mais motivos para tentar algo com você...
H: -É-é... Nem sei o que dizer... Bom só tenho a dizer é... Amor... Vamos pra casa?
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Clichê.
RomanceClichê, um amor clássico, de escola, a diferença é as aventuras que acontecem. Boa Leitura.