Capítulo 11

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Alyce está concentrada em sua tarefa de acabar de pintar a frente o barco. Minhas blusas em seus corpos deixam ela sexy. O sol de meio dia reflete na água do lago.

Uma gota de suor escore pelo meu rosto, caindo dentro do balde de tinta. Com as costas da minha mão retiro o excesso de suor.

- Está tudo bem com você, Alyce?

Se eu que estou acostumado a ficar de baixo desse sol e não estou aguentando, imagina Alyce que sempre viveu dentro de uma casa com ar-condicionado.

- Estou bem. O calor está gostoso.

Eu não posso acreditar que ela não está achando o calor gostoso. Alyce só pode estar com uma bolsa de gelo pendurado no corpo.

- Está sujo aqui.

- Aonde? - olhei todo o meu corpo à procura de manchas de tinta.

- Bem aqui - Alyce passou o pincel com tinta preta no meu abdômen.

- Você vai se arrepender de ter feito isso - mergulhei o pincel na lata de tinta.

- Aaron, por favor não faz isso - ela começou a tomar distância.

- Vem aqui Alyce.

Corri atrás dela passando o pincel em seu corpo. Ela parou perto do balde de tinta e o pegou. Olhei para ela e peguei o outro balde de tinta.

- Você não teria coragem - provoquei.

- Melhor não apostar, porque você ia perder.

Uma onda de tinta vindo em minha direção me dando tempo apenas de virar o rosto. Estou parecendo um avatar com tanta tinta azul espalhada pelo meu corpo.

- Você deveria ter pensado melhor - falei me preparando para jogar a tinta do balde que estou segurando nela.

- Não sou de pensar, isso é coisa sua.

Joguei a tinta nela que deu um grito. Ela me olhou com um olhar de furiosa, me aproximei dela com cautela e agarrei a sua cintura a trazendo para mim.

- Eu te amo, Alyce.

Capturei os seus lábios em um beijo quente e apaixonado. Um gemido saiu da garganta dela quando a minha língua entrou em sua boca. Alyce passou os braços em torno da minha nuca se aproximando mais de mim.

O beijo com gosto de tinta, champanhe, morango, chocolate e uísque. O nosso beijo fica cada vez mais ousado e quente, segurando Alyce pela cintura fiz que nos deitássemos na terra úmida e cheia de tinta.

Desci a minha boca para a pele sensível do pescoço de Alyce. Entre beijos e mordidas Alyce gemia alto se contorcendo embaixo de mim. Com um sopro de vento meu corpo se arrepiou com a sensação gelada.

- Aaron, tem alguém ali.

Virei a minha cabeça para trás e alguns pescadores passavam pela divisa da propriedade do Arthur e as terras do governo. Me levantei de cima de Alyce e estendi a minha mão para ajudar ela a se levantar.

- Acho que acabamos por aqui. Barco pintado e píer reformado.

- Parece que sim - a voz de Alyce entrega a sua frustração por não termos transado agora deitados nesse chão úmido e sujo de tinta.

Eu quero realizar todas as fantasias sexuais de Alyce, mas algo me diz que ela não vai conseguir ficar relaxada durante a penetração, é isso será ruim e nada prazeroso para nós dois.

- Vamos para a cabana? Tenho que ver se corto aquela árvore que caiu no caminho.

- Claro. Eu acho que vou explorar a propriedade. Tudo bem, para você?

- Me aproximei dela e segurei as suas mãos.

- Eu já te disse que não precisa ficar pedindo permissão.

- Hum... Hum...

- Vem vamos voltar tem um longo percurso.

- Pelo menos vamos levar as latas vazia.

- O Arthur vai me matar, mas não tem problema.

O caminha até a cabana foi em silêncio, deixando que os cantos dos pássaros e o barulho das folhas sendo sopradas pelo vento toma-se conta da nossa caminha de volta.

Quando chegamos na cabana dei um beijo rápido em Alyce e fui para o cômodo de matérias. Peguei a motosserra e coloquei combustível, ligando o motor para dar uma lubrificada. Encontrei o machado caído no canto do cômodo, pegando-o desliguei a motosserra e levei os dois até onde a árvore tinha caído.

Depois de duas longas horas o caminho de volta estava liberado e poderemos sair a qualquer momento sem nenhum contratempo. Olhei meu celular e vi que tinha uma mensagem de Alyce, mas não consegui ler porque o meu celular descarregou.

Com medo de ter acontecido algo peguei as ferramentas e fui correndo o mais rápido possível até a cabana. O som do cascalho voando de debaixo dos meus sapatos seria tranquilizador se eu não tive preocupado com Alyce.

A mensagem poderia ser qualquer coisa, mas meu cérebro insistia em me fazer acreditar nas piores hipóteses. Perde Alyce novamente está fora de cogitação. Sem ela eu não sei com irei viver, ainda mais sabendo o gosto da sua pele e da boca dela.

Guardei a motosserra e o machado de qualquer jeito no cômodo e entrei dentro de casa procurando pela casa. Subi as escadas e olhei em cada quarto, cada banheiro, cada sala é nada de Alyce.

Corri em direção a varanda suspensa e não vi ela. O Vista desse lugar uma das melhores dá para ver o lago, as serras logo atrás e as copas das árvores. Uma bela vista para que gosta de admirar a natureza.

Balancei a minha cabeça lembrando o motivo de eu estar ofegante e com as costas doloridas de tanto a motosserra bater nas minhas costas.Saí da cabana e fui até a garagem e nada dela. Fui até o celeiro e também nem sinal de Alyce. Procurei em todas as contrações em torno da cabana, mas Alyce não estava em nenhuma.

O sangue parou de correr pelas minhas veias, meu pulmão se comprimiu, dificultando a minha respiração e comecei a suar frio.

Onde está Alyce?

Eu não posso ter perdido novamente.

O que será de mim sem a luz que me guia.

Cai ajoelhado no cascalho e lágrimas começaram a sair dos meus olhos, não as proibir de descer, eu não podia ter deixado que eles a levassem de volta para o inferno que era a casa onde ela morava.

Sempre Estarei Aqui Para VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora