36- Augusto Perroni

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Desde a nossa pequena discussão no restaurante, a Malu tem estado distante quieta como se estivesse perdida em seus próprios pensamentos.
Eu quis pegar ela, colocar no meu colo e falar que tá tudo bem! Mas não podia, ela tinha que correr atrás do prejuízo. E a minha raiva aumentou ainda mais quando a vi com aquele moleque intrometido da sua faculdade.

Ahh Malu, como você me deixa louco!

Estamos indo para a creche do Lourencinho, e estou bastante ansioso para o ver, foram meses longe do meu filho, a única coisa que quero é pegá-lo, o encher de beijos e mimar muito.

__ É só virar a esquerda, que poderemos avistar a creche ao fundo.- diz quebrando o silêncio no carro.

__ Eu sei aonde se localiza a creche Malu. - a chamo pelo apelido carinhoso, e vejo seu olhar com um brilho diferente, mas logo esse brilho é colocado para o fundo e a tristeza retorna.

Eu me amaldiçoo por isso, talvez eu esteja pegando pesado!
Terei que perguntar ao meu avô sobre isso.

Quando chegamos na creche, eu quase chorei de emoção ao ver o meu pequeno gritar ao me ver. O peguei no  colo e o abracei forte, só afrouxei quando ele resmungou.

Agora estamos no carro rumo a casa da sua tia. E Malu está sorridente, mas somente para o pequeno.

Eu realmente preciso falar com o meu avô, mas não volto atrás na minha decisão, em menos de uma semana estaremos de volta ao Brasil.

__ Augusto eu gostaria de saber sobre o meu carro que ficou na faculdade. - disse pegando o pequeno da cadeirinha.

__ O carro já esta na garagem da sua tia. - digo vendo ela me olhar pasma.

__ Como.... argh deixa para la. - ela caminha na minha frente entrando na casa, olho ao redor vendo a vizinhança nos olhar com curiosidade .

__ Olha só quem voltou, meu bebê. - olho para a sua tia, que tem o Lourencinho nos seus braços dando gargalhadas gostosas.

__ Papa pa. - o pequeno fala olhando para mim, meu coração aquece.

Eu amo demais o meu filho, ele estica os bracinhos na minha direção e pego sem exitar e o encho de beijos.

Sinto os olhares de todos em nós, mas não ligo.

****

__ Então, quando é que você pretende levar a Malu de volta para o seu castelo? - quis saber a prima da Malu. - Não é que estamos fartos de você não Malu, é que estamos cansados de ver você sofrendo. - explica sorrindo para a sua prima que agora esta com as mãos sobre o rosto.

__ Pare com isso Márcia, você está envergonhando a sua prima. - diz a tia, ela assente revirando os olhos para a Malu que esta vermelha e parece desconfortável.

__ Mas segue o meu conselho prima, agora eu vou saindo e vou namorar coisa que você deveria fazer Malu.- ela sai balançando a cabeça para mim, sorrio fraco, a prima da Malu me lembra a Jady, desbocada.

Fiquei na casa da tia da Malu por longas horas, fiquei conversando com ela, até que a mesma aceitou que eu levasse a Malu embora.

Agora estou no quarto do hotel numa chamada de vídeo com o Felipe.

E explicando a ele como foi o meu encontro com a Malu.

__ Cara, você ta agindo como se fosse os caras fodões dos livros que leio, aqueles CEO bem arrogantes e bem quentes. - disse a Jady aparecendo na tela, dou uma gargalhada da cara do Felipe! O escuto reclamar sobre os livros e ele perguntando se é um cara quente, faço uma careta, pois estou me sentindo constrangido com esse assunto.

__ Hey, foquem em mim, aliás Jady eu não sou arrogante não, quente talvez, mas arrogante jamais.-  falo vendo os dois darem uma risada debochada, fecho a cara, estou começando a me arrepender de ter ligado para o Felipe.

__ Cara, você ja demitiu duas secretárias na mesma semana só por uma ter lhe dado um relatório errado! - disse indignado.

__ Claro, eu odeio gente incompetente e olha a outra eu tenho uma explicação. - escuto ele murmurando um "Qual?" e me explico. - Ela passou a  mão no meu pau, e ficava me assediando, eu odeio isso.

Falo vendo a Jady segurar o riso.

__ Isso não tem graça Jady! - ela dá de ombros sorrindo.

Bocejo pela quinta vez, desde que iniciou a chamada e decido me despedir deles, aqui já é de madrugada.

__ Vai dormir Augusto, amanhã você precisa estar bem disposto para botar o Bruninho para correr. - atiça o Felipe sorrindo.

Reviro os olhos, tentando controlar a minha raiva por aquele garoto intrometido.

A chamada é encerrada, e me deito na cama com as mãos atrás da cabeça sorrindo bobo. Eu realmente estava com saudades dos dois, e quando os vi hoje, meu coração ficou bastante aquecido.

Eu realmente os amo, quando voltar para o Brasil a primeira coisa que farei será registrar o pequeno como meu legítimo filho.

Meus pensamentos me levam até Aurora, soube pelo Felipe que ela já está presa, e que isso gerou um grande escândalo, mas estou pouco me importando.

Ela quase acabou com a minha vida.








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Publiquem o livro e mais um capítulo feito com muito amor.

Beijão até a próxima


Aos Meus Pés (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora