𝐞𝐧𝐝 𝐨𝐟 𝐭𝐡𝐞 𝐖𝐎𝐑𝐋𝐃 ∫ satoru gojo & nanami kento

:twenty-one:

O vestido de tecido escuro realçava a pele alva que mantinha por baixo dos panos, a renda brilhante destacava os pulsos, ombros e busto com um corte ousado e criativo, as pálpebras mantinha uma sombra clara e pouco brilhosa, chamando atenção para os olhos cinzentos e brilhantes, os fios pretos caíram para a extensão das costas em ondas perfeitas e modeladas lindamente, você estava simplesmente deslumbrante.

E ninguém discordava disso, ambos Nanami e Gojou esperavam ansiosamente sua chegada na festa da escola, mas não esperavam você tão perfeita como o céu que habita sob vocês. Eles poderiam facilmente perderem-se em você, o corpo tão lindo, os olhos sorridentes, os fios escuros refletindo a luz do luar, tudo em você estava absolutamente hipnotizante.

Porém eles não receberam nenhum olhar teu, era como se não os tivesse visto ali, então eles suspiraram, se separando e esperando ver qual iria falar com você primeiro, e claro que foi Satoru.

— Está linda, pequena [S/n]! – Ele falou se abaixando para selar os lábios alegremente, mas você o parou com a palma da mão, fazendo-o beijar sua palma.

— Estamos dando um tempo, até vocês pararem de criancice e me contarem o que fofocavam sobre mim. – A voz era suave, mas as palavras duras, porém verdadeiras. Ele assentiu concertando a postura e bebericando um pouco da bebida em seu copo, logo brindando com a taça em suas mãos.

— Me desculpe. – A voz saira como um sussurro, então ele se aproximou lentamente e murmurou rente á sua orelha. — Está verdadeiramente linda, mas infelizmente não posso contar, pelo menos não agora e aqui.

Abriu a boca para questionar, mas o feiticeiro sumiu de sua visão, e você se viu mais uma vez na mesa de bebidas e petiscos. Seus olhos miraram o de um loiro conhecido, então você desviou o olhar rápido, tentando não transparecer o sentimento.

— A luz das estrelas se ofusca com seu brilho hoje, princesa. – A doce voz dele saiu ao seu lado e você suspirou, o encarou e sorriu gentilmente.

— Sempre tão galanteador. – Riu fraco e descontraiu o clima. — Decidiu me contar?

— Aqui e agora não posso. – Falou bebendo o resto de whiskey no copo e sorrindo para ti com um sorriso ladino, logo revezando entre você e o gelo. — Mas me dê a chance de acompanhá-la na saída.

— Talvez, mas nem tente nada antes de me contar. – Falou verdadeiramente, mas queria mesmo beijar ele. — E não irei dançar com nenhum dos dois, só com Megumi.

Saiu dando um sorriso orgulhoso e a feição dele se fechar quando você mirou o jovem Fushiguro, abrindo um sorriso largo e abraçando ele.

Começava a conversa entre você, ele, Maki e Inumaki, Panda estava na mesa de comidas e Yuuta viajou.

— Mas é sério, você realmente ficou com ele? – Maki ri divertidamente e você concordou dando de ombros. — Eu não tô acreditando.

— Não acredita no que? Eu nem entrei em detalhes. – Falou rindo e ela sorriu maliciosamente.

— Eu realmente não gosto de saber da sua vida sexual, [S/n-san]. – Megumi falou e vocês duas riram vagarosamente, de sua expressão de dor e nojo.

— Certo! Não falarei mais nada, mas você me deve uma dança, Megumi-chan. – Falou sorrindo alegremente, por muito tempo não sabia como era se sentir tão bem assim, tudo estava em paz.

Você o arrastou para a dança e foi o guiando com leves movimentos, sempre com calma e muito humor em sua voz e passos.

— Megumi. – O chamou e encarou sua feição séria e serena. — Promete contar comigo sempre? Eu sempre vou estar na escola, então se acontecer algo me ligue imediatamente, e se Satoru te irritar muito me chame para bater nele.

— Acho que não será necessário isso. – Ele riu levemente e você deu de ombros, suas palavras eram verdadeiras. — Mas eu prometo, satisfeita?

— Muito. – Sorriu descansando em seu peito e ouvindo o coração dele bater firmemente, indicando que estava vivo e saudável, bem ao seu lado.

Então não era uma ameaça e tanto, Megumi estava vivo, Satoru estava vivo, Nanami, vivo, Shoko estava viva, todos estavam vivos e bem, então por que seu peito apertava todo momento que compartilhava com eles?

Em algum momento tiveram que partir a dança, mas não se separaram. Agora alguns velhos estavam fazendo discursos chatos e nem um pouco divertidos, até que seu nome sai da boca deles.

— E a descoberta envolvendo [S/n] Yang, a última do clã Yang. – Encarou a frente onde estavam todos, e os velhos tinham um sorriso desgraçado no rosto. Seu sangue ferveu e os punhos cerraram-se.

— Os feiticeiros à sua volta, descobriram coisas incríveis. – Foi somente isso, somente isso que disseram para fazer com que você perdesse o controle.

— Como o que? – Andava em passos pesados até eles, com os pulsos doendo de força posta ali, mas não pararia, ou mataria eles. — Por que não me contam o que eles descobriram?

— [S/n]... – A voz contente de Satoru não estava mais contente, e sim preocupada. — Vamos embora, vamos lhe contar tudo.

— Não, eu quero ouvir deles, sobre o que descobriram sobre mim. – Exigiu rispidamente e encarou ele com raiva. — Tente me parar e eu acabo com todo seu clã.

— Não...fique calma [S/n]. – A doce voz de Nanami soou do outro lado e você o encarou, relaxando os músculos e entrando em um abismo de insegurança.

— Ken... – Murmurou baixo e balançou a cabeça, a sentindo girar com o movimento, todo estava girando e confuso.

— Nós vamos contar para você. – Ele falou abrindo espaço e chegando até seu corpo, estendendo a mão em uma permissão para tocá-la. — Só vamos sair daqui certo?

— Por quê? Porque sou uma bomba eminente e posso explodir a qualquer hora e matar todos vocês? – O encarou com raiva, mas não poderia manter ódio por eles. — Por quê? Por que comigo?

As mãos dele circularam sua cintura e a ergueram do chão, a escondendo nos braços fortes e no grandioso perfume dele. Podia sentir seu coração pulsar rápido e sem ritmo algum, a cabeça latejar e a vista girar á cada movimento mínimo.

Não estava bem.

— Nanamin! – A voz alta e contente de Satoru o chamou. — Está acontecendo! Precisamos ajudar ela.

— Não não! Fique conosco [S/n]... – A voz deles foram ficando cada vez mais longe e a visão dos dois feiticeiros preocupados foi afogada por um mar de escuridão negra e melancólica.

— Aconteceu.