Clichê.

14. -Triste Surpresa.

Hugo acorda atordoado com um barulho de sua mãe batendo na porta do seu quarto, ela o chamava pois alguém estava batendo na porta da casa chamando por ele, ele se levanta põe os chinelos lava o rosto e desce, chegando lá ele abre a porta.

H: -Francis!? Essa hora!? O que tu ta fazendo aqui!?
F: -Eu vim te pedir de novo mais uma chance.
H: -Mas, Francis, você não entendeu? Já acabou!

A mãe de Hugo com medo de que fizessem algo com ele, acorda Levy, ele lava o rosto e desce também, chegando lá ele aparece abraçando Hugo por trás e dando um beijo em seu pescoço.

L: -Bom dia amor, o que ta acontecendo?

E da um beijo no pescoço de Hugo novamente, Francis olha para os dois juntos com cara de surpresa.

F: -C-como assim "amor"? O que é isso tudo? Ontem você disse que não tinha nada com ele e hoje está ai agrarrado com ele como uma puta que acaba de manchar os lençóis traindo seu marido.

Hugo fica surpreso com as palavras de Francis, Levy fica uma fera com o que ele falou, solta Hugo e parte para cima dele.

L: - Oque? Espera, tu tá ficando doido? Tu vem aqui na casa do meu namorado essa hora da manhã, atrapalhar nosso sono, pra fica chingando ele é isso? Tu é louco? Tu não sabe o que tá dizendo e para quem tu tá dizendo isso tudo?
F: -Quem é você? Apenas um iludido! Tu acha mesmo que Hugo te quer? Hugo me ama! Ele sabe disso! Vamos Hugo, diga!

Hugo fica calado e segura na mão de Levy, Francis olha para a mão dos dois juntos, e sai batendo na coluna da varanda, quando ele vai embora, Levy o abraça.

L: -Você está bem? Não liga para o que ele disse, eu sei que em certa parte é verdade, você ama ele, eu sei, mas eu estou aqui para mudar isso tudo, não se preocupa ta? Isso passa.

Hugo junta os braços no seu peito e tampa o rosto com as mãos e Levy o envolve com os braços, eles entram, fecham a porta e vão para a sala, a mãe de Hugo chega perguntando o que aconteceu, Levy explica, Hugo não conseguia falar, apenas chorar, a mãe de Hugo o abraça e diz que vai ficar tudo bem, e que ela e Levy cuidariam dele, Levy abre um sorriso, se levanta na frente de Hugo e fala como se fosse um pai e seu filho de cinco anos.

L: -Vamos mudar essa cara?! Vamos levante, vamos para algum lugar, vamos passear no parque, ver as crianças brincando no parquinho!
C: -Levy está certo meu filho, vamos Hugo, vá com ele, eu tenho muito o que fazer, vão, vão, vocês são jovens vivam!

Hugo se levanta com um sorrisinho forçado, Levy o leva até o quarto, pega algumas coisas e vai tomar banho, Hugo olhando para o teto pensa no que Francis e Levy disseram, ele ainda amava Francis.