Lunnar!

Capítulo 3 - Novo lar

Pov: Lunnar

Estou sentado na areia, no que parece ser um lugar chamado praia.

Eu estou com uma leve dor de cabeça, e não consigo lembrar de nada. Literalmente de nada.

O menino desconhecido que está ao meu lado, disse que meu nome é Lunnar, bem é oque está escrito no meu colar, que está no meu pescoço.

Eu não sei quem é ele, ou o porque ele está me ajudando, eu acho que ele nem me conhece.

Mas ele é muito legal, ele decidiu me ajudar, e talvez eu consiga ficar na casa dele, até eu recuperar minhas memórias.

-- Levanta.-- diz ele. Ele era muito bonito, isso ninguém poderia negar. Seus olhos claros e cabelos loiros que brilhava com a luz do sol.

Ele já estava de pé e estendeu sua mão para me ajudar levantar do chão.

Seguro a mão dele e faço uma força para me levantar. Passo a mão pela minhas roupas pra tirar a areia.

-- Não vai colocar a camisa?-- pergunto ao ver ele sem camisa.

-- Ah é verdade. Tinha esquecido.-- ele diz.

Ele pega a camisa que estava no chão e sacode ela pra cima, para remover os grãos de areias.

-- Ok, podemos ir agora.-- ele diz quando termina de vesti a camisa.

Ele vai na frente, e eu vou seguindo ele.

-- Quantos anos você tem?-- pergunto tentando quebrar o silêncio.

-- 18.-- diz ele ainda andando.

Como não conheço o lugar, decidi apenas segui ele.

-- Quantos anos eu tenho?-- pergunto.

-- Como eu vou saber?-- fala ele.

-- Mas eu quero ter idade.-- digo correndo até ele e ficando ao seu lado.

-- Você tem 18.-- ele diz.

-- Sério?-- digo.-- Como sabe?

-- Eu não sei!-- ele diz.-- apenas diz a minha idade. Se não gostar problema seu.

-- Eu tenho 18!-- digo animado.

-- Ei, nao precisa aceitar só por que eu diz.-- diz ele.-- Você tem opinião própria.

-- Eu gosto.-- digo.

-- De 18?-- ele pergunta.

-- Não, de você.-- digo.

Ele vira pra mim e me encara.

-- Por que suas orelhas estão vermelhas?-- pergunto vendo sua orelhas ficarem levemente rosadas.

-- Silêncio! Apenas vamos.-- ele diz e volta a andar.

Andamos por mais alguns minutos.

-- Estamos longe?-- pergunto.

-- Se não cala a boca vai ficar muito mais longe, por que você você vão saber onde é.-- ele diz.

Apenas fico calado a viagem toda, andamos por mais uns 15 minutos até chegar em frente a uma casa branca, a casa era até grande, 3 andares.

-- Essa é minha casa.-- diz ele parando em frente a casa branca.

-- Uau! Você tem irmão?-- pergunto.

-- Não!-- ele diz.-- E você?

-- Não sei, não lembro.-- digo.

-- Tinha esquecido que perdeu a memória.-- ele diz e dou um sorriso.