33. - Entrega.

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    Angel, estava cansada, fez muito em pouco tempo, no carro ela vinha dormindo, chegaram na casa de Eduardo, Angel toca a campainha e a mãe dele atende.

A: -Oi, você é a mãe de Eduardo né?
**- Sim eu, você é a garota que ligou?
A: -Sim.
**: - Eu já te vi antes.
A: -Sim, eu vim aqui uma vez com meus amigos e vi esse panfleto pregado.
**: -Sim, sim, onde você achou Eduardo?
A: -Bom, não vou mentir, vou lhe explicar tudo.

   A mãe de Eduardo leva eles para dentro, junto com Eduardo, Angel explica toda a situação, ela ouvi calada, confirmar com a cabeça e se levanta.

**: -Agradeço por vocês trazerem meu filho de volta, mesmo que com essas marcas no corpo, eu entendo tudo que ele fez a vocês, mesmo como mãe eu sei que ele deve pagar pelo o que fez, vou leva-lo a delegacia, mas preciso das vítimas para fazer o B.O., vocês podem chamar o professor de vocês, Hélio, depois nos vamos a delegacia.
A: -Sim senhora, Francis, ligue para o professor e avisa para ele vir aqui para irmos para a delegacia.
F: - Sim.

Francis sai de perto deles e liga para Hélio.

H: -Alô?
F: -Alô, professor Hélio?
H: -Sim, quem fala?
F: -É Francis professor.
H: -Ah, sim, Francis, tudo bem? Algum problema?
F: -Só liguei porque a mãe de Eduardo precisa que todas as vítimas das maldades dele estejam aqui, porque ela vai fazer o B.O., o senhor tem que vir, é na Rua No Cristal numero 4738, é um daqueles mercadinhos de posto de gasolina.
H: -Ah sim, eu vou sim, esperem que eu já, já, apareço por ai.
F: -Ótimo estamos aguardando.
H: -Certo, tchau.
F: -Tchau.

Francis desliga e volta até eles.

F: -Ele disse que já já ele chega por aqui.
A: -Ótimo, por enquanto a senhora pode me explicar tudo isso em relação ao Eduardo?
**: -Bom, é que minha gravidez foi difícil, na hora do parto, o médico estava retirando Eduardo, quando ele conseguiu, eles sentiu uma câimbra na batata da perna insuportável e ele automaticamente para aliviar a dor esticou o braço e levou a mão até a perna, assim Eduardo caiu no chão, o impacto foi bem forte, uma criança recém nascida cair assim é difícil, eu me desesperei na hora em que soube, porque na hora do acontecido eu estava anestesiada,  mas além disso, tem a morte do pai dele, que foi algo horrível, meu marido estava entrando dentro de casa, estava abrinda o porta, quando ele recebe cinco tiros pelas costas, Eduardo era muito novo, o pior é que Eduardo estava na frente do pai e assistiu o pai ser assassinado bem de perto, o assassino olhou para Eduardo com apenas 10 anos sentado no sofá e disse "Agora vocês estão livres desse lixo, se ele não tivesse morrido vocês morreriam no lugar dele".
A: -Nossa... É realmente... Traumatizante, e por isso ele é assim?
**: -Sim, eu o levei ao psicólogo quando era criança, ele havia se tornado um menino agressivo e isolado ao mesmo tempo, o psicólogo pediu que ele lhe contasse um acontecimento ruim, Eduardo contou sobre a morte do pai dele, depois da sessão, o psicólogo veio falar comigo, me contou tudo que aconteceu, fiquei muito triste ele sugeriu formas de torna-lo melhor, mas não consegui e hoje ele está assim.
L: -É horrível, vejo que a senhora não tem culpa, Eduardo realmente é muito malvado, me desculpe mas ele tem que ser preso, ele pode por a vida de outras pessoas em risco.
**: -Eu entendo perfeitamente...
A: -Bom, nosso trabalho por aqui acabou, tenho que visitar Hugo e voltar pra casa ainda hoje.
D: -Sim, sim, eu também.
F: -Bom, a senhora fique bem, quando for fazer o B.O. pessoa para o professor Hélio me ligar, tudo vem?
**: -Sim, sim.

   A mãe de Eduardo leva eles até a porta de casa, en alguns minutos chegaria o professor Hélio e eles precisam conversar.

**: -Até mais.
A: -Tchau.
D: -Tchau...
L: -Tchau senhora.
F: -Não esqueça de ligar ou pedir para que o professor Hélio me ligue.

  Eles entram no carro e seguem para o Hospital, o coração batia forte, Francis iria rever seu amor, na esperança que o ver melhor.

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