༒𝐄𝐌 𝐏𝐑𝐎𝐂𝐄𝐒𝐒𝐎 𝐃𝐄 𝐑𝐄𝐕𝐈𝐒Ã𝐎 𝐄 𝐑𝐄𝐄𝐒𝐂𝐑𝐈𝐓𝐀, 𝐒𝐔𝐉𝐄𝐈𝐓𝐎 𝐀 𝐀𝐋𝐓𝐄𝐑𝐀ÇÕ𝐄𝐒༒
Loki novamente fez uma de suas trapaças, nenhuma surpresa para o Deus delas, mas desta vez, por conta do falecimento de Odin, quem estava sob o co...
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A mulher de cabelos cacheados abriu a porta com seu pé, com dificuldade e receio em derrubar o que estava em suas mãos. Caminhou até a cama, largou a bandeja sobre a mesa de cabeceira e sorriu, admirando o modo em que Loki parecia angelical enquanto dormia, diferente de quando estava acordado, ela pensou.
Sentou-se sobre a ponta da cama, percebeu que Loki estava em um sono pesado já que normalmente ele já está acordado nesse horário.
— Luísa… — Loki sussurrou formando o cenho franzido da garota que percebeu que ele ainda dormia. Ficou em dúvida se aquilo seria um de seus pesadelos ou um sonho erótico, riu com esse pensamento e tapou sua boca, abafando o som. Respirou fundo retomando sua seriedade e sua maturidade.
Luísa passou a palma de sua mão suavemente pelo braço de Loki, o mesmo abriu seus olhos no mesmo instante e agarrou a mão da mulher com força. E então ela tinha certeza que era um pesadelo.
— Sou eu, Loki. — Sussurrou com sua voz lhe transmitindo calmaria. Ele largou a mão dela no mesmo instante, suspirou e fechou seus olhos, como se estivesse aliviado e se recuperando do pequeno susto.
Ela passou sua mão pelos fios de cabelo perto de sua bochecha, Loki abriu seus olhos novamente com o toque. Sua cabeça latejava, sentia seus olhos pesados e seu corpo sem energia ainda. Sua mão foi até acima da de Luísa que estava em seu rosto, levou as mãos até sua boca, beijando a palma da mão da garota cuidadosamente.
Luísa sorriu com o gesto e sentiu algo em sua barriga, tirou sua mão do lugar colocando acima do colchão, mas ainda deixando seus dedos entrelaçados aos dele.
— Fiz seu café da manhã. — Apontou para a bandeja na mesa de cabeceira bem ao lado da cama. Loki virou sua cabeça vendo a bandeja e sorriu minimamente, voltou a observar Luísa.
— Por que? Isso é consciência pesada? — Sua voz rouca misturando-se com o sotaque britânico fez com que um arrepio subisse sobre a região do osso espinhal de Luísa.
— Consciência pesada do que? Eu não fiz nada de errado.
— Você de repente fica toda cuidadosa e me entrega café na cama? O que você fez ou o que você quer? — Luísa abriu sua boca indignada com sua acusação falsa.
— Eu não agi assim quando você me entregou café na cama, você estava com um humor estranho, mas não pensei que você quisesse algo ou que teria feito algo. — Falou ofendida.
— Mas eu tinha feito algo, além de ter sido seu aniversário, foi o dia em que eu descobri que estava apaixonado. — Ele franziu o cenho pensativo assim que terminou sua própria frase. — Está apaixonada por mim Midgardiana? Porque hoje não é meu aniversário. — Os batimentos cardíacos de Luísa pareciam ter parado por um instante, até perceber que aquilo era uma provocação de sua parte.