Sinopse: Marcela tem 22 anos, e vive rodeada de pessoas de todo tipo, inclusive algumas que de acordo com o padrão da sociedade não deveriam existir. Mas ela não liga para o padrão, de coração enorme ela atrai sempre pessoas que de alguma forma prec...
Eu não tenho palavras para descrever o quão maravilhosa e perfeita havia sido a nossa primeira vez. Marcela sempre tão carinhosa e ao mesmo tempo intensa, havia sido muito melhor do que eu havia imaginado há anos. As vezes eu me perguntava como seria a minha primeira vez, e devo confessar que foi além do que eu poderia ter imaginado, foi simplesmente incrível.
Acordei pela manhã e ela ainda estava abraçada comigo, com cuidado tirei suas mãos do meu corpo e pousando um beijo suave em sua bochecha, eu levantei com cuidado e fui para o banheiro, onde tomei um banho, fiz minha higiene matinal e me troquei. Fui até a porta com cuidado para não acordá-la e sai do quarto, encostando a mesma em seguida, indo até a cozinha caçando algo para comer, estava morrendo de fome. Marcela havia sugado todas as minhas energias, no bom sentido claro, e aproveitei para fazer algo pra ela. Pouco depois de comer e ajeitar tudo, levei a bandeja até o quarto com algumas coisas para ela, que por sinal ainda estava dormindo. Sem fazer barulho para não acordá-la, pousei a bandeja sobre a mesinha do meu notebook, e sentei na cadeira, passando a observá-la dormir enquanto tomava minha xícara de café. Eu podia observá-la por horas e não me cansaria de desfrutar de tamanha beleza. Em poucos minutos pude vê-la esticar um dos braços sobre a cama, como quem estivesse me procurando, então ela sentou-se e esfregou os olhos ainda um pouco sonolenta.
- Bom dia meu amor. - Cumprimentei a olhando.
- Bom dia gatinha. - Respondeu ela dando um leve sorriso de canto. - Há quanto tempo está aí me olhando?
- Faz um tempinho, você estava dormindo tão bem que eu não quis te acordar. - Expliquei sorrindo. - Minha vontade era deitar aí com você de novo.
- Não passa vontade não. - Debateu dando um leve riso. Eu ri. Ela então pegou o lençol cobrindo parte de seu corpo e me olhou ao notar que eu a estava observando quieta. - Não me olha assim.
- Assim como? - Questionei ainda a olhando. - Sério que está sem jeito comigo? Ontem não parecia tão sem jeito ao invadir o meu banheiro nua. - Lembrei a fazendo dar uma gargalhada gostosa.
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- Realmente. - Concordou entre o riso, eu ri em seguida e balancei a cabeça em negação. - Eu já venho tá?
- Ok, eu deixei tudo fácil pra você lá dentro do banheiro. - Disse a olhando, ela me olhou surpresa e seguiu para o banheiro.
Eu continuei ali onde estava, tomei meu último gole de café, e então pude ouvir a porta sendo aberta junto com vozes que veio logo depois. Franzi o cenho confusa e me levantei para ver quem era, ao sair do quarto encostei a porta e fui até a sala, me deparando com meu irmão Hugo.
- Olha ela ali, você disse que provavelmente ela não estaria em casa. - Indagou apontando na minha direção enquanto falava com nosso pai. - É verdade? Que história é essa que você resolveu ficar com mulher? - Eu o olhava da forma mais natural possível.
