Capítulo 19 - A confiança

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Capítulos 19 — A confiança

A vida tem sons que pra gente ouvir

Precisa entender que um amor de verdade

É feito canção, qualquer coisa assim,

Que tem seu começo, seu meio e seu fim

A vida tem sons que pra gente ouvir

Precisa aprender a começar de novo.

É como tocar o mesmo violão

E nele compor uma nova canção

Que fale de amor

Que faça chorar

Que toque mais forte

Esse meu coração

Ah! Coração!

Se apronta pra recomeçar.

Ah! Coração!

Esquece esse medo de amar de novo.

                                                      (Roupa Nova)

 

Mel

O barulho que eles ouviram foi muito alto e Mel ficou assustada. Aos poucos ruídos de vozes começaram a ser ouvidos. Um novo estrondo muito alto foi ouvido, a porta que estava trancada foi arrombada. Homens de roupa toda preta e capuz entraram no local onde eles estavam e começaram a falar rapidamente uma língua que Mel não conhecia. Um dos homens se abaixou e cortou as cordas que amarravam Melissa. Depois soltou Théo. Virou-se para eles e disse.

__ Fujam rápido, eles já devem estar perto daqui. Corram rápido. VÃO!!!

Eles saíram correndo. Mel não ficou sabendo quem eram aqueles homens se eram bons ou maus feitores. Théo ia atrás dela. Chegaram à rua e Théo ficou olhando de um lado para o outro com uma expressão confusa.

__ Mel eu não me lembro de onde nós viemos.

__ Théo eu também não, mas temos que sair daqui logo.

Théo olhou para Melissa e viu que ela estava com o salto nos pés. Ela não iria conseguir caminhar muito tempo com aqueles sapatos. Precisava encontrar uma avenida ou lugar com mais movimento.

__ Mel vamos por aqui. — Théo disse apontando para o lado direito da rua. A roupa que eles usavam destoava em meio ao lugar que estavam. O dia começava a raiar no horizonte. No final da rua por onde haviam passado encontraram uma Avenida e Théo parou em um comercio para pedir informação, ainda não estava aberto ao público, apenas empregados estavam lá dentro. Não demorou nada ele voltou já com informações.

__ Mel estamos longe da Cidade do México. Precisamos pegar um ônibus para a rodoviária e de lá outro para a Cidade do México para chegarmos ao hotel e pegar nossos documentos.

__ Théo será que não dava para irmos de táxi?

__ Acredito que sim, só repeti as informações que o rapaz me passou. Então vamos andando, ainda estamos muito perto do lugar do cativeiro e eles podem nos encontrar facilmente.

Saíram caminhando não muito rápido porque Mel não estava confortável. Depois de quase meia hora de caminhada virão um táxi e Théo fez sinal. Por sorte Juarez não pegou a carteira dele, então ele teria dinheiro para chegar até o hotel.

Duas horas depois eles chegaram ao hotel que estavam hospedados. O atende lhes entregou as chaves dos quartos. Mas quando chegaram ao corredor de acesso Mel começou a sentir algo estranho.

reencontrando o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora