Capítulo 17 - Longo dia,longa noite(Part ¹)

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Residência da Sra. e Sr.Belarose, Florença.

𝕄𝕒𝕥𝕥𝕖𝕠 𝔹𝕖𝕝𝕝𝕒𝕣𝕠𝕤𝕖

Mesas eram arrumadas e distribuídas pelo jardim,em seguida sendo bem decoradas e adornadas com flores e coisas de todo o tipo—tudo sob o exigente olhar de minha mãe— já que estávamos em casa para mais um almoço em família.

Sem dúvidas eram momentos ao qual eu apreciava,era um bom meio de ficar próximo de minha família e me distanciar de todo serviço por um tempo,para a felicidade da maioria hoje Rose seria uma convidada,estavam todos ansiosos para a conhecer.

— Matteo Bellarose,o'que já te disse sobre andar assim pela casa em dias como esse?- Ouço a querida voz de minha mãe me atrair. Antonella com seus olhos tão azuis quanto os meus tinha uma expressão transtornada em suas belas e jovens feições apesar da idade.

Olho para a única peça que eu estava vestindo— uma calça de moletom em um tom cinza claro—e então sorrio para ela novamente.

— Mamma, sono vestito, non vedi? (mãe,estou vestido,não vê?) - Mantinha um sorriso insolente no rosto,e atinjo meu ponto quando a vejo sorrir também- Está bem,irei me trocar - afirmo sabendo que daqui a alguns minutos as pessoas começariam a chegar e tudo viraria uma bagunça.

Entro em meu quarto ali,que minha mãe fazia questão de manter mesmo com eu tendo minha própria casa,mas eu agradecia,me fazia sentir confortável.

O local era decorado de forma minimalista,se fazendo consistente em tons de cinza e preto,apesar de adorar o local o banheiro dessa vez levava toda minha atenção.

O box era perfeito e caberia mais de uma pessoa sem problema algum,então me dirijo até lá abrindo o chuveiro e sentindo a água antes de me afastar para pegar uma toalha e me despir.

Enquanto escutava o som da água se derramar observava meu reflexo no enorme espelho sob minha bancada,agora totalmente nú,mais uma vez olhando minhas tatuagens.

Talvez estivesse na hora de fazer outra.

Bagunço meus cabelos antes de adentrar no box e me enfiar debaixo do chuveiro,arfando nos primeiros segundos pela água gelada.

Enquanto me lavava deixei que minha mente vagasse sem rumo por pensamentos aleatórios,mas não demora muito para que me arrependa disso.

Porque ela vaga direto para onde eu estava tentando evitar,mas mesmo assim quando meu corpo se arrepia eu deixo minha cabeça tombar para trás enquanto a água ainda escorria pelo meu corpo.

Não era a primeira vez que me lembrava do acontecido chamado Scarllet Ayers e sua boca suja,ainda me lembrava de seus olhos travessos enquanto estava ajoelhada em minha frente e pedia para que eu fodesse sua boca. Terrivelmente deliciosa,não negaria um pedido assim.

E então todo o resto se sucedeu de forma rápida e firme,ela pareceu empolgada com isso enquanto gozava em meu pau.

Normalmente quando as coisas se sucediam assim eu ficava contente,sem enrolação ou coisas do tipo,apenas oferecia o que queriam e me satisfazia com o que recebia em troca.

Mas a sensação de não ter sido o suficiente ainda me corria por algum motivo,e isso já era o suficiente para me colocar em alerta porquê Scarllet não era uma mulher que eu costumava levar para minha cama— ou mesa— porque acima de tudo ela ainda trabalhava para mim.

Apesar de tudo que dizia que isso não era certo,que não deveria se repetir eu apenas a desejava outra vez,quem sabe apenas uma última vez,onde me demoraria com ela e a veneraria da forma que deveria ser,trilharia cada detalhe de seu corpo com suavidade,e não me preocuparia em parar até que ela implorasse.

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