chapter eighteen: Treino

24 3 36
                                    

25/06/36 - Quarta-feira - 07:12

Pov; Sayuri

Eu estava dormindo. Dormindo tranquilamente. Mas, alguém me acordou.

- Levanta - era a voz do Bakugou - Qual é bombinha, me deixa dormir - falei.

- Do que me chamou? - ele perguntou - Bombinha - respondi.

Abri os olhos para ver o porquê dele não ter falado nada. A mão dele estava do lado da minha cabeça, eu já sabia o que viria. Ele simplesmente lançou uma explosão naquele local, por sorte eu me levantei a tempo, se isso me acertasse, seria um baita estrago.

Fiquei chocada com a ousadia.

- Você ia me acertar mesmo... - falei - Não, eu sabia que você desviaria - ele respondeu.

- Se isso me acertasse você ia ver - falei - O que? Vai fazer o que? - você está brincando com o fogo. Literalmente.

O empurrei na parede com toda força e prendi seu peitoral com meu braço. Em resposta, ele ficou quieto.

- Não me provoca, Katsuki Bakugou - falei - Sem agressividade Sayuri - me afastei e o encarei.

- Calma, respire, relaxa, fica tranquila - falou em ironia - Já te mandei ir a merda hoje? Vai a merda - falei e desviei minha atenção para fora da caverna.

Estava sol, graças.

Só por isso, eu já fiquei feliz, só espero que não chova de novo.

....

A gente já tinha comido, e agora, estávamos fazendo absolutamente nada. Sério, que tédio.

- Que saco, vou treinar - ele disse - Só vê se não destrói a ilha - falei e ele saiu andando.

Eu não queria ficar sem fazer nada, então fui para a direção oposta fazer o mesmo que ele. Andei até o outro lado da ilha, literalmente.

Mesmo do outro lado, eu conseguia ouvir as explosões dele. A sorte é que o som não estava tão alto, isso poderia atrapalhar minha concentração se tivesse mais alto.

Durante os treinamentos que tive com minha mãe, ela sempre me dizia a mesma coisa, que eu precisava melhorar no meu ponto fraco, e preciso realmente melhorar nisso.

.....

Pov; autora

Vamos voltar um pouco no tempo para entender melhor, especificamente, dois anos atrás.

- Sayuri, já falamos sobre isso - disse Naomi - Mas o que você quer que eu faça mamãe? Eu já tentei, não consigo - Sayuri respondeu.

- Entenda filha, não estou brigando com você, só preciso que se esforce - Sayuri se rendeu - Tá, o que tem de errado então? - ela perguntou a mãe.

- Sua individualidade é incrível, uma das mais fortes que eu já vi, porém, ainda vejo dificuldade em você usar sua individualidade em movimento, precisa evoluir, precisa se concentrar no seu inimigo a sua frente e em absorver, consegue fazer isso? - ela perguntou.

- Não sei mãe, mas posso tentar - Sayuri respondeu se preparando para o ataque.

E como Sayuri esperava, ela não conseguiu. Todas as vezes que ela tentou, ela foi atingida.

- Não dá, eu não consigo - Sayuri desviou do ataque da mãe, mas ainda não conseguiu usar a individualidade direito - Tente de novo - Naomi respondeu indo em direção a Sayuri.

Naomi estava usando a individualidade e isso estava deixando a Sayuri de saco cheio e ao mesmo tempo, decepcionada consigo mesma.

Então, enquanto sua mãe vinha em sua direção, Sayuri fechou os olhos e absorveu o máximo que conseguiu.

O lado escuro do vermelho - BNHAOnde histórias criam vida. Descubra agora