Capítulo 22

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--- Isso é interessante. --- Falei.

--- Mas então o que é q você faz de tão incrível, Dean? --- Perguntou a ruiva.

--- Números --- ele disse --- sou ótimo com eles, muito mais do que qualquer um, pra ser mais exato. Consigo efetuar equações em minha mente de forma muito tranquila, com rapidez e precisão.

--- Certo, Então me diga: qual o resultado da divisão 1.560 por 35? Eu deixo você...

--- 44,571428... --- Falou rápido.

--- Alguém faz aí na calculadora? --- Pedi.

--- Exatamente isso. --- Respondeu a Ruiva.

--- Viu? Isso não é brincadeira. Meu irmão acabou herdando isso de nossa mãe, o que é extremamente raro. Viu como ele consegue deduzir tudo apenas observando você? Seu professor de literatura tem o mesmo "talento". --- Disse Dean.

--- Curioso --- Falei --- Mas me diga: quantas pessoas no mundo tem esses "talentos"?

--- Bem, pra esse tipo de escala, preciso de 4 minutos. Mas não se preocupe, lhe direi. Mas se formos reduzir essa escala em contexto dessa escola, 11 pessoas tem.

--- vocês não tem medo do que pode acontecer se souberem desses "dons"? --- Perguntou Gabe.

--- Não. Saberíamos bem o que fazer, e se souberem, foi algum de vocês que espalhou o "segredo" --- Disse.

O sinal toca.

--- Vamos lá! Hora da aula.

Partimos então para a correria do diária. É interessante como algo assim pode acontecer do nada... não consigo entender como eu ainda não sabia de sobre isso, pois parece algo tão atípico que deveria ser alvo de questionamentos até atualmente. A partir daí, comecei a tentar descobrir se eu tinha algum talento, mas não consegui "manifestar" nada. Fiquei meio triste de início, mas depois aceitei tranquilamente. Não deve ser algo muito bom de adquirir e ter uma responsabilidade de zelar por aquilo.

O dia foi agradável. Com o término das aulas, fui ao parque com Gabe e Charlie, pois Sam e Dean foram para casa e imagino a quantidade de perguntas que Dean deva fazer à Samuel, é engraçado só de imaginar.

P.O.V Dean

--- Castiel saiu rápido, deve ter ido à algum lugar. Hoje tenho alguns trabalhos para corrigir, depois mando uma mensagem. --- Pensei, vendo ele ir.

Me despedi de meus colegas de trabalho e segui para casa. Sam gosta de exercitar-se, então quase sempre ia á pé... mas naquele dia foi diferente. Ele estava me esperando, parado perto do meio fio, fazendo o que pareceria ser, me esprando:

--- Sam, o que está fazendo aí parado?

--- Pode me dar uma carona hoje? Para conversarmos. --- Disse em um tom complicado.

--- Claro. --- Assenti sereno.

Entramos no carro, ainda calados, e começamos:

--- Dean, lembra de como se manifestam os dons, não é? Não precisa ser desde criança, na adolescência (por mais que seja difícil) também. --- Disse.

--- Sim Sam, mas o que tem isso? --- Perguntei, sem entender onde queria chegar.

--- Eu te disse q tinha algo em Cas que eu não conseguia decifrar. Provavelmente isso.

--- Acha mesmo, Sam? Olha, eu ainda não sei... mas até que faria sentido. --- Falei repensando.

--- Viu algo de diferente/estranho nele? --- Perguntou Sam.

Você é um anjo ? (Destiel)Onde histórias criam vida. Descubra agora