:nine:

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Encarava o teto do quarto da escola com um péssimo sentimento no peito, estava querendo morrer, mais uma vez.

Enquanto você tinha uma crise existencial em seu quarto, os dois mais velhos, Nanamin e Gojo estavam em uma reunião, uma reunião sobre você.

— Acabamos descobrindo mais sobre ela. — Os xamãs mais velhos falaram, ali tinha o diretor Yaga, Nanami, Gojo, Shoko e os mais velhos do alto escalão jujútsu.

— Com as investigações mais precisas conseguimos restos de DNA na antiga casa dela, já que era mais afastada do resto da vila. — Algum velho falou, nenhum dos presentes ali queriam saber disso, queriam ajudar você. — Seus pais são realmente seus pais, como sabem todo o clã Yang foi exilado há muito tempo atrás, guerras foram travadas, e eles mesmo com o monopólio do Feitiço de Reversão, perderam.

— Então S/n é do clã Yang? — O diretor queria confirmar as informações direito.

— Sim, e ela foi a última sobrevivente. — Confirmaram e os conhecidos dela se encararam, fazia sentido todas as peças. — Mas como última sobrevivente ela precisa lidar com o adormecimento da Técnica.

— Ela já domina totalmente a Técnica Reversa, esses dias ela salvou a vida de um estudante de Kiyoto. — O diretor concluiu e esperou o melhor.

— Certo, mas ainda precisam manter um olho nela. — Terminaram e se encararam. — O clã Yang sempre foi cheio de surpresas...

E com isso a reunião se encerra, todos aflitos por você, apenas uma jovem ao ponto de ser exilada mais uma vez, afastada de tudo e perdendo mais uma vez, tudo que tinha.

O incidente em sua vila foi trágico, várias casas destruídas, pessoas mortas, desaparecidas e feridas, mas nenhuma chegou a resistir, somente uma pequena garota de 8 anos, descalça, com os braços e pernas enfaixados, desmaiada na ponta do caos que se tornou aquilo.

Satoru e Suguru foram os responsáveis para ir ajudar no caso da vila, a escola recebera um alerta sobre o ataque a vila, mas eles não puderam fazer nada.

A vila estava cercada, cercada por uma barreira, não uma simples, mas uma destrutiva, cada coisa que tocasse nela era destruído, ao menor toque as coisas evaporavam, maldições não passavam e nem mesmo Satoru poderia entrar, já que até seu vazio infinito era destruído ali.

Não puderam fazer nada, somente ver aos poucos suas tentativas falharem, pessoas gritando agoniadas, pedindo socorro, implorando perdão, mas nenhuma prece foi concedida, elas evaporavam pouco a pouco, se transformando em pó.

— Satoru.... — O moreno apontou para longe e mostrou uma pequena figura á ponta da barreira, ela estava do lado de fora e desmaiada.

O platinado foi correndo buscar a coisa e percebeu que era uma menina, uma linda menina, mas ferida. A carregou em seus braços e sentia a pele dela queimar e ressecar.

— Pode ser ela?...A fazer essa barreira? — Ele questiona, encarando a frágil figura em seus braços.

— Não é possível, ela deve ter quantos anos? Cinco? — O moreno estava aflito, tinha algo errado ali. — Vamos leva-la para a escola e lá vemos o que fazer com ela.

— Eu quero cuidar dela... — O platinado murmurou e o amigo concordou.

— Eu também Satoru.....eu também.

E assim fizeram, esconderam tudo dela, desde o acidente e todo o mistério sobre a barreira, que até hoje está lá, fria e dura, destruindo tudo dentro dela. Satoru sabia, ele sabia que aquela barreira fora você quem colocou, sentia a energia amaldiçoada similar e sabia que era sua.

Mas ele escondeu, ele preferiu ajudar você e depois te contar, contar de pouco a pouco o que fizera com oito anos de idade e buscar suas memórias no fundo de sua cabeça.

— PEQUENA S/N? — Satoru bateu no vidro da janela de seu quarto, enquanto você tentava dormir.

— O QUE FOI DIABO? UMA HORA DESSA E VOCÊ VEM AQUI... — Levantou-se reclamando e já estava preparada para socar o platinado, mas respirou fundo quando viu que ele estava acompanhado de Nanami, não queria ser uma selvagem na frente do loiro. — Entrem.

Abriu a janela e voltou para a cama quente, esperando os dois adultos virem te seguir.

— Temos boas notícias... — Nanami falou e você se levantou rápido, ansiosa com as noticias.

— Então....as investigações prosseguiram e descobrimos seu sobrenome. — O platinado sorriu alegre e buscou algo que tinha deixado na cômoda antes.

— SEJA BEM-VINDA AO CLÃ YANG!! — O platinado tinha um bolo em mãos e chapeis de festa em sua cabeça e na do loiro.

— A única questão é que só existe você nele. — Nanami completou e você os encarou surpresa.

— Tipo, só eu? S/n Yang? Ninguém mais? — Questionou assustada e eles concordaram.

— Olhe pelo lado bom, você ficou rica agora, também é dona de um monopólio de Técnicas Reversas. — Satoru complementou e você concordou cabisbaixa. — Oras, o que houve S/n? Não está feliz?

— Eu pensei que veria minha mãe de novo... — Completou cabisbaixa. — E veria minha casa, e-eu si-sinto falta dela... Eu sei que casa é onde o coração está, m-mas eu queria pelo menos me lembrar....m-me lembrar da-das coisas...

— Não fique assim S/n, pode ter mais alguém por ai. — Nanami falou chamando sua atenção e secando as lágrimas que caiam de seus olhos com um lencinho. — Até hoje de manhã não havia ninguém, depois podem aparecer mais pessoas do seu clã...

— E nós podemos te ajudar com suas memórias....a sala das verdades está por aqui. — Satoru sorriu se sentando na cama e o loiro repetiu. — Amanhã podemos conversar com o diretor e pedir para usá-la.

— Podemos mesmo? — Olhos esperançosos fitavam eles, que concordaram, sem conseguir resistir a sua cara fofa. — Mal posso esperar então...

— Não fique assim, amanhã iremos te ajudar e você se lembrará de sua mãe. — O platinado sorriu depositando um selar nos fios pretos e Nanami em sua bochecha quente. — Nós precisamos ir, irá ficar bem?

— Sim. — Sorriu limpando as lágrimas e se enrolando no cobertor. — Não fiquem conversando até tarde por favor, precisam de uma boa noite de sono.

— Você também, tente dormir. — Nanami sorriu beijando sua testa e acariciando os fios.

— Se tiver pesadelos pode me ligar. — Satoru sorriu brincalhão e bagunçou seus cabelos. — Boa noite S/n.

— Boa noite meninos. — Sorriu e viu a porta cerrar tranquilamente, assim como suas palbebras.

— Tem certeza disso? Irá mesmo deixar ela ver suas memórias? — Nanami questionou o platinado.

— Ela merece saber a verdade. — Satoru se encostou na parede. — Ela merece saber o que ela fez...

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Perdão qualquer erro amgs, não revisei.
Estão gostando da fic??

xoxo,
sandynhaa

𝐞𝐧𝐝 𝐨𝐟 𝐭𝐡𝐞 𝐖𝐎𝐑𝐋𝐃 ∫ satoru gojo & nanami kento Onde histórias criam vida. Descubra agora