capi. 44

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eita família que hoje vcs me matam KKKKKKK
tá confuso mas logo se ajeita, só não garanto que seja no jeito de vcs pq né KKKK
mas enfim, vcs irão entender mais pra frente.
escutem com uma música dolorosa e me perdoem KKKKK

bjs e boa leitura :))

Tudo ainda dói, por mais que eu esteja seguindo em frente, ainda me dói. Não ter te aqui, dói, a sua falta é quase sufocante. As vezes me pego pensando em você, é quase automático, e eu sinto meu coração apertar. Te lembrar é como lembrar de um machucado que eu fiz na infância.

Sexta-feira

Maria Isabel

- Vai lá, por favorzinho! - Ela pede e eu resmungo. - Não era você que queria conhecer mais o Rio de Janeiro?

- Não desse jeito! - Me jogo no sofá, e ela começa a reclamar.

Estou na casa da Rafaela, como de costume e a mesma está tendo me colocar pra comprar coisas no sacolão para fazer nosso almoço.

- Anda, Maria Isabel! Vou fazer uma frango assado, um arroz e um feijão, olha que coisa gostosa! - Seguras meus braços e me levanta, mesmo contra minha vontade.

- Eu sou visitaaaa!! - Tento falar séria mas a risada sai.

- Visita que vem todo final de semana? - Me olha séria.

- Venho porque se eu ficar longe, você morre de saudades! - Dou língua e ela sorrir.

- Então, agora irei morrer de fome caso você não vai comprar alguma coisinhas. - Faz bico e eu bufo irritada.

- Tá, tá! Eu vou lá! - Me levanto e ela faz um dancinha comemorando.

- Aqui está a listinha. - Me entrega e eu começo a rir. - O que foi? - Fica sem entender.

- Você está literalmente que nem uma cozinheira! - Ela revira os olhos e sai andando para cozinha.

Literalmente mesmo. Está com o cabelo no coque, um toca dessas transparente, um avental branco, que está por cima do top e do short.

- Fica mesmo zoando que eu deixo você comer miojo! - Reclama, enquanto mexe algo no fogão.

- Jamais iria me deixar morrer de fome. Não consegue! - Me gabo e ela me olha, com um sorriso no rosto.

Não sei porque mas a sensação é péssima, como se eu tivesse que aproveitar aquele esse momento como se fosse o último.
Uma sensação ruim pesa em meu peito, e eu me sinto perdida, sem saber o que fazer.

- Tudo bem? - Ela pergunta assim que ver minha expressão.

- Está tudo sim! - Começo a me aproximar dela. - Eu te amo muito. - Ela se aproxima, juntando nossos corpos.

- Também te amo, cachinhos dourados. - Toca na ponta do meu nariz, fazendo meus olhos fecharam e meu sorriso surgir.

- Tenta não colocar fogo na casa até eu voltar. - Abro meus olhos, e vejo seu sorriso divertido, me trazendo calma.

- Prometo que estarei inteira. - Me garante, e eu suspiro aliviada.

- Promessas não podem ser quebradas. - Lembro e ela balança a cabeça concordando.

Por diversas vidasOnde histórias criam vida. Descubra agora