Chances

Capítulo 24

Abro os olhos sentindo meu corpo extremamente preguiçoso pelo frio, olho pela janela vendo o vento forte balanças os fios e as folhas, me viro desejando mais um dia de folga, folgar apenas um dia não dava pra descansar nem a metade. Estava a dias indo ao encontro de Sasuke para ajudá-lo, todos os dias sem falta estava lá no fim da tarde, aconselhei ao terceiro que não deixasse o pequeno Uchiha voltar pra academia tão cedo, mas parece que ele não perdeu a capacidade de dar perdido nas enfermeiras. A cada ida era mais difícil tanto ajudar quando se aproximar, ele era o pior caso que eu já tinha pego não sabia como tratar diretamente, afinal não tinha como, a única coisa possível que eu podia fazer era lhe dar paz, alegria e qualquer sentimento bom mesmo que isso custasse minhas noites de sono que já não eram boas, pois novamente os sonhos com Iro me perturbavam, cada vez mais confusos de uma vida que eu não tive.

Me levanto quase me arrastando no chão e vou para o banheiro vendo meu rosto acabado, logo sem seguida vou para a cozinha onde começo a fazer um chá, antes de terminar sou chamada para a sala do hokage me deixando mais estressada do que já estava.

Me troco e caminho até prédio, bato na porta e entro vendo o hokage e Kakashi a minha espera, este que está sério me olha curioso, imploro para todos os deuses possíveis para não ser uma missão.

-Herena, que bom que chegou, agora podemos dar continuidade, eu tenho uma missão a vocês dois. Tem uma vila perto da nossa fronteira com o país da grama que está passando por uma situação complicada.... Mulheres estão sendo sequestradas e sendo usadas para pedir regates.

-Ah quanto tempo? -Pergunto recebendo a pasta com os dados da missão, enquanto minha cabeça xinga todas as entidades existentes na fase da Terra.

-Ah aproximadamente três meses.

-E ninguém fez nada até agora?

-Bom, até tentaram capturar ou fazer uma armadilha, mas foi em vão.

-Ele leva apenas mulheres casadas? -Kakashi diz enquanto lê as informações da missão fazendo com que meu corpo reaja a sua voz ficando arrepiado.

-Isso, acho que é pra ter certeza que terá o dinheiro, afinal esperasse que o marido tente salvar a esposa a qualquer custo.

-E coloca custo nisso... -Hatake fecha a pasta. -Ele pede uma quantia muito alta.

-Sim, por isso fomos chamados, o sequestrador fala para o marido não falar com ninguém o resgate chega a ser pago, mas a esposa sempre volta muito machucada, aparentemente eles gostam de espancar mulheres. -Levanto meu rosto vendo que o hokage nos olha e dá um sorriso. -Por isso vocês se passarão por recém-casados por pelo menos um mês.

Fico o encarando e olho para Kakashi que me olha, olho novamente para o hokage, se eu tentasse jogar a pasta nele, será que ele se defenderia e eu seria presa?

-É sério? Desculpa senhor hogake, mas não tem mais ninguém para essa missão?

-Não senhorita, todos já estão em missões diferentes, sendo assim só tem vocês dois, vocês partem hoje depois do almoço tem que estar na vila até amanhã à tarde. Dispensados.

Me viro xingando todo mundo possível na minha mente, aquilo só podia ser brincadeira, eu e Kakashi não estávamos bem e agora temos que fingir que estamos apaixonados? Eu gostava dele e muito nunca neguei aquilo a mim mesma, mas estava magoada demais pra torcer o braço nessa briga que estávamos tendo. Olho para cima tentando entender a brincadeira dos deuses.

Caminho para casa sem olhar para trás e paro na floricultura, entro e depois de alguns minutos saio da loja com uma rosa vermelha e dois lírio, caminho com calma até o cemitério, chego no tumulo de da minha avó e meu avô e coloco os lírios, converso um pouco com eles e logo vou para a do Obito e apenas coloco a flor e fico sentada olhando para a pedra com seu nome talhado, não digo nada, não queria dizer a minha vontade era apenas de esmurrar alguém, mas estava cansada não queria ficar perto do Kakashi, não sabia o porquê, mas depois de anos ainda estava chateada com ele e muito magoada, por fim me levanto e volto para casa arrumar minhas coisas fecho as janelas, pego as coisas que podem estragar como comida e vou até a casa de Naruto, mas ele não está então deixo as sacolas na porta e escrevo um bilhete dizendo que estava em uma missão, mas logo voltaria não que ele sentiria a minha falta, afinal o via muito pouco, menos do que eu gostaria já que o terceiro me colocava em tarefas quase que o tempo todo.