Capítulo 15 | O Amor do amor do mais pleno Amor p.1

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Capítulo 15 O amor do amor do mais pleno Amor - PARTE 1



TRADICIONALMENTE, o dia das mães era no segundo domingo de maio, porém, em um consenso de todos os docentes e discentes a comemoração foi adiada para o dia 14, na segunda-feira. Bem disposta por causa de um sono revigorante, apesar de quase querer esganar seu alarme, Katrina se levantou da cama se ajoelhando para começar o dia do jeito certo.

"Pai nosso que estás no céu, santificado seja o teu nome! Oi Deus, bom dia, quero agradecer por mais um dia vida e pela saúde. Sei que as coisas não ocorreram como eu esperava mas o SENHOR cuidou de tudo. Pai, peço pela vida da minha família... tira a venda deles, ilumina seus caminhos para verem, como eu vi quando tinha 17 anos, que o os caminhos que nos deixam distantes de Ti levam ao fracasso.

Peço também pela vida dos meus pupilos, Abigail, Sergio, Tiago e tantos outros. Me ajude a testemunhar do Teu maravilhoso nome para todo aquele que precisar. Pai, meu coração é enganoso, eu gosto de Kevin mas ele nem cristão é. Desde semana passada só o vejo se for extremamente necessário, Pai, não sei se é o certo eu me afastar tanto assim mas não quero correr o risco de errar de novo.

Pai, proteja o meu coração, cuide da minha familia e perdoe nossos pecados, aumenta a nossa fé em Ti e a cada dia possamos querer buscar mais e mais da sua palavras. Nos torne sensíveis a sua voz e derrame seu santo espirito. Isso eu te peço e agradeço em nosso do Seu filho amado Jesus, o ressurreto que vive e reina para sempre, amém. E se não for pedir demais que dê tudo certo na apresentação hoje, obrigada meu Deus."

Assim que se levantou, sorrindo que nem uma adolescente apaixonada, ligou a lâmpada e começou a procurar sua roupa de trabalho. Tateando pelas peças de roupa no cabide, os dedos da Monroe se apegaram à camisa comprada na quinta-feira à tarde quando estava em New York.

A Monroe agarrou a camisa e deixou em cima da sua cama com a saia que tinha feito sua pregação e uma sandália marrom. Satisfeita, seguiu pro banheiro e se não mudasse de ideia, o cabelo ficaria solto. Já vestida e com o cabelo devidamente arrumado, foi para a cozinha ligando a lâmpada.

Ela retirou o caneco de leite da geladeira e colocou para esquentar em fogo alto, da geladeira tirou a sacola de pão francês, mussarela, creme de leite, uma garrafa de melado de cana e leite em pó.

— Um, dois, três. — disse para si mesma contando as unidades. — Tenho que ir na padaria depois da escola. — pegando uma faca, partiu dois pães ao meio e generosamente distribuiu os ingredientes. Sempre na mesma ordem: creme de leite e mussarela. Às vezes, um ovo frito ou uma folha de couve fresquinha colhida da horta no quintal.

Em cima da cômoda, Katrina conectou o trem eletrico de esquentar pão — sempre esquecia o nome — e colocou, um do lado do outro, os pães. Enquanto o pão esquentava, despejou um dedo de melado e leite em pó na xicará e mexeu tudo até obter uma gosma amarronzada. Um pão foi para uma vasilinha rosa superfofa para comer na hora de recreio — 2 caquis da fruteira perto do armário, tiveram o mesmo destino — e o outro dentro de um prato transparente. A propósito, Kevin quase surtou quando viu que todos os pratos de Katrina eram transparentes, prato bom, tinha dito a jovem, é prato avermelhado. A Monroe puxou uma cadeira e se sentou saboreando seu "enfarto já".

— Eu sei que eu já engordei quase sete quilos com isso mas, mano, é muito bom.

Depois de guardar tudo, ouviu a campainha tocar. Assim que abriu a porta, porém, quase morreu do coração. Porcaria, Kevin sempre dava um jeito de surpreender seu coração. Katrina não escondeu o grito de felicidade e deu um abraço de urso em seus irmãos.

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