Capítulo 1 - Bem Vinda

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Aqui estamos nós, esse é um novo começo, uma nova vida, novas amizades, novas oportunidades e talvez... novos amores.

Decidi largar tudo e seguir meus sonhos. É claro que nem todos gostaram da minha decisão , porém a vida é minha, vou viver pra mim e por mim.

Vocês devem estar se perguntando quem sou.

Bom, me chamo Zoey Lins, tenho 23 anos e sou brasileira. E como todo jovem, morar fora do país era um sonho, estudei e dei o meu melhor para conseguir realizá-lo, mesmo com a negatividade das pessoas ao meu redor, consegui ser a melhor da minha faculdade de relações internacionais.

Consegui um bom emprego numa das empresas mais renomadas de New York , a Cooper 's.

Narradora on

Zoey já havia organizado toda sua ida à New York, incluindo uma passagem só de ida, apartamento em um bom lugar da cidade ,acesso a todos os recursos que ela precisaria, todos os lugares que ela poderia conhecer nesse meio tempo em que ela ainda não iniciaria seu trabalho.

Pov. Zoey

Uma semana.

Tenho uma semana antes de começar a trabalhar. Primeiro vou descansar um pouco da viagem, depois arrumar minha mudança, aí vou passear pela cidade, fazer meu cronograma de atividade, afinal novo começo, nova rotina, não é mesmo ?!

Sábado, 20hs

Uma noite de sábado e aqui estou , em meu apartamento , sozinha . Pensei comigo mesma : Por que não sair para festejar um pouco ? Nessa semana conheci umas pessoas no meu passeio turístico, lembro-me que me disseram que teria uma festa não muito distante do meu apartamento hoje.

Faz tempo que não vou pra balada, nem ao menos lembro da sensação de perder a noção quando fico bêbada.

Dane-se! Encontrando ou não aqueles turistas, vou me arrumar, ir a festa e me divertir como nunca.

Já pronta dou uma olhada no espelho que tenho em meu quarto, devo admitir que estava mais gostosa do que o normal. Eu sei, minha auto-estima é muito alta mesmo.

Pego meu celular, vejo o endereço da festa e logo vou para o lugar, não muito distante dali.

Narradora on

Chegando ao local, Zoey não demorou muito e começou a se soltar, tomou uns drinks e já começou a bailar ao ritmo da música (Ariana Grande-Into you slowed).

Zoey não se importava com os olhares que recebia, afinal olhares por admiração ou inveja não fazem mal algum, não é mesmo ?!

Até que alguém se aproximou e começou a dançar com Zoey. Seus corpos se movimentavam ao ritmo da música, nem pareciam serem completamente desconhecidos um do outro.

Pov. Zoey

Me assustei ao sentir um corpo junto ao meu, segurando minha cintura controlando tais movimentos, não parei, de modo algum, continuei divertindo-me, deixando a música rolar enquanto dançava com o tal desconhecido.

Após um tempo, deixei a pista de dança e segui em direção ao bar que tinha ali. Sinto alguém aproximar-se e sentar-se ao meu lado pedindo dois drinks. Vejo o que um daqueles drinks foi direcionado à mim. Observei-o, esperando que ele falasse algo. Até que:

- A senhorita não parece ser daqui.-falou o tal desconhecido- Se me permite perguntar, onde nasceu ? - ele pronunciou-se ,querendo iniciar uma conversa.

- Sou brasileira. Como o senhor percebeu que eu não era daqui ? - respondi.

- Pela maneira que dança, não que não tenha sido bom , aliás foi perfeito como nossos corpos se juntaram ao som da música . E por favor , não me chame de senhor, provavelmente temos a mesma idade, me chame de James.

- Ah sim, concordo com o Sen-- Quero dizer, com você James. Mas como você tem tanta certeza de que temos a mesma idade? Posso muito bem ser mais velha que você . - o desafiei

Já começando a "flertar'', estava fora de mim, já havia estourado meu limite nas bebidas.

- Tenho 25 , e a senhorita... Como devo chamá-la ?

- Tenho 27 hum, pode me chamar de Cleo - menti -Bem, James, você me parece conhecido, como se já tivesse o visto em algum lugar, mas não me lembro onde...

-Cleo ... nome bonito. Se pareço conhecido pra você, deve ter me visto em seus sonhos- falou em um tom irônico aproximando-se de mim.

- Ha ha, engraçado Senhor James -enfatizei a palavra senhor - Bom, acho que vou dançar mais um pouco - disse já me levantando e acercando-me de seu corpo.

- Vamos dançar juntos então - falou,segurando uma de minhas mãos me guiando até a pista.

Novamente dançando juntos, mas agora olhando um para o outro. Notei o quão bonito era aquele homem. Estiloso, cheiroso, perfume forte (na medida certa), exala elegância, mesmo com uma cara de mau, parecia ser um doce e aqueles lábios, ah... aqueles lábios. Devo estar ficando louca.

Pov's James

Dançando com aquela mulher que acabara de conhecer , senti que poderia beijá-la apenas pela troca de olhares que acontecia ali. Por isso, não exitei em, aproximar-me de seu rosto, segurando ainda mais sua cintura e um toque suave em seu pescoço, iniciei um beijo que foi se intensificando, pedi passagem com a língua. Paramos por falta de ar.

Naquele momento já não estávamos mais na pista de dança, segurei suas mãos, a olhei pedindo permissão para que fôssemos juntos para um lugar mais reservado, ela afirmou, pegando suas coisas e vindo junto a mim.

Fomos para o meu carro. Sim, eu sei, um carro não é bem um lugar tão "espaçoso" para fazer o que estávamos prestes a fazer, mas é o mais reservado que pensei no calor do momento.

Cleo me olhou meio duvidosa mas entrou no carro comigo e ali iniciamos outro beijo que foi intensificando ainda mais. Ela já estava em meu colo, fazendo leve movimentos, deixando-me cada vez mais sensível.

Estava tudo bem até aquele maldito celular tocar. Era meu pai. Incrível como, mesmo sendo adulto, ele quer saber onde estou, com quem estou, a todo momento.

A mulher viu que eu fiquei revoltado com a ligação, parou o que estava fazendo e sentou-se ao meu lado. Apenas desliguei o celular e a olhei:

-Me desculpe por isso, acabou com o clima -ri sem graça.

-Não tem problema, talvez não fosse o certo a se fazer mesmo. Bom, vou indo -diz já abrindo a porta do carro.

- Não, pelo menos me deixe levá-la, como pedido de desculpas. - implorei, recebendo a afirmação da mesma.

- Não sei porque sinto que posso confiar em você, mas se você me sequestrar, já aviso que tenho spray de pimenta na minha bolsa e não tenho medo de usá-lo -fala a mulher me fazendo rir - meu apartamento é perto mesmo.

Deixei-a em um condomínio, realmente era perto do local em que estávamos. Quando ela estava saindo do veículo a puxei para um último beijo, seus lábios eram viciantes.

- Posso, de alguma forma, manter contato com a senhorita? -perguntei meio receoso com a resposta da mulher.

-Melhor não, se o destino quiser, talvez nos encontremos em breve e podemos continuar o que não terminamos - falou a mulher com aqueles olhos seduzentes, entrando em seu condomínio.

                                                                    Continuação?...

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