𝐌𝐞𝐮 𝐄𝐬𝐭𝐫𝐚𝐧𝐡𝐨 𝐕í𝐜𝐢𝐨 | 𝐿𝑜𝑘𝑖

Capítulo 13

LUÍSA GREEN

 Um tempinho se passou…
 E digamos que ocorreram algumas variações durante esse "tempinho".

 Thor ficou mais próximo a nós por conta da sua reconciliação com Loki, costuma aparecer de vez enquanto no apartamento e passar o dia conosco, por mais que Loki ainda implique com Thor, uma atitude normal, coisas de irmãos, até porque Thor também não se deixa em silêncio para as provocações de Loki.

 Conversamos com Tony sobre seu pequeno surto de ciúmes, lhe pedimos explicações e perguntamos pelos seus "motivos". Stark disse que ficou confuso diante as cenas minhas e de Loki, que as palavras de Thor estavam começando a fazer sentido para ele. 
 Explicamos novamente que sua preocupação era besta e Thor já mudou seus pensamentos sobre isso, que agora consegue nos ver como amigos.

 Tirei meu gesso, podendo andar novamente sem ter Loki no meu cangote a cada segundo ou Pietro me deixando enjoada por me carregar sem conseguir ficar um segundo sem seu seu poder.

Tive que obrigar e literalmente arrastar Loki para algumas compras ao shopping. Precisava comprar algumas roupas para ele, já que não aguentaria vê-lo com aquelas roupas asgardianas que me agonizavam de tanto que aparentam ser desconfortáveis, e ele também não me deixaria terminar de tirar suas medidas. Tenho que confessar que aquele dia foi divertido, Loki experimentando suas roupas enquanto eu opinava sobre elas e o deixava irritado voltando para a cabine, assim como foi divertido ver um filme de terror ao seu lado, com óculos 3D… digamos que não fui eu a pessoa a sair assustada do cinema.

Comecei meus treinos semanais com Natasha na S.H.I.E.L.D, a mulher me ensinou muita coisa, assim como também me bateu bastante. Não reclamei em nenhum momento, óbvio.
Aprendi diversos golpes, usar os equipamentos, a me proteger e fiquei mais forte.

Como estávamos apenas aguardando uma ligação dos agentes de Stark de dentro da empresa de Zach, avisando que encontraram o que suspeitavam para concluir logo o plano, perguntei a Stark qual seria sua recomendação a mim para algum apartamento em Nova York. O homem ficou eufórico e animado com a ideia de eu me mudar para NY, por mais que eu só tenha lhe pedido uma recomendação. Ele perguntou-me o porquê do pedido e então eu lhe confessei que logo logo me mudaria para NY, já que depois do plano não teria mais nada me prendendo aqui.

 E então ele teve motivos para ficar eufórico, não parou de falar um segundo sobre o apartamento que ele já até havia comprado alguns meses atrás quando eu lhe disse que aceitaria um apartamento seu. Falou sobre como a vista de lá é bela, que o lugar fica perto de ótimas empresas e lojas e também não tão longe da instalação Vingadores, que eu poderia visitá-los e conhecê-los a qualquer momento. Interrompi suas palavras animadas, lhe lembrando que não iria aceitar um apartamento seu agora que estou em ótimas condições e posso muito bem pagar por um, o homem insistiu para que eu aceitasse, que o lugar era perfeito para mim. Neguei sua oferta até que ele pensou em uma nova, que sabia que eu não recusaria, me ofereceu a ideia de me vender o apartamento, disse que por um preço um pouco menor pelo o que ele comprou já que eu não queria algo dado por ele  

Aceitei sua oferta, passamos a tarde conversando e organizando a mudança, Stark foi muito útil, me ajudou a pensar sobre coisas que eu jamais conseguiria sozinha. Disse que ligaria para Pepper, sua mulher, para deixar todo o apartamento já organizado, me avisou que eu deveria empacotar tudo, e separar o que iria levar e o que iria deixar. Eu não sendo muito apegada a móveis, roupas ou coisas do tipo, deixei quase tudo, levando apenas os pertences que eu realmente me importava, como meus livros, meus aparelhos eletrônicos, minhas roupas favoritas e meus desenhos. Até mesmo minha máquina de costura eu iria deixar, não vejo motivo de levar o que eu posso muito bem substituir por algo melhor e novo. Não sinto "pena" ou algo no peito em deixar minhas coisas para trás, as coisas que estão aqui não carregam memórias boas para que eu sinta dó.