Capítulo 5 - O Motivo

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Capitulo 5 – O Motivo

Quando a noite cai
É que eu sinto a falta
Que você me faz
Saudade em quem não passa
E nem me deixa em paz
A sombra de um amor
Que já brilhou demais...

Você foi prá mim
A coisa mais bonita
Que me aconteceu
Não pode imaginar
Os sonhos que me deu
E quanta insegurança
Me deixou o adeus...

Amei você
Sem truque
Sem maldade
Fiz o meu papel
Eu quis lhe oferecer
O que ninguém me deu
Você não acredita
Mas eu fui fiel...

Amei você
Mas hoje posso ver
Que foi melhor assim
Preciso te esquecer
Prá me lembrar de mim
A vida continua...

E no brilho
De uma pedra falsa
Dei amor
A quem não merecia
Eu pensei que era
Uma jóia rara
Era bijuteria
Das mentiras
Das palavras doces
Vi calor no teu olhar
Tão frio
Da beleza
Do teu rosto esconde
Um coração vazio...

Amei você
Sem truques
Sem maldade
Fiz o meu papel
Eu quis lhe oferecer
O que ninguém me deu
Você não acredita
Mais eu fui fiel, fui fiel..

Amei você
Mas hoje posso ver
Que foi melhor assim
Preciso te esquecer
Prá me lembrar de mim
A vida continua...

E no brilho
De uma pedra falsa
Dei amor
A quem não merecia
Eu pensei que era
Uma jóia rara
Era bijuteria
Das mentiras
Das palavras doces
Vi calor no teu olhar
Tão frio
Da beleza
Do teu rosto esconde
Um coração vazio...

                                            (Bruno e Marrone)

 

Cecília.

Desde que me lembro sempre tive Melissa por perto. Brincávamos juntas no jardim da infância. Corríamos no parque do bairro. Dormíamos na casa uma da outra nos finais de semana e nas férias. Apesar de eu ser filha única nunca me sentia sozinha porque estava rodeada por meus primos.

Até que a adolescência foi chegando e com elas as cobranças e comparações.

__ Cecília você viu como a Mel é educada? Nunca fala alto, nem retruca a ordem dos pais. – Dizia minha mãe.

__ Cecília você viu o boletim da Mel? Não são simples notas azuis,é uma coleção de notas dez. Reinaldo estava todo orgulhoso exibindo o boletim dela na padaria. Eu nem abri minha boca, se pegar o seu vou ter um infarto de tanto ver vermelho na minha frente. – Meu pai me disse certa vez depois da reunião do colégio.

Mas as comparações não paravam por ai não. No colégio também era assim. Ela era a queridinha de todos os professores...

__ Cecília será possível que vou ter que trocar você de lugar novamente? Todo lugar que eu te coloco você conversa... Por que não faz como sua prima e se aplica mais nas aulas? Você vai sentir falta dessas aulas mais a frente menina...

O dia que aquela vaca da professora Maria Lúcia de matemática disse isso a minha vontade foi matar ela e a chata da Melissa.

Os garotos todos ficavam intrigados com o jeito dela.

__ Cecília você bem que poderia me apresentar a sua prima né? – O Bruno uma vez me falou na hora do intervalo das aulas.

Até o Pedro um menino que eu estava afim não quis nada comigo porque queria uma chance com a doce Mel... Doce Melissa Vaz.

Ela sempre teve tudo... Os irmãos dela eram os meninos mais descolados do colégio, enquanto eu não tinha ninguém. O pai dela era o melhor advogado da cidade, enquanto o meu era mecânico. A mãe dela era uma cozinheira demão cheia, enquanto a minha mãe não sabia fazer nada que não fosse congelado.

reencontrando o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora