𝐌𝐞𝐮 𝐄𝐬𝐭𝐫𝐚𝐧𝐡𝐨 𝐕í𝐜𝐢𝐨 | 𝐿𝑜𝑘𝑖

Capítulo 50

Nota da autora: Olá meus amores, vim informar que a demora dos capítulos não está sendo em vão. Eu decidi melhorar a minha escrita e melhorar mev. Por isso o capítulo está mais grande e diferenciado, com uma narração da qual vocês não estão acostumados. Então prestem bastante atenção, a narração é feita de acordo com o que os personagens estão pensando. Logo, se na narração demonstrar uma opinião, saiba que é de um dos personagens! Não exatamente um fato.

Vocês irão ver Loki se sentindo inseguro e não digno de algumas coisas, por isso vai aparecer a narração como uma certeza, porque são os pensamentos do Loki, não significa que seja uma verdade ou um fato.

O capítulo está gigante para compensar a demora. Aproveitem e votem💋

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V

ozes, ar fresco, temperatura alternativa, dúvidas e uma grande dor de cabeça. Era isso o que de uma forma ainda abafada e distante Luísa percebia presente. 

Green com a escuridão ainda consigo, tentava compreender o que acontecia. E todos seus pensamentos rodeavam Loki.
 
Suas pálpebras ainda pesadas demais para serem erguidas não impediram que a humana fizesse uma careta em dor, sentindo aquela sensação de cansaço após tanto tempo inconsciente lhe invadir. 
 Ela esforçava-se para abrir seus olhos, mas a claridade no lugar também não favorecia seu trabalho. 

Com seu cenho ainda franzido, tentou não se incomodar com sua visão turva após abrir minimamente suas pálpebras. 

— Vossa Alteza! 

Ela escutou alguém gritar. O volume da voz estava bem próximo de sua pessoa, e ela sentiu que se já tivesse forças o bastante para xingar, essa pessoa teria levado uma boa bronca por ter feito seus ouvidos zunir ainda mais. 

Por meio daquele som irritante em sua cabeça, escutou uma movimentação agitada no local, e pensava sobre quanto tempo aquela confusão na sua cabeça se faria presente. Pois não sentia que iria aguentar aquilo por muito tempo.

— Ela está acordando!! — Gritou novamente, e Luísa juntou todas suas forças apenas para reclamar.

— Se você gritar mais uma vez em meu ouvido eu corto a sua garganta, garota. Não estou brincando. 

Ameaçou com sua voz rouca e falha, consequências de estar fraca e dias sem dizer uma única palavra.
 Ela estava curiosa para saber quem era a pessoa ao seu lado, por que estava ali, ou até mesmo apenas para saber os detalhes de seu rosto feminino. Sabia que não a conhecia pela voz nunca ouvida de sua parte, a mulher tinha uma voz — por mais que gritasse — tão calma e serena que ela duvidava ser uma humana, já que os seres de sua espécie tendem a raramente demonstrar sutileza, e no final estava certa.

— Perdão, princesa. 

 De uma forma lenta, quase que sem progredimento, Luísa finalmente conseguiu fitar os detalhes do rosto de quem agora falava de uma forma suave, sentindo-se culpada por tê-la irritado. 
 Green notou os cabelos castanhos claros presos em um penteado um tanto angelical e perguntou-se; "quem diabos era aquela mulher?'

 A humana esforçou-se para pressionar ainda mais o cenho a se juntar, confusa em ser chamada de "princesa". 

Não tinha certeza, mas algo lhe dizia que estava em Asgard pela iluminação e a temperatura mais quente do que em Nova York, já que o solo americano se mostrava frio nessa época, e se estava em Asgard, sabia que o termo "princesa" apenas seria usado para a esposa real do príncipe, já que leu livros de fantasias de realezas umas centenas de vezes.