JUST LIKE THE 1ST TIME

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POV CALLIE

Eu queria levar as coisas de uma maneira mais tranquila, mas eu acho que confiança é uma coisa muito delicada.

Muita coisa estava acontecendo ao mesmo tempo e eu tinha medo de que Arizona pudesse me machucar novamente na primeira oportunidade que ela tivesse.

Eu pensava no que aconteceria com Erica também, ela ainda não havia assinado nosso divórcio e éramos sócias  no nosso empreendimento.

Eu havia aprendido com Erica que não se deve misturar amor e trabalho, isso culminou o nosso divórcio. Com a chance de ser diretora da Blue Jewelry, não sei também se devia me relacionar com Arizona.

Eu olhava para o céu totalmente estrelado tentando me acalmar do que eu estava sentindo, mas eu não conseguia. A presença dela ali ao meu lado me forçava a respirar até mais forte.

Meu emocional estava devastado, a todo momento eu pensava que ela havia me deixado em um restaurante com os pais dela para ir transar com Erica e Christian e eu sentia repulsa. Ela transou com os dois, provavelmente ao mesmo tempo. Eu não conseguia entender e nem digerir aquilo.

Senti que minha presença estava deixando ela desconcertada também. Tentei levantar para ir embora e deixar ela ali, mas sua mão me impediu.

Arizona me segurou, fazendo com que eu me deitasse novamente e colocou seu corpo em cima de mim.

- Se você quiser que eu saia, se quiser que eu pare, se quiser que eu vá embora, é só você falar. - Ela falou posicionada em cima de mim, com o rosto quase colado ao meu.

Eu sentia seu cabelo cair pelo meu rosto, ela o colocou para trás.

Eu queria empurrar ela, mas a minha reação foi puxá-la para um beijo. Agora mais rápido, mais atrevido e mais forte que o anterior.

Era um beijo quase que desesperado. Nossas línguas batalhavam por espaço e nossas mãos estavam desesperadas uma no corpo da outra.

Pela primeira vez faríamos aquilo sem precisar esconder nada, sem precisarmos dar satisfação para ninguém.

Arizona estava no comando. Praticamente sem desgrudar os nossos corpos, ela tirou minha roupa e a cada peça que ela tirava, ela depositava beijos no local.

Ela não queria perder o nosso contato visual. A cada beijo que ela depositava em meu corpo, ela me olhava fixamente.

Aquilo estava me deixando à beira da loucura.

Ao ir de encontro com a minha intimidade, ela sorriu ao perceber o quão úmida ela estava.

- Gosto de você assim pra mim, não gosto de brigar. - Ela falou com uma voz safada.

Meu corpo praticamente implorava para que ela o penetrasse. Era impressionante o jeito que eu reagia ao contato com aquela mulher, desde a primeira vez.

Como se ela pudesse ler os meus pensamentos, ela tirou minha calcinha e começou a depositar vários beijos entre minhas coxas e ao redor dos meus grandes lábios.

Ela se divertia ao notar o meu desespero e o quanto eu estava gostando daquilo.

- Arizona, vai... - Minha voz saiu até trêmula.

Sem que eu pedisse duas vezes, ela começou a chupar toda a minha intimidade e eu não pude controlar os meus gemidos.

Ela utilizava também os dedos, em um movimento de entra e sai completamente harmônico com sua língua macia em meu clitóris.

Era impossível resistir àquilo.

Conforme a velocidade ia aumentando, meus gemidos aumentavam também, e tínhamos sorte de estarmos no meio da fazenda e sem vizinhos, poderíamos fazer da melhor maneira possível.

Do nada, ela parou, me causando uma pequena frustração que logo se transformou em mais prazer quando vi ela tirando sua roupa e subindo novamente em cima de mim.

- Eu te falei que eu iria cavalgar bem. - Ela falou a frase de duplo sentido que havia me falado após a nossa primeira vez no meu ouvido e demos uma pequena risada.

Nos beijamos novamente e ela não estava brincando quando falou aquilo.

Ela rebolava em cima de mim de uma maneira tão gostosa que eu jamais conseguiria explicar.

Ela era maravilhosa.

O contato da intimidade dela com a minha nos fazia gemer e soltar palavrões de uma maneira intensa.

Era apenas questão de tempo para chegarmos no ápice, e chegamos.

Mesmo estando ao ar livre, com apenas uma manta embaixo da gente, era impossível sentir frio. Nossos corpos suavam.

Quando voltamos do transe que havia sido aquele sexo, notamos que não sabíamos o que fazer.

Ela não sabia se ficava ou se ia embora e eu também não sabia o que aquilo significava para mim.

Havia sido incrível, maravilhoso, como sempre foi. Mas tínhamos questões do coração e questões profissionais para resolver também.

- Amanhã nos vemos na empresa, para conversamos melhor. - Ela disse se levantando.

Me levantei logo depois.

Ela me deu um selinho.

- Callie, eu espero que você saiba que eu sei separar sexo de amor. Com você, nunca é só sexo, pensa nisso, por favor.

Antes que eu falasse qualquer coisa, ela foi andando na direção do carro e eu continuei parada ali um tempo digerindo tudo.

Eu tinha muitas decisões a tomar e precisava pensar com cautela.

RIDING (CALZONA)Onde histórias criam vida. Descubra agora