Pov; autora
Já era tarde. 3 da manhã. Bakugou e Sayuri ainda estavam na rua andando sem direção, completamente bêbados.
- Onde a gente está? - Sayuri perguntou ao loiro ao seu lado - Não sei - a voz falhada indicava que ainda estava bêbado - Quero me sentar - completou.
Eles estavam perto de um parque.
Sayuri andou até um banco que tinha ali perto e o loiro o seguiu. Eles se sentaram e ficaram em silêncio.
Pelo silêncio que reinava, ambos se assustaram quando ouviram o toque do celular dela.
- Hum, tem alguém me ligando - forçou os olhos para ler o nome do contato - Quem está te ligando? - Bakugou perguntou.
- Hum...Shoto, quem é esse? - eles estavam bêbados o suficiente para não lembrarem de quase nada. A garota atendeu o celular e sentiu que a voz era familiar.
- Alô? - ela riu logo após falar - Sayuri? - a voz através do celular soava preocupação - Esse é meu nome, quem é você? - a garota perguntou.
- Todoroki, perai, você está bêbada? - perguntou ele - Eu só bebi um pouco de whisky com meu amigo aqui - respondeu ela.
- Que amigo? Você está com quem? Onde você está? - perguntou - Eu estou com...qual seu nome mesmo? - perguntou ao loiro.
- Meu nome é...Bakugou
- O nome dele é Bakugou - respondeu.
- Bakugou? Você está com o Bakugou?
- Sim, esse é o nome dele - ela riu - Sabe me dizer onde está Sayuri? Porque são três da manhã caso não saiba - exclamou.
- A gente estava indo pra casa, mas não sei onde é minha casa, eu estou em um lugar bonito
- Especifique o lugar bonito
- An...aqui tem árvores com folhas rosas, que árvore bonita - ela pegou uma das folhas que estava no chão e ficou admirada com a cor - Folhas rosas? São árvores de cerejeira? - Todoroki continuava preocupado com a amiga.
- An, sim, acho que sim e estou sentada em um banco com meu amigo
- Acho que sei onde estão, olha, fiquem ai, vamos buscar vocês tá? Esse horário é perigoso pra ficar na rua, fiquem ai por favor
- Tá bom, não vou sair daqui pai - ela riu e desligou o celular o guardando em sua bolsa.
- Quero dormir - Bakugou encostou melhor no banco e dormiu ali mesmo.
Sayuri também estava com sono e acabou adormecendo do mesmo jeito que o loiro.
....
- Sayuri - uma voz a chamou, mas ela não acordou - Ei, Sayuri - ela acordou sem reconhecer muito bem quem estava a sua frente.
Mas era Todoroki junto de Aizawa.
Tanto Sayuri quanto Bakugou tinham saído sem avisar que iriam voltar tão tarde. Uraraka tinha ido até o dormitório da ruiva saber o porquê dela estar sumida, percebeu que não tinha ninguém no quarto, procurou por ela mas não a encontrou. Perguntou Todoroki se ele sabia sobre a ruiva, mas ficou sem resposta. Ficaram preocupados, já que ela tinha saído de lá as oito da noite e não tinha voltado, com toda essa confusão, Kirishima também avisou que Bakugou também tinha sumido.
Mas agora os encontraram juntos, tanto para Shoto quanto para Aizawa, era algo que não imaginavam que pudesse acontecer, mas, voltar para a U.A era mais importante no momento.
- Ah, oi Shoto, tudo bem? - ela sorriu - Oi, vem, a gente vai embora - ele estendeu a mão a ela e ela se levantou com a ajuda dele.
- NÃO PRECISO DE AJUDA PRA ANDAR MERDA - Sayuri olhou para o lado e viu Bakugou reclamando com Aizawa por ajudá-lo - Você nem consegue ficar em pé direito, para reclamar e entra no carro - eles andaram até o veículo e Aizawa empurrou Bakugou pra dentro.
- Vem - Shoto envolveu o braço sobre o ombro da menor e segurou sua cintura com a outra mão a ajudando a andar - Você é bonito, sua cicatriz é bonita, você tem namorada? - ela perguntou rindo um pouco.
- Não - colocou ela no carro ao lado de Katsuki e foi para o banco da frente - Ah, que pena, porque eu também estou solteira - ela aproximou seu rosto ao banco da frente em que Shoto estava.
- Você é cheiroso
- Tá bom, chega - gentilmente, foi a empurrando para trás - Fica quieta - disse Shoto.
- Bakugou está dormindo, você devia fazer o mesmo - Shoto virou o rosto para frente voltando a atenção a estrada - Eu não consigo dormir, porque eu estou triste - ela disse.
- Sabe, o garoto que eu gosto me deu um pé na bunda, e a gente só ficou uma vez - a voz dela indicava que estava chorando.
- Ela está chorando? - Aizawa perguntou sem tirar a atenção do volante - Está, porque está chorando? - Todoroki perguntou.
- Eu gosto dele, mas ele gosta de outra, eu vou morrer sozinha
- Você não vai morrer sozinha, você está bêbada, você deveria ir dormir na verdade - assim que Shoto olhou para trás, ela já estava dormindo.
Depois de uns minutos, chegaram a U.A, ao entrarem, Uraraka, Momo e Kirishima esperavam na sala.
- Yaoyorozu, Uraraka, podem cuidar da Sayuri? - Shoto perguntou e elas assentiram - E Kirishima, pode ajudar ele? - Aizawa perguntou e Kiri assentiu ajudando o garoto a ir para seu dormitório.
Uraraka e Yaoyorozu levaram Sayuri ao dormitório dela enquanto a mesma falava coisas sem sentido.
- Ela precisa de um banho - disse Uraraka enquanto entravam no quarto - Concordo - respondeu Momo.
- Eu não quero tomar banho - Sayuri disse.
- Mas vai - iniciou a maior - Não precisa ser um banho muito demorado, é apenas para ajudar na dor de cabeça que eu tenho certeza que ela está sentindo - completou.
Uraraka entrou no banheiro deixando a água em temperatura morna pois sabia que banhos muito quentes fazem mal a ela.
- Pronto Sayuri, entra lá - Urakaka disse - Minha cabeça tá girando - as duas garotas saíram do banheiro deixando a ruiva sozinha.
- Tá, eu vou buscar uma aspirina para ela, eu já volto - Momo disse ao sair do quarto.
Depois de um tempo, a ruiva saiu do banheiro e as duas garotas cuidaram dela como se fosse um bebê. Secaram seu cabelo, a ajudaram a vestir o pijama, ela tomou o remédio e se jogou na cama e dormiu em questão de segundos.
As duas saíram do dormitório deixando a garota dormir.
- Desculpa te chamar Momo, eu até cuidaria da Sayuri sozinha se não fosse minha individualidade - lamentou Uraraka - Não tem problema, ela também é minha amiga, não precisa se desculpar, agora vou indo, boa noite - respondeu ela.
- Boa noite Momo - foi para seu dormitório e dormiu rapidamente.
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O lado escuro do vermelho - BNHA
AksiVingança. Definição melhor para o que essa pessoa desejava com todas as suas forças. Querer destruir com suas próprias mãos, aqueles que ferraram com sua vida. Sentir o sangue escorrer pelos seus braços e na mente um pensamento de vitória. Esse era...